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Em 1.459 dias como presidente, Bolsonaro deu 6.685 declarações falsas ou distorcidas

Esta base agrega todas as declarações de Bolsonaro feitas a partir do dia de sua posse como presidente. As checagens são feitas pela equipe do Aos Fatos semanalmente.

Atualizado em 30 de Dezembro, 2022


Número de afirmações sobre




As três afirmações mais repetidas

REPETIDA 249 VEZES

Em 2019: 15.dez, 23.dez, 24.dez, 26.dez. Em 2020: 10.jan, 06.fev, 20.fev, 03.mar, 09.mar, 16.mar, 20.mar, 22.abr, 28.abr, 05.mai, 22.mai, 28.mai, 26.jul, 30.jul, 02.ago, 13.ago, 07.out, 08.out, 11.out, 15.out, 22.out, 29.out, 09.nov, 25.nov, 29.nov, 08.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 11.jan, 12.jan, 15.jan, 18.jan, 08.fev, 11.fev, 20.fev, 04.mar, 07.abr, 27.abr, 05.mai, 08.mai, 11.mai, 13.mai, 10.jun, 15.jun, 18.jun, 21.jun, 24.jun, 25.jun, 07.jul, 12.jul, 13.jul, 18.jul, 19.jul, 21.jul, 22.jul, 26.jul, 27.jul, 29.jul, 31.jul, 02.ago, 04.ago, 05.ago, 06.ago, 17.ago, 19.ago, 23.ago, 24.ago, 25.ago, 28.ago, 30.ago, 31.ago, 09.set, 10.set, 15.set, 17.set, 21.set, 23.set, 24.set, 30.set, 09.out, 13.out, 14.out, 18.out, 20.out, 21.out, 24.out, 25.out, 27.out, 07.nov, 09.nov, 10.nov, 19.nov, 22.nov, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 27.dez, 30.dez, 31.dez. Em 2022: 06.jan, 12.jan, 20.jan, 31.jan, 02.fev, 07.fev, 09.fev, 10.fev, 11.fev, 12.fev, 16.fev, 18.fev, 21.fev, 23.fev, 24.fev, 25.fev, 28.fev, 04.mar, 07.mar, 16.mar, 21.mar, 22.mar, 23.mar, 27.mar, 04.abr, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 15.abr, 05.mai, 12.mai, 30.mai, 02.jun, 08.jun, 15.jun, 18.jun, 24.jun, 09.jul, 23.jul, 24.jul, 27.jul, 30.jul, 22.ago, 24.ago, 03.set, 06.set, 07.set, 11.set, 13.set, 14.set, 16.set, 17.set, 20.set, 24.set, 29.set, 04.out, 12.out, 14.out, 21.out, 23.out, 26.out, 27.out, 28.out.

“Qual a corrupção no meu governo? Não tem, tem acusações vagas, levianas.”

Integrantes e ex-integrantes do governo Bolsonaro são alvos de investigações e denúncias de corrupção e outros delitos ligados à administração pública. Em junho de 2022, a PF (Polícia Federal) prendeu preventivamente o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro por suposto envolvimento em um esquema de liberação de verbas na pasta. Ele é investigado por prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência e foi liberado por habeas corpus. Atuais e antigos integrantes do governo também são investigados pela PF ou pelo Ministério Público por suspeita de corrupção, como o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP); Ricardo Salles (PL), ex-titular do Meio Ambiente; o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL), que comandou o Turismo; e Fabio Wajngarten, que chefiou a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social). Além disso, relatório de junho deste ano da Americas Society/Council of the Americas afirma que as tentativas do presidente de controlar órgãos de investigação e os cortes orçamentários de agências independentes seriam sinais de recuo no combate à corrupção no Brasil.

REPETIDA 139 VEZES

Em 2020: 09.abr, 11.abr, 16.abr, 18.abr, 29.abr, 30.abr, 02.mai, 07.mai, 14.mai, 19.mai, 20.mai, 21.mai, 22.mai, 26.mai, 28.mai, 02.jun, 03.jun, 04.jun, 08.jun, 09.jun, 11.jun, 15.jun, 18.jun, 19.jun, 25.jun, 07.jul, 09.jul, 16.jul, 18.jul, 06.ago, 13.ago, 24.ago, 25.ago, 03.set, 16.set, 22.set, 24.set, 09.out, 19.out, 09.nov, 10.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 14.jan, 15.jan, 21.jan, 04.fev, 02.mar, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 21.jul, 22.jul, 28.jul, 29.jul, 02.ago, 04.ago, 05.set, 15.set, 27.set, 09.out, 14.out, 31.out, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 08.dez, 11.dez, 19.dez. Em 2022: 12.jan, 14.jan, 31.jan, 02.fev, 08.fev, 09.fev, 11.fev, 25.fev, 17.mar, 21.mar, 12.abr, 28.abr, 13.mai, 16.mai, 19.mai, 29.jun, 05.jul, 20.jul, 24.jul, 30.jul, 08.ago, 03.set.

“Eu fui desautorizado pelo Supremo Tribunal Federal [durante a pandemia de Covid-19].”

O STF (Supremo Tribunal Federal) não retirou do Executivo o poder de conduzir ações para controlar a pandemia da Covid-19 no Brasil, como afirma Bolsonaro. A corte entendeu, na verdade, que a União não poderia invadir as competências de municípios, de estados e do Distrito Federal. O presidente não poderia, por exemplo, derrubar medidas de isolamento social colocadas em práticas por prefeitos, mas a União não foi impedida de conduzir outras medidas de combate à Covid-19. “O plenário decidiu, no início da pandemia, em 2020, que União, estados, Distrito Federal e municípios têm competência concorrente na área da saúde pública para realizar ações de mitigação dos impactos do novo coronavírus. Esse entendimento foi reafirmado pelos ministros do STF em diversas ocasiões. Ou seja, conforme as decisões, é responsabilidade de todos os entes da federação adotarem medidas em benefício da população brasileira no que se refere à pandemia”, afirmou a corte em janeiro de 2021. Em entrevista ao Aos Fatos, Cecilia Mello, especialista em direito administrativo e ex-desembargadora do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), explicou que o STF não excluiu a responsabilidade ou a atuação da União no enfrentamento da Covid-19: “Não houve qualquer suspensão de vigência da lei quanto às competências do presidente e dos órgãos federais para o combate à crise, tampouco foram eles eximidos de seus deveres e atribuições.”

REPETIDA 115 VEZES

Em 2020: 10.set, 16.set, 22.set, 08.out, 11.out, 14.out, 19.out, 27.out, 11.nov, 16.nov, 17.nov, 27.nov, 15.dez, 24.dez. Em 2021: 14.jan, 15.jan, 27.jan, 28.jan, 03.fev, 04.fev, 05.fev, 08.fev, 11.fev, 12.fev, 19.fev, 20.fev, 22.fev, 23.fev, 26.fev, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 18.mar, 22.mar, 23.mar, 25.mar, 31.mar, 01.abr, 05.abr, 07.abr, 15.abr, 23.abr, 26.abr, 20.mai, 23.mai, 01.jun, 02.jun, 10.jun, 12.jun, 18.jun, 25.jun, 26.jun, 28.jun, 19.jul, 20.jul, 21.jul, 29.jul, 30.jul, 31.jul, 06.ago, 12.ago, 17.ago, 23.ago, 25.ago, 26.ago, 28.ago, 30.ago, 02.set, 10.set, 21.set, 29.set, 30.set, 07.out, 14.out, 21.out, 26.out, 27.out, 07.nov, 11.nov, 25.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 17.dez, 27.dez. Em 2022: 02.fev, 28.fev, 07.mar, 12.mar, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 16.abr, 28.abr, 05.mai, 12.mai, 13.mai, 17.mai, 01.jul, 24.jul, 02.ago, 05.ago, 03.set, 23.set.

“Eu sempre falei que você deve combater sim o vírus, mas também combater o desemprego em nosso país.”

De fato, Bolsonaro tem destacado desde o início da pandemia, em março de 2020, que haveria dois problemas para o Brasil, um de saúde pública e um econômico, e que os dois deveriam ser tratados simultaneamente. Em levantamento feito nas redes e nas falas do presidente, o Aos Fatos identificou o início de declarações do tipo no dia 15 de março de 2020, data de uma entrevista à CNN Brasil. O presidente, porém, nunca tratou as duas questões com o mesmo peso, já que, desde o início do surto de Covid-19 no Brasil, tem minimizado os efeitos da doença e criticado suas principais formas de prevenção. Em diversas entrevistas e declarações públicas, Bolsonaro relacionou a doença a uma “gripezinha” e chegou a dizer em discurso que o isolamento social seria “conversinha mole” e que as medidas de restrição de circulação seriam para “os fracos”. O presidente também ataca reiteradamente as vacinas, que afirma serem experimentais e não terem comprovação científica. Por todos esses motivos, sua declaração é falsa.

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14.mai.2020

“Quando é na fase inicial ainda, em especial os mais idosos (...) Os mais idosos com a cloroquina, não é nada confirmado ainda, mas parece que tá dando certo.”

A declaração de Bolsonaro é INSUSTENTÁVEL, porque não há evidências científicas que comprovem que a hidroxicloroquina seja eficaz em qualquer etapa do tratamento de Covid-19. De acordo com artigo do Instituto Questão de Ciência, diversas linhas de pesquisa apontam que o uso da hidroxicloroquina, combinada ou não ao antibiótico azitromicina, não traz melhoras no quadro clínico de pacientes com Covid-19 e pode ser, inclusive, perigoso. Por mais que o medicamento tenha se mostrado eficaz em uma primeira etapa de estudos, conduzidos com células in vitro em laboratório, ele fracassou nas etapas seguintes. Pesquisa feita por diversos cientistas franceses, por exemplo, mostrou que, ao testar a hidroxicloroquina em células respiratórias humanas o efeito antiviral desaparece. Um trabalho realizado pela US Veteran Health Association concluiu que o medicamento associado ao antibiótico azitromicina não foi eficiente para conter a progressão da doença e a necessidade de ventilação e UTI, mas aumentou a taxa de mortalidade com relação ao grupo de controle.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 5 VEZES. Em 2020: 13.mai, 14.mai, 16.jul, 13.ago, 24.ago.

Tema: Coronavírus. Origem: Live

13.mai.2020

“Mas, como estamos em uma emergência, a cloroquina sempre foi usada desde 1955.”

De acordo com informações publicadas na página da Anvisa, a cloroquina existe há cerca de 80 anos — desde a década de 1940, portanto. Já a hidroxicloroquina, composto similar, é mais recente, e passou a ser usada em 1955.

FONTE ORIGEM

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

13.mai.2020

“Há quase um consenso na classe médica sobre esse assunto, a cloroquina.”

A declaração é FALSA, porque não há qualquer consenso na classe médica sobre o uso da cloroquina em pacientes com Covid-19. De acordo com artigo do Instituto Questão de Ciência, diversas linhas de pesquisa apontam que o uso da hidroxicloroquina, combinada ou não ao antibiótico azitromicina, não traz melhoras no quadro clínico de pacientes com Covid-19 e pode ser, inclusive, perigoso. Por mais que o medicamento tenha se mostrado eficaz em uma primeira etapa de estudos, conduzidos com células in vitro em laboratório, ele fracassou nas etapas seguintes. Pesquisa feita por diversos cientistas franceses, por exemplo, mostrou que, ao testar a hidroxicloroquina em células respiratórias humanas o efeito antiviral desaparece. Um trabalho realizado pela US Veteran Health Association concluiu que o medicamento associado ao antibiótico azitromicina não foi eficiente para conter a progressão da doença e a necessidade de ventilação e UTI, mas aumentou a taxa de mortalidade com relação ao grupo de controle.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 39 VEZES. Em 2020: 26.mar, 29.mar, 08.abr, 09.abr, 11.abr, 13.mai, 21.mai, 09.ago, 13.ago, 18.ago, 24.ago, 29.ago, 03.set, 16.set, 01.out, 08.out, 19.out, 29.out, 16.nov, 03.dez, 10.dez, 19.dez, 28.dez. Em 2021: 15.jan, 28.jan, 04.fev, 15.abr, 28.abr, 05.mai, 08.mai.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

13.mai.2020

“Geralmente quem está em estado grave e vai ser intubado, fica muito menos eficaz o tratamento [com a hidroxicloroquina].”

A declaração de Bolsonaro é INSUSTENTÁVEL, porque não há evidências científicas que comprovem que a hidroxicloroquina seja eficaz em qualquer etapa do tratamento de Covid-19. De acordo com artigo do Instituto Questão de Ciência, diversas linhas de pesquisa apontam que o uso da hidroxicloroquina, combinada ou não ao antibiótico azitromicina, não traz melhoras no quadro clínico de pacientes com Covid-19 e pode ser, inclusive, perigoso. Por mais que o medicamento tenha se mostrado eficaz em uma primeira etapa de estudos, conduzidos com células in vitro em laboratório, ele fracassou nas etapas seguintes. Pesquisa feita por diversos cientistas franceses, por exemplo, mostrou que, ao testar a hidroxicloroquina em células respiratórias humanas o efeito antiviral desaparece. Um trabalho realizado pela US Veteran Health Association concluiu que o medicamento associado ao antibiótico azitromicina não foi eficiente para conter a progressão da doença e a necessidade de ventilação e UTI, mas aumentou a taxa de mortalidade com relação ao grupo de controle.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 9 VEZES. Em 2020: 13.mai, 07.jul, 16.jul, 27.ago, 08.out. Em 2021: 07.jan, 12.jan.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

13.mai.2020

“Que pode dar certo, pode não dar certo [a cloroquina].”

De fato, a cloroquina e a hidroxicloroquina não são comprovadamente eficazes no tratamento contra a Covid-19. A declaração, no entanto, foi classificada como CONTRADITÓRIA, porque Bolsonaro afirmou em diversas ocasiões que as drogas seriam, sim, eficientes no combate à doença. Entre o fim de março e o começo de abril, o presidente se manifestou quase que diariamente a respeito do remédio. Em live no dia 26 de março, por exemplo, ele ressaltou os benefícios da droga e disse que ela não apresentava efeitos colaterais. “Aplica logo, pô”, afirmou na ocasião. Em postagem no Twitter no dia seguinte, Bolsonaro disse que "temos informações precisas que a Cloroquina tem sido usada pelo Brasil com uma grande taxa de sucesso". Já no dia 29 do mesmo mês, o presidente afirmou que a cloroquina "está dando certo em tudo que é lugar". Essa declaração motivou a remoção de um vídeo das contas do presidente no Twitter, no Facebook e no Instagram por conter informações que vão contra as recomendações das autoridades mundiais de saúde. A própria Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já esclareceu que “apesar de promissores, não existem estudos conclusivos que comprovem o uso desses medicamentos para o tratamento da Covid-19”.

LEIA MAIS FONTE ORIGEM

REPETIDA 30 VEZES. Em 2020: 07.mai, 13.mai, 21.mai, 22.mai, 02.jun, 09.jun, 07.jul, 09.jul, 15.jul, 06.ago, 24.ago, 03.set, 04.set, 28.out, 04.nov, 11.nov, 12.nov, 03.dez, 10.dez. Em 2021: 07.jan, 12.jan, 04.fev, 10.mar, 24.mar, 25.mar.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

13.mai.2020

“E agora, com a azitromicina, pode ser um alento para essa quantidade enorme de óbitos que estamos tendo no Brasil.”

A declaração foi considerada INSUSTENTÁVEL, porque o uso da hidroxicloroquina, associado ou não ao antibiótico azitromicina, não é comprovadamente eficaz no tratamento contra a Covid-19. De acordo com artigo do Instituto Questão de Ciência, diversas linhas de pesquisa apontam que o uso da hidroxicloroquina, combinada ou não ao antibiótico azitromicina, não traz melhoras no quadro clínico de pacientes com Covid-19 e pode ser, inclusive, perigoso. Por mais que o medicamento tenha se mostrado eficaz em uma primeira etapa de estudos, conduzidos com células in vitro (em laboratório), ele fracassou nas etapas seguintes. Pesquisa feita por diversos cientistas franceses, por exemplo, mostrou que, ao testar a hidroxicloroquina em células respiratórias humanas o efeito antiviral desaparece. Um trabalho realizado pela US Veteran Health Association concluiu que o medicamento associada ao antibiótico azitromicina não foi eficiente para conter a progressão da doença e a necessidade de ventilação e UTI, mas aumentou a taxa de mortalidade com relação ao grupo de controle.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 39 VEZES. Em 2020: 26.mar, 29.mar, 08.abr, 09.abr, 11.abr, 13.mai, 21.mai, 09.ago, 13.ago, 18.ago, 24.ago, 29.ago, 03.set, 16.set, 01.out, 08.out, 19.out, 29.out, 16.nov, 03.dez, 10.dez, 19.dez, 28.dez. Em 2021: 15.jan, 28.jan, 04.fev, 15.abr, 28.abr, 05.mai, 08.mai.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

13.mai.2020

“Se você procurar um médico qualquer, está sendo usada largamente no Brasil [a hidroxicloroquina], mas não na rede SUS.”

A declaração foi classificada como INSUSTENTÁVEL por não haver registros oficiais que comprovem a indicação em larga escala da cloroquina por médicos da rede privada para o tratamento de Covid-19. Inclusive, houve denúncias de médicos que se sentiram pressionados por operadoras de saúde para receitar o medicamento, caso da Hapvida. O protocolo para o uso de medicamentos com base em cloroquina para pacientes em estado grave foi publicado pelo Ministério da Saúde no fim de março.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 39 VEZES. Em 2020: 26.mar, 29.mar, 08.abr, 09.abr, 11.abr, 13.mai, 21.mai, 09.ago, 13.ago, 18.ago, 24.ago, 29.ago, 03.set, 16.set, 01.out, 08.out, 19.out, 29.out, 16.nov, 03.dez, 10.dez, 19.dez, 28.dez. Em 2021: 15.jan, 28.jan, 04.fev, 15.abr, 28.abr, 05.mai, 08.mai.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

13.mai.2020

“O entendimento de muitos médicos no Brasil e outras entidades de outros países é que a cloroquina pode e deve ser usada desde o início.”

A declaração foi considerada IMPRECISA, já que, mesmo que autorizem a administração da hidroxicloroquina para pacientes que estejam no início dos sintomas de Covid-19, órgãos médicos como o CFM (Conselho Federal de Medicina) ressaltam que não há evidências científicas de que a droga seja realmente eficaz no combate à doença. Em parecer publicado em abril, o órgão aprova o uso do medicamento e aponta que sua indicação não se traduz em infração ética por parte do médico. Ressalta, no entanto, que não há indícios de que seja realmente benéfica no combate à infecção. "Após analisar extensa literatura científica, a autarquia reforçou seu entendimento de que não há evidências sólidas de que essas drogas tenham efeito confirmado na prevenção e tratamento dessa doença. Porém, diante da excepcionalidade da situação e durante o período declarado da pandemia de Covid-19, o CFM entende ser possível a prescrição desses medicamentos em três situações específicas".

FONTE ORIGEM

REPETIDA 5 VEZES. Em 2020: 13.mai, 14.mai, 16.jul, 13.ago, 24.ago.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

12.mai.2020

“(...) o Conselho Federal de Medicina autorizou, falei com o ministro da Saúde, está autorizado o uso da hidroxicloroquina com azitromicina.”

Por mais que, de fato, o CFM (Conselho Federal de Medicina) tenha apresentado em parecer do dia 23 de abril a possibilidade de médicos prescreverem a hidroxicloroquina no tratamento de pacientes que tenham quadros leves de Covid-19 ou que estejam no início dos sintomas, é FALSO afirmar que o tratamento tenha sido liberado no país, como sugere o presidente Jair Bolsonaro, pois o documento não tem esse poder. O protocolo de tratamento para pacientes com a doença vigente permite que a droga, combinada ou não ao antibiótico azitromicina, seja aplicada apenas em pacientes com quadros graves da doença.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 2 VEZES. Em 2020: 23.abr, 12.mai.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

07.mai.2020

“De repente, descobriu-se efeito colateral.”

A declaração foi considerada FALSA, já que, diferentemente do que afirma o presidente Jair Bolsonaro, a hidroxicloroquina já tinha seus efeitos colaterais descritos antes de começar a ser testada como possível medicamento contra a Covid-19. Segundo a bula do medicamento, estão entre as reações comuns (que acometem entre 1% e 10% dos pacientes) e muito comuns (que atingem mais de 10%) dor abdominal, náusea, perda de apetite, mudanças de humor, dores de cabeça, visão borrada, diarreia e vômito e erupções cutâneas. Em entrevista ao Aos Fatos, a médica e professora de infectologia da UnB (Universidade de Brasília) Valéria Paes Lima destacou, ainda, que "a cloroquina tem efeitos colaterais como arritmia e problemas hepáticos".

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REPETIDA 12 VEZES. Em 2020: 26.mar, 07.mai, 16.nov, 02.dez. Em 2021: 12.jan, 15.jan, 04.fev, 22.abr.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

07.mai.2020

“Isso que foi usado por um chefe da equipe médica, inclusive por coincidência, nada contra, filiado ao PT.”

Bolsonaro faz referência a Marcus Vinicius Guimarães Lacerda, pesquisador responsável por um estudo conduzido em Manaus que verificou que doses altas de cloroquina são potencialmente fatais a pacientes com Covid-19. No entanto, Aos Fatos não encontrou o nome dele em busca nas bases de dados de filiação partidária do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A declaração, portanto, foi considerada FALSA.

FONTE ORIGEM

Tema: Coronavírus, Ideologia. Origem: Entrevista

07.mai.2020

“Ele falou no protocolo que foi usado em Manaus, usando três a quatro vezes uma dose maior que 200 mg, que é um protocolo chinês. Todos, 100% morreram,”

O presidente faz referência a um estudo conduzido em Manaus por 28 pesquisadores do grupo CloroCovid-19, formado por membros da Fiocruz, da Universidade Estadual do Amazonas, da Universidade Federal do Amazonas e da Universidade de São Paulo. Na pesquisa, pacientes com quadros graves da doença foram divididos em dois grupos. O primeiro recebeu 450 mg de cloroquina duas vezes no primeiro dia e uma vez nos quatro dias seguintes, o que está dentro das indicações do Ministério da Saúde. O segundo recebeu 600 mg duas vezes por dia, por dez dias, seguindo um protocolo chinês de tratamento e com base em pesquisas in vitro que sugeriam que o remédio tinha potencial antiviral maior em doses mais altas. Após 13 dias, 16 pessoas haviam morrido no grupo que recebeu a dose mais alta (39% dos participantes) e seis no grupo das doses mais baixas (15%), o que levou à interrupção do estudo. É FALSO, portanto, dizer que 100% dos pacientes morreram, como afirmou o presidente.

FONTE ORIGEM

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

07.mai.2020

“Nós não sabemos hoje em dia se vai dar certo [a cloroquina].”

De fato, a cloroquina e a hidroxicloroquina não são comprovadamente eficazes no tratamento contra a Covid-19. A declaração, no entanto, foi classificada como CONTRADITÓRIA, porque Bolsonaro afirmou em diversas ocasiões que as drogas seriam, sim, eficientes no combate à doença. Entre o fim de março e o começo de abril, o presidente se manifestou quase que diariamente a respeito do remédio. Em live no dia 26 de março, por exemplo, ele ressaltou os benefícios da droga e disse que ela não apresentava efeitos colaterais. “Aplica logo, pô”, afirmou na ocasião. Em postagem no Twitter no dia seguinte, Bolsonaro disse que "temos informações precisas que a Cloroquina tem sido usada pelo Brasil com uma grande taxa de sucesso". Já no dia 29 do mesmo mês, o presidente afirmou que a cloroquina "está dando certo em tudo que é lugar". Essa declaração motivou a remoção de um vídeo das contas do presidente no Twitter, no Facebook e no Instagram por conter informações que vão contra as recomendações das autoridades mundiais de saúde. A própria Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) já esclareceu que “apesar de promissores, não existem estudos conclusivos que comprovem o uso desses medicamentos para o tratamento da Covid-19”.

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REPETIDA 30 VEZES. Em 2020: 07.mai, 13.mai, 21.mai, 22.mai, 02.jun, 09.jun, 07.jul, 09.jul, 15.jul, 06.ago, 24.ago, 03.set, 04.set, 28.out, 04.nov, 11.nov, 12.nov, 03.dez, 10.dez. Em 2021: 07.jan, 12.jan, 04.fev, 10.mar, 24.mar, 25.mar.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

07.mai.2020

“Não tem efeito colateral [a cloroquina].”

A declaração é FALSA, porque, diferentemente do que afirma o presidente, a hidroxicloroquina causa, sim, efeitos colaterais, mesmo quando prescrita por um médico. Segundo a bula do medicamento, estão entre as reações comuns (que acometem entre 1% e 10% dos pacientes) e muito comuns (que atingem mais de 10%) dor abdominal, náusea, perda de apetite, mudanças de humor, dores de cabeça, visão borrada, diarreia e vômito e erupções cutâneas. Em entrevista ao Aos Fatos, a médica e professora de infectologia da UnB (Universidade de Brasília) Valéria Paes Lima destacou, ainda, que "a cloroquina tem efeitos colaterais como arritmia e problemas hepáticos".

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REPETIDA 12 VEZES. Em 2020: 26.mar, 07.mai, 16.nov, 02.dez. Em 2021: 12.jan, 15.jan, 04.fev, 22.abr.

Tema: Coronavírus. Origem: Entrevista

23.abr.2020

“O Conselho Federal de Medicina autorizou a utilização de cloroquina e hidroxicloroquina em pacientes com sintomas leves a partir da confirmação do diagnóstico de Covid-19.”

A declaração de Bolsonaro é IMPRECISA. Ainda que o CFM (Conselho Federal de Medicina) tenha, de fato, estabelecido critérios para a prescrição de cloroquina ou hidroxicloroquina em pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 e autorizado o uso do tratamento em casos leves da doença, há uma série de ressalvas no parecer publicado pelo conselho no dia 23 de abril. No texto, é explicado que não há evidências científicas sólidas que justifiquem o uso da droga no tratamento e na prevenção da doença, mas, "diante da excepcionalidade da situação e durante o período declarado da pandemia de Covid-19, o CFM entende ser possível a prescrição desses medicamentos em três situações específicas": no caso de pacientes com sintomas leves, no caso pacientes com sintomas graves, mas sem necessidade de cuidado intensivo, e no caso de pacientes críticos. O parecer ressalta, no entanto, que é “difícil imaginar que em pacientes com lesão pulmonar grave estabelecida e, na maioria das vezes, com resposta inflamatória sistêmica e outras insuficiências orgânicas, a hidroxicloroquina ou a cloroquina possam ter um efeito clinicamente importante”. Ao administrar o remédio, o médico responsável deve explicar ao paciente que não existe nenhum trabalho científico relevante que comprove a eficácia dos medicamentos e explicar os efeitos colaterais possíveis. Ao fim do texto, o conselho afirma mais uma vez que “não existem evidências robustas de alta qualidade que possibilitem a indicação de uma terapia farmacológica específica para a Covid-19”.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 2 VEZES. Em 2020: 23.abr, 12.mai.

Tema: Coronavírus. Origem: Twitter

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