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Em 1.459 dias como presidente, Bolsonaro deu 6.685 declarações falsas ou distorcidas

Esta base agrega todas as declarações de Bolsonaro feitas a partir do dia de sua posse como presidente. As checagens são feitas pela equipe do Aos Fatos semanalmente.

Atualizado em 30 de Dezembro, 2022


Número de afirmações sobre




As três afirmações mais repetidas

REPETIDA 249 VEZES

Em 2019: 15.dez, 23.dez, 24.dez, 26.dez. Em 2020: 10.jan, 06.fev, 20.fev, 03.mar, 09.mar, 16.mar, 20.mar, 22.abr, 28.abr, 05.mai, 22.mai, 28.mai, 26.jul, 30.jul, 02.ago, 13.ago, 07.out, 08.out, 11.out, 15.out, 22.out, 29.out, 09.nov, 25.nov, 29.nov, 08.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 11.jan, 12.jan, 15.jan, 18.jan, 08.fev, 11.fev, 20.fev, 04.mar, 07.abr, 27.abr, 05.mai, 08.mai, 11.mai, 13.mai, 10.jun, 15.jun, 18.jun, 21.jun, 24.jun, 25.jun, 07.jul, 12.jul, 13.jul, 18.jul, 19.jul, 21.jul, 22.jul, 26.jul, 27.jul, 29.jul, 31.jul, 02.ago, 04.ago, 05.ago, 06.ago, 17.ago, 19.ago, 23.ago, 24.ago, 25.ago, 28.ago, 30.ago, 31.ago, 09.set, 10.set, 15.set, 17.set, 21.set, 23.set, 24.set, 30.set, 09.out, 13.out, 14.out, 18.out, 20.out, 21.out, 24.out, 25.out, 27.out, 07.nov, 09.nov, 10.nov, 19.nov, 22.nov, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 27.dez, 30.dez, 31.dez. Em 2022: 06.jan, 12.jan, 20.jan, 31.jan, 02.fev, 07.fev, 09.fev, 10.fev, 11.fev, 12.fev, 16.fev, 18.fev, 21.fev, 23.fev, 24.fev, 25.fev, 28.fev, 04.mar, 07.mar, 16.mar, 21.mar, 22.mar, 23.mar, 27.mar, 04.abr, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 15.abr, 05.mai, 12.mai, 30.mai, 02.jun, 08.jun, 15.jun, 18.jun, 24.jun, 09.jul, 23.jul, 24.jul, 27.jul, 30.jul, 22.ago, 24.ago, 03.set, 06.set, 07.set, 11.set, 13.set, 14.set, 16.set, 17.set, 20.set, 24.set, 29.set, 04.out, 12.out, 14.out, 21.out, 23.out, 26.out, 27.out, 28.out.

“Qual a corrupção no meu governo? Não tem, tem acusações vagas, levianas.”

Integrantes e ex-integrantes do governo Bolsonaro são alvos de investigações e denúncias de corrupção e outros delitos ligados à administração pública. Em junho de 2022, a PF (Polícia Federal) prendeu preventivamente o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro por suposto envolvimento em um esquema de liberação de verbas na pasta. Ele é investigado por prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência e foi liberado por habeas corpus. Atuais e antigos integrantes do governo também são investigados pela PF ou pelo Ministério Público por suspeita de corrupção, como o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP); Ricardo Salles (PL), ex-titular do Meio Ambiente; o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL), que comandou o Turismo; e Fabio Wajngarten, que chefiou a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social). Além disso, relatório de junho deste ano da Americas Society/Council of the Americas afirma que as tentativas do presidente de controlar órgãos de investigação e os cortes orçamentários de agências independentes seriam sinais de recuo no combate à corrupção no Brasil.

REPETIDA 139 VEZES

Em 2020: 09.abr, 11.abr, 16.abr, 18.abr, 29.abr, 30.abr, 02.mai, 07.mai, 14.mai, 19.mai, 20.mai, 21.mai, 22.mai, 26.mai, 28.mai, 02.jun, 03.jun, 04.jun, 08.jun, 09.jun, 11.jun, 15.jun, 18.jun, 19.jun, 25.jun, 07.jul, 09.jul, 16.jul, 18.jul, 06.ago, 13.ago, 24.ago, 25.ago, 03.set, 16.set, 22.set, 24.set, 09.out, 19.out, 09.nov, 10.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 14.jan, 15.jan, 21.jan, 04.fev, 02.mar, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 21.jul, 22.jul, 28.jul, 29.jul, 02.ago, 04.ago, 05.set, 15.set, 27.set, 09.out, 14.out, 31.out, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 08.dez, 11.dez, 19.dez. Em 2022: 12.jan, 14.jan, 31.jan, 02.fev, 08.fev, 09.fev, 11.fev, 25.fev, 17.mar, 21.mar, 12.abr, 28.abr, 13.mai, 16.mai, 19.mai, 29.jun, 05.jul, 20.jul, 24.jul, 30.jul, 08.ago, 03.set.

“Eu fui desautorizado pelo Supremo Tribunal Federal [durante a pandemia de Covid-19].”

O STF (Supremo Tribunal Federal) não retirou do Executivo o poder de conduzir ações para controlar a pandemia da Covid-19 no Brasil, como afirma Bolsonaro. A corte entendeu, na verdade, que a União não poderia invadir as competências de municípios, de estados e do Distrito Federal. O presidente não poderia, por exemplo, derrubar medidas de isolamento social colocadas em práticas por prefeitos, mas a União não foi impedida de conduzir outras medidas de combate à Covid-19. “O plenário decidiu, no início da pandemia, em 2020, que União, estados, Distrito Federal e municípios têm competência concorrente na área da saúde pública para realizar ações de mitigação dos impactos do novo coronavírus. Esse entendimento foi reafirmado pelos ministros do STF em diversas ocasiões. Ou seja, conforme as decisões, é responsabilidade de todos os entes da federação adotarem medidas em benefício da população brasileira no que se refere à pandemia”, afirmou a corte em janeiro de 2021. Em entrevista ao Aos Fatos, Cecilia Mello, especialista em direito administrativo e ex-desembargadora do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), explicou que o STF não excluiu a responsabilidade ou a atuação da União no enfrentamento da Covid-19: “Não houve qualquer suspensão de vigência da lei quanto às competências do presidente e dos órgãos federais para o combate à crise, tampouco foram eles eximidos de seus deveres e atribuições.”

REPETIDA 115 VEZES

Em 2020: 10.set, 16.set, 22.set, 08.out, 11.out, 14.out, 19.out, 27.out, 11.nov, 16.nov, 17.nov, 27.nov, 15.dez, 24.dez. Em 2021: 14.jan, 15.jan, 27.jan, 28.jan, 03.fev, 04.fev, 05.fev, 08.fev, 11.fev, 12.fev, 19.fev, 20.fev, 22.fev, 23.fev, 26.fev, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 18.mar, 22.mar, 23.mar, 25.mar, 31.mar, 01.abr, 05.abr, 07.abr, 15.abr, 23.abr, 26.abr, 20.mai, 23.mai, 01.jun, 02.jun, 10.jun, 12.jun, 18.jun, 25.jun, 26.jun, 28.jun, 19.jul, 20.jul, 21.jul, 29.jul, 30.jul, 31.jul, 06.ago, 12.ago, 17.ago, 23.ago, 25.ago, 26.ago, 28.ago, 30.ago, 02.set, 10.set, 21.set, 29.set, 30.set, 07.out, 14.out, 21.out, 26.out, 27.out, 07.nov, 11.nov, 25.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 17.dez, 27.dez. Em 2022: 02.fev, 28.fev, 07.mar, 12.mar, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 16.abr, 28.abr, 05.mai, 12.mai, 13.mai, 17.mai, 01.jul, 24.jul, 02.ago, 05.ago, 03.set, 23.set.

“Eu sempre falei que você deve combater sim o vírus, mas também combater o desemprego em nosso país.”

De fato, Bolsonaro tem destacado desde o início da pandemia, em março de 2020, que haveria dois problemas para o Brasil, um de saúde pública e um econômico, e que os dois deveriam ser tratados simultaneamente. Em levantamento feito nas redes e nas falas do presidente, o Aos Fatos identificou o início de declarações do tipo no dia 15 de março de 2020, data de uma entrevista à CNN Brasil. O presidente, porém, nunca tratou as duas questões com o mesmo peso, já que, desde o início do surto de Covid-19 no Brasil, tem minimizado os efeitos da doença e criticado suas principais formas de prevenção. Em diversas entrevistas e declarações públicas, Bolsonaro relacionou a doença a uma “gripezinha” e chegou a dizer em discurso que o isolamento social seria “conversinha mole” e que as medidas de restrição de circulação seriam para “os fracos”. O presidente também ataca reiteradamente as vacinas, que afirma serem experimentais e não terem comprovação científica. Por todos esses motivos, sua declaração é falsa.

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08.ago.2022

“Um partido pequeno, sete segundos de televisão, sem fundo partidário.”

Ao ser questionado sobre como chegou ao cargo de presidente, Bolsonaro engana ao dizer que não teve recursos de fundo partidário para a campanha de 2018. Partido pelo qual o presidente concorreu na última eleição, o PSL recebeu R$ 9.203.060,51 de Fundo Especial de Financiamento de Campanha, de acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Cerca de R$ 480 mil desse montante foram utilizados para executar a estratégia de atuação do PSL nas redes sociais, o que beneficiou Bolsonaro indiretamente. Além disso, foram empregados na campanha presidencial de Bolsonaro, indiretamente, cerca de R$ 1 milhão do fundo partidário concedido ao PSL em 2018. Segundo reportagem do jornal O Globo, o então presidente da legenda, Gustavo Bebianno, contratou, por exemplo, a empresa J&J Marketing por R$ 500 mil para atuar como consultora na coordenação de campanha do então pré-candidato. Também é falso que o presidente não teve direito a tempo de televisão na campanha. Ainda que no primeiro turno tenha tido direito a apenas oito segundos de tempo de propaganda, no segundo, Bolsonaro teve os mesmos dez minutos de seu adversário, Fernando Haddad (PT), conforme determina a Lei Eleitoral. Com variações sobre as frases, o presidente repetiu essa alegação ao menos 12 vezes desde o início do seu mandato.

LEIA MAIS FONTE ORIGEM

REPETIDA 5 VEZES. Em 2019: 21.nov. Em 2021: 25.out, 09.nov, 25.nov. Em 2022: 08.ago.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

25.nov.2021

“Outro milagre é eu me eleger com um partido que tinha oito segundos de televisão e sem fundo partidário.”

Ao comentar sobre sua eleição à Presidência em 2018, Bolsonaro frequentemente alega não ter tido acesso a recursos como tempo de televisão e fundo partidário. Isso, no entanto, é FALSO. Em 2018, o PSL, partido pelo qual o presidente concorreu, recebeu R$ 9.203.060,51 de Fundo Especial de Financiamento de Campanha, de acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Cerca de R$ 480 mil desse montante foram utilizados para executar a estratégia de atuação do PSL nas redes sociais, o que beneficiou Bolsonaro indiretamente. Também é incorreto afirmar que o presidente não teve direito a tempo de televisão na campanha. Ainda que no primeiro turno tenha tido direito a apenas oito segundos de tempo de propaganda, no segundo, Bolsonaro teve os mesmos dez minutos de seu adversário, Fernando Haddad (PT).

FONTE ORIGEM

REPETIDA 5 VEZES. Em 2019: 21.nov. Em 2021: 25.out, 09.nov, 25.nov. Em 2022: 08.ago.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

09.nov.2021

“A gente não tinha nada. Não tinha televisão, não tinha fundo partidário, nada.”

Ao comentar sobre sua eleição à Presidência em 2018, Bolsonaro frequentemente alega não ter tido acesso a recursos como tempo de televisão e fundo partidário. Isso, no entanto, é FALSO. Em 2018, o PSL, partido pelo qual o presidente concorreu, recebeu R$ 9.203.060,51 de Fundo Especial de Financiamento de Campanha, de acordo com dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Cerca de R$ 480 mil desse montante foram utilizados para executar a estratégia de atuação do PSL nas redes sociais, o que beneficiou Bolsonaro indiretamente. Também é incorreto afirmar que o presidente não teve direito a tempo de televisão na campanha. Ainda que no primeiro turno tenha tido direito a apenas oito segundos de tempo de propaganda, no segundo, Bolsonaro teve os mesmos dez minutos de seu adversário, Fernando Haddad (PT).

FONTE ORIGEM

REPETIDA 5 VEZES. Em 2019: 21.nov. Em 2021: 25.out, 09.nov, 25.nov. Em 2022: 08.ago.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

08.nov.2021

“Arrecadamos R$ 4 milhões [nas eleições de 2018], não tinha fundo partidário. Gastei R$ 2,5 milhões.”

A declaração é IMPRECISA. Por mais que, de fato, as receitas de campanha de Bolsonaro em 2018 apresentem apenas recursos advindos de doações — foram arrecadados R$ 4,3 milhões e usados R$ 2,4 milhões —, foram empregados indiretamente cerca de R$ 1 milhão do fundo partidário concedido ao PSL em 2018. Segundo reportagem do jornal O Globo, o então presidente da legenda, Gustavo Bebianno, contratou, por exemplo, a empresa J&J Marketing por R$ 500 mil para atuar como consultora na coordenação de campanha do então pré-candidato. Já a AM4 Brasil foi contratada pelo PSL com dinheiro do fundo partidário por R$ 480 mil para executar a estratégia de atuação do partido nas redes sociais. Ao Globo, a assessoria de Bolsonaro disse que ele não teve conhecimento dos usos de recursos públicos na contratação dessas empresas.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 2 VEZES. Em 2021: 27.out, 08.nov.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

27.out.2021

“Uma eleição para presidente, como? Sem partido, praticamente, sem fundo eleitoral. Sem recursos.”

A declaração do presidente é FALSA. Filiado ao PSL, Bolsonaro foi o candidato à Presidência com um dos menores gastos de campanha, mas arrecadou quase o dobro de recursos que utilizou. Segundo o extrato final da prestação de contas, sua campanha gastou R$ 2.456.215,93 e arrecadou R$ 4.390.140,36. Também foram usados indiretamente cerca de R$ 1 milhão do fundo partidário concedido ao PSL em 2018 para o pagamento de empresas de marketing e estratégia digital.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 2 VEZES. Em 2021: 27.out, 08.nov.

Tema: Eleições. Origem: Discurso

25.out.2021

“Não tinha fundo partidário. Não tinha tempo de televisão [nas eleições de 2018].”

A declaração do presidente é IMPRECISA, porque ele omite que seu tempo de propaganda em rede nacional de rádio e TV foi pequeno apenas no primeiro turno; no segundo, teve os mesmos dez minutos do candidato adversário, Fernando Haddad (PT). Também é incorreta a afirmação de que Bolsonaro não usou o fundo partidário. Por mais que as receitas de sua campanha apresentem apenas recursos advindos de doações, foram usados indiretamente cerca de R$ 1 milhão do fundo partidário concedido ao PSL em 2018. Segundo reportagem do jornal O Globo, o então presidente da legenda, Gustavo Bebianno, contratou, por exemplo, a empresa J&J Marketing por R$ 500 mil para atuar como consultora na coordenação de campanha do então pré-candidato. Já a AM4 Brasil foi contratada pelo PSL com dinheiro do fundo partidário por R$ 480 mil para executar a estratégia de atuação do partido nas redes sociais.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 5 VEZES. Em 2019: 21.nov. Em 2021: 25.out, 09.nov, 25.nov. Em 2022: 08.ago.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

21.out.2021

“Não tinha partido, não tinha tempo de televisão, fundo partidário, não tinha grandes grupos para apoiar [nas eleições de 2018] (...)”

A declaração do presidente é FALSA. Filiado ao PSL, Bolsonaro foi o candidato à Presidência com um dos menores gastos de campanha, mas arrecadou quase o dobro de recursos que utilizou. Segundo o extrato final da prestação de contas, sua campanha gastou R$ 2.456.215,93 e arrecadou R$ 4.390.140,36. Também foram usados indiretamente cerca de R$ 1 milhão do fundo partidário concedido ao PSL em 2018 para o pagamento de empresas de marketing e estratégia digital. Por fim, Bolsonaro teve de fato pouco tempo de propaganda em rede nacional de rádio e TV no primeiro turno, já que a minutagem varia de acordo com a bancada eleita pelo partido para a Câmara em 2018 e o número de coligações formadas pela chapa. Na segunda etapa do pleito, no entanto, o candidato teve os mesmos dez minutos do adversário, Fernando Haddad (PT).

FONTE ORIGEM

Tema: Eleições. Origem: Discurso

09.nov.2020

“(...) Fundo partidário, eu não aceitei o fundo partidário naquele momento.”

A declaração é IMPRECISA. Por mais que, de fato, as receitas de campanha de Bolsonaro em 2018 apresentem apenas recursos advindos de doações, ele usou indiretamente cerca de R$ 1 milhão do fundo partidário concedido ao PSL em 2018. Segundo reportagem do jornal O Globo, o então presidente da legenda, Gustavo Bebianno, contratou, por exemplo, a empresa J&J Marketing por R$ 500 mil para atuar como consultora na coordenação de campanha do então pré-candidato. Já a AM4 Brasil foi contratada pelo PSL com dinheiro do fundo partidário por R$ 480 mil para executar a estratégia de atuação do partido nas redes sociais. Ao Globo, a assessoria de Bolsonaro disse que ele não teve conhecimento dos usos de recursos públicos na contratação dessas empresas.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 9 VEZES. Em 2019: 11.out, 03.nov, 14.nov. Em 2020: 02.jan, 21.mai, 22.mai, 09.jul, 14.ago, 09.nov.

Tema: Eleições. Origem: Live

14.ago.2020

“[Eu cheguei na presidência] sem fundo partidário, porque não aceitei.”

A declaração é IMPRECISA. Por mais que, de fato, as receitas de campanha de Bolsonaro em 2018 apresentem apenas recursos advindos de doações, ele usou indiretamente cerca de R$ 1 milhão do fundo partidário concedido ao PSL em 2018. Segundo reportagem do jornal O Globo, o então presidente da legenda, Gustavo Bebianno, contratou, por exemplo, a empresa J&J Marketing por R$ 500 mil para atuar como consultora na coordenação de campanha do então pré-candidato. Já a AM4 Brasil foi contratada pelo PSL com dinheiro do fundo partidário por R$ 480 mil para executar a estratégia de atuação do partido nas redes sociais. Ao Globo, a assessoria de Bolsonaro disse que ele não teve conhecimento dos usos de recursos públicos na contratação dessas empresas.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 9 VEZES. Em 2019: 11.out, 03.nov, 14.nov. Em 2020: 02.jan, 21.mai, 22.mai, 09.jul, 14.ago, 09.nov.

Tema: Eleições. Origem: Discurso

09.jul.2020

“Eu não peguei um centavo do fundo partidário.”

A declaração é IMPRECISA. Por mais que, de fato, as receitas de campanha de Bolsonaro em 2018 apresentem apenas recursos advindos de doações, ele usou indiretamente cerca de R$ 1 milhão do fundo partidário concedido ao PSL em 2018. Segundo reportagem do jornal O Globo, o então presidente da legenda, Gustavo Bebianno, contratou, por exemplo, a empresa J&J Marketing por R$ 500 mil para atuar como consultora na coordenação de campanha do então pré-candidato. Já a AM4 Brasil foi contratada pelo PSL com dinheiro do fundo partidário por R$ 480 mil para executar a estratégia de atuação do partido nas redes sociais. Ao Globo, a assessoria de Bolsonaro disse que ele não teve conhecimento dos usos de recursos públicos na contratação dessas empresas.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 9 VEZES. Em 2019: 11.out, 03.nov, 14.nov. Em 2020: 02.jan, 21.mai, 22.mai, 09.jul, 14.ago, 09.nov.

Tema: Eleições. Origem: Live

28.mai.2020

“Nunca tive nada de recursos para fazer campanha. Foi o povo que me botou aqui.”

A declaração de Bolsonaro é FALSA. De acordo com números declarados ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), foram gastos R$ 2,47 milhões nos dois turnos das eleições. Ao todo, o presidente declarou ter arrecadado R$ 4,39 milhões em doações de campanha. Além disso, por mais que as receitas de campanha de Bolsonaro em 2018 apresentem apenas recursos advindos de doações, ele usou indiretamente cerca de R$ 1 milhão do fundo partidário concedido ao PSL em 2018. Segundo reportagem do jornal O Globo, o então presidente da legenda, Gustavo Bebianno, contratou, por exemplo, a empresa J&J Marketing por R$ 500 mil para atuar como consultora na coordenação de campanha do então pré-candidato. Já a AM4 Brasil foi contratada pelo PSL com dinheiro do fundo partidário por R$ 480 mil para executar a estratégia de atuação do partido nas redes sociais.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 9 VEZES. Em 2019: 05.mai. Em 2020: 28.mai. Em 2021: 24.ago, 10.set, 20.out, 27.out. Em 2022: 18.jul.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

28.mai.2020

“Não gastei nada [na campanha].”

A declaração de Bolsonaro é FALSA. De acordo com números declarados ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), foram gastos R$ 2,47 milhões nos dois turnos das eleições. Ao todo, o presidente declarou ter arrecadado R$ 4,39 milhões em doações de campanha. Além disso, por mais que as receitas de campanha de Bolsonaro em 2018 apresentem apenas recursos advindos de doações, ele usou indiretamente cerca de R$ 1 milhão do fundo partidário concedido ao PSL em 2018. Segundo reportagem do jornal O Globo, o então presidente da legenda, Gustavo Bebianno, contratou, por exemplo, a empresa J&J Marketing por R$ 500 mil para atuar como consultora na coordenação de campanha do então pré-candidato. Já a AM4 Brasil foi contratada pelo PSL com dinheiro do fundo partidário por R$ 480 mil para executar a estratégia de atuação do partido nas redes sociais.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 9 VEZES. Em 2019: 05.mai. Em 2020: 28.mai. Em 2021: 24.ago, 10.set, 20.out, 27.out. Em 2022: 18.jul.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

22.mai.2020

“Tínhamos R$ 10 milhões para gastar de fundo partidário.”

Bolsonaro se referia ao dinheiro do fundo partidário, que, segundo ele, não foi usado por sua campanha. A verba do fundo é repassada às legendas para financiar as atividades partidárias em geral, incluindo a campanha eleitoral. A declaração sobre o valor destinado ao seu partido é FALSA. De janeiro a outubro de 2018, o PSL recebeu R$ 6,96 milhões do fundo, valor muito inferior ao mencionado por Bolsonaro.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 3 VEZES. Em 2019: 11.out. Em 2020: 21.mai, 22.mai.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

22.mai.2020

“Eu não aceitei [dinheiro do Fundo Partidário].”

A declaração é IMPRECISA. Por mais que, de fato, as receitas de campanha de Bolsonaro em 2018 apresentem apenas recursos advindos de doações, ele usou indiretamente cerca de R$ 1 milhão do fundo partidário concedido ao PSL em 2018. Segundo reportagem do jornal O Globo, o então presidente da legenda, Gustavo Bebianno, contratou, por exemplo, a empresa J&J Marketing por R$ 500 mil para atuar como consultora na coordenação de campanha do então pré-candidato. Já a AM4 Brasil foi contratada pelo PSL com dinheiro do fundo partidário por R$ 480 mil para executar a estratégia de atuação do partido nas redes sociais. Ao Globo, a assessoria de Bolsonaro disse que ele não teve conhecimento dos usos de recursos públicos na contratação dessas empresas.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 9 VEZES. Em 2019: 11.out, 03.nov, 14.nov. Em 2020: 02.jan, 21.mai, 22.mai, 09.jul, 14.ago, 09.nov.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

21.mai.2020

“O fundo partidário eu fiz questão de não usar.”

A declaração é IMPRECISA. Por mais que as receitas de campanha de Bolsonaro em 2018 apresentem apenas recursos advindos de doações, ele usou indiretamente cerca de R$ 1 milhão do fundo partidário concedido ao PSL em 2018. Segundo reportagem do jornal O Globo, o então presidente da legenda, Gustavo Bebianno, contratou, por exemplo, a empresa J&J Marketing por R$ 500 mil para atuar como consultora na coordenação de campanha do então pré-candidato. Já a AM4 Brasil foi contratada pelo PSL com dinheiro do fundo partidário por R$ 480 mil para executar a estratégia de atuação do partido nas redes sociais.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 9 VEZES. Em 2019: 11.out, 03.nov, 14.nov. Em 2020: 02.jan, 21.mai, 22.mai, 09.jul, 14.ago, 09.nov.

Tema: Eleições. Origem: Discurso

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