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Em 1.459 dias como presidente, Bolsonaro deu 6.685 declarações falsas ou distorcidas

Esta base agrega todas as declarações de Bolsonaro feitas a partir do dia de sua posse como presidente. As checagens são feitas pela equipe do Aos Fatos semanalmente.

Atualizado em 30 de Dezembro, 2022


Número de afirmações sobre




As três afirmações mais repetidas

REPETIDA 249 VEZES

Em 2019: 15.dez, 23.dez, 24.dez, 26.dez. Em 2020: 10.jan, 06.fev, 20.fev, 03.mar, 09.mar, 16.mar, 20.mar, 22.abr, 28.abr, 05.mai, 22.mai, 28.mai, 26.jul, 30.jul, 02.ago, 13.ago, 07.out, 08.out, 11.out, 15.out, 22.out, 29.out, 09.nov, 25.nov, 29.nov, 08.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 11.jan, 12.jan, 15.jan, 18.jan, 08.fev, 11.fev, 20.fev, 04.mar, 07.abr, 27.abr, 05.mai, 08.mai, 11.mai, 13.mai, 10.jun, 15.jun, 18.jun, 21.jun, 24.jun, 25.jun, 07.jul, 12.jul, 13.jul, 18.jul, 19.jul, 21.jul, 22.jul, 26.jul, 27.jul, 29.jul, 31.jul, 02.ago, 04.ago, 05.ago, 06.ago, 17.ago, 19.ago, 23.ago, 24.ago, 25.ago, 28.ago, 30.ago, 31.ago, 09.set, 10.set, 15.set, 17.set, 21.set, 23.set, 24.set, 30.set, 09.out, 13.out, 14.out, 18.out, 20.out, 21.out, 24.out, 25.out, 27.out, 07.nov, 09.nov, 10.nov, 19.nov, 22.nov, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 27.dez, 30.dez, 31.dez. Em 2022: 06.jan, 12.jan, 20.jan, 31.jan, 02.fev, 07.fev, 09.fev, 10.fev, 11.fev, 12.fev, 16.fev, 18.fev, 21.fev, 23.fev, 24.fev, 25.fev, 28.fev, 04.mar, 07.mar, 16.mar, 21.mar, 22.mar, 23.mar, 27.mar, 04.abr, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 15.abr, 05.mai, 12.mai, 30.mai, 02.jun, 08.jun, 15.jun, 18.jun, 24.jun, 09.jul, 23.jul, 24.jul, 27.jul, 30.jul, 22.ago, 24.ago, 03.set, 06.set, 07.set, 11.set, 13.set, 14.set, 16.set, 17.set, 20.set, 24.set, 29.set, 04.out, 12.out, 14.out, 21.out, 23.out, 26.out, 27.out, 28.out.

“Qual a corrupção no meu governo? Não tem, tem acusações vagas, levianas.”

Integrantes e ex-integrantes do governo Bolsonaro são alvos de investigações e denúncias de corrupção e outros delitos ligados à administração pública. Em junho de 2022, a PF (Polícia Federal) prendeu preventivamente o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro por suposto envolvimento em um esquema de liberação de verbas na pasta. Ele é investigado por prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência e foi liberado por habeas corpus. Atuais e antigos integrantes do governo também são investigados pela PF ou pelo Ministério Público por suspeita de corrupção, como o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP); Ricardo Salles (PL), ex-titular do Meio Ambiente; o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL), que comandou o Turismo; e Fabio Wajngarten, que chefiou a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social). Além disso, relatório de junho deste ano da Americas Society/Council of the Americas afirma que as tentativas do presidente de controlar órgãos de investigação e os cortes orçamentários de agências independentes seriam sinais de recuo no combate à corrupção no Brasil.

REPETIDA 139 VEZES

Em 2020: 09.abr, 11.abr, 16.abr, 18.abr, 29.abr, 30.abr, 02.mai, 07.mai, 14.mai, 19.mai, 20.mai, 21.mai, 22.mai, 26.mai, 28.mai, 02.jun, 03.jun, 04.jun, 08.jun, 09.jun, 11.jun, 15.jun, 18.jun, 19.jun, 25.jun, 07.jul, 09.jul, 16.jul, 18.jul, 06.ago, 13.ago, 24.ago, 25.ago, 03.set, 16.set, 22.set, 24.set, 09.out, 19.out, 09.nov, 10.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 14.jan, 15.jan, 21.jan, 04.fev, 02.mar, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 21.jul, 22.jul, 28.jul, 29.jul, 02.ago, 04.ago, 05.set, 15.set, 27.set, 09.out, 14.out, 31.out, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 08.dez, 11.dez, 19.dez. Em 2022: 12.jan, 14.jan, 31.jan, 02.fev, 08.fev, 09.fev, 11.fev, 25.fev, 17.mar, 21.mar, 12.abr, 28.abr, 13.mai, 16.mai, 19.mai, 29.jun, 05.jul, 20.jul, 24.jul, 30.jul, 08.ago, 03.set.

“Eu fui desautorizado pelo Supremo Tribunal Federal [durante a pandemia de Covid-19].”

O STF (Supremo Tribunal Federal) não retirou do Executivo o poder de conduzir ações para controlar a pandemia da Covid-19 no Brasil, como afirma Bolsonaro. A corte entendeu, na verdade, que a União não poderia invadir as competências de municípios, de estados e do Distrito Federal. O presidente não poderia, por exemplo, derrubar medidas de isolamento social colocadas em práticas por prefeitos, mas a União não foi impedida de conduzir outras medidas de combate à Covid-19. “O plenário decidiu, no início da pandemia, em 2020, que União, estados, Distrito Federal e municípios têm competência concorrente na área da saúde pública para realizar ações de mitigação dos impactos do novo coronavírus. Esse entendimento foi reafirmado pelos ministros do STF em diversas ocasiões. Ou seja, conforme as decisões, é responsabilidade de todos os entes da federação adotarem medidas em benefício da população brasileira no que se refere à pandemia”, afirmou a corte em janeiro de 2021. Em entrevista ao Aos Fatos, Cecilia Mello, especialista em direito administrativo e ex-desembargadora do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), explicou que o STF não excluiu a responsabilidade ou a atuação da União no enfrentamento da Covid-19: “Não houve qualquer suspensão de vigência da lei quanto às competências do presidente e dos órgãos federais para o combate à crise, tampouco foram eles eximidos de seus deveres e atribuições.”

REPETIDA 115 VEZES

Em 2020: 10.set, 16.set, 22.set, 08.out, 11.out, 14.out, 19.out, 27.out, 11.nov, 16.nov, 17.nov, 27.nov, 15.dez, 24.dez. Em 2021: 14.jan, 15.jan, 27.jan, 28.jan, 03.fev, 04.fev, 05.fev, 08.fev, 11.fev, 12.fev, 19.fev, 20.fev, 22.fev, 23.fev, 26.fev, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 18.mar, 22.mar, 23.mar, 25.mar, 31.mar, 01.abr, 05.abr, 07.abr, 15.abr, 23.abr, 26.abr, 20.mai, 23.mai, 01.jun, 02.jun, 10.jun, 12.jun, 18.jun, 25.jun, 26.jun, 28.jun, 19.jul, 20.jul, 21.jul, 29.jul, 30.jul, 31.jul, 06.ago, 12.ago, 17.ago, 23.ago, 25.ago, 26.ago, 28.ago, 30.ago, 02.set, 10.set, 21.set, 29.set, 30.set, 07.out, 14.out, 21.out, 26.out, 27.out, 07.nov, 11.nov, 25.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 17.dez, 27.dez. Em 2022: 02.fev, 28.fev, 07.mar, 12.mar, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 16.abr, 28.abr, 05.mai, 12.mai, 13.mai, 17.mai, 01.jul, 24.jul, 02.ago, 05.ago, 03.set, 23.set.

“Eu sempre falei que você deve combater sim o vírus, mas também combater o desemprego em nosso país.”

De fato, Bolsonaro tem destacado desde o início da pandemia, em março de 2020, que haveria dois problemas para o Brasil, um de saúde pública e um econômico, e que os dois deveriam ser tratados simultaneamente. Em levantamento feito nas redes e nas falas do presidente, o Aos Fatos identificou o início de declarações do tipo no dia 15 de março de 2020, data de uma entrevista à CNN Brasil. O presidente, porém, nunca tratou as duas questões com o mesmo peso, já que, desde o início do surto de Covid-19 no Brasil, tem minimizado os efeitos da doença e criticado suas principais formas de prevenção. Em diversas entrevistas e declarações públicas, Bolsonaro relacionou a doença a uma “gripezinha” e chegou a dizer em discurso que o isolamento social seria “conversinha mole” e que as medidas de restrição de circulação seriam para “os fracos”. O presidente também ataca reiteradamente as vacinas, que afirma serem experimentais e não terem comprovação científica. Por todos esses motivos, sua declaração é falsa.

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21.mai.2020

“O fundo partidário eu fiz questão de não usar.”

A declaração é IMPRECISA. Por mais que as receitas de campanha de Bolsonaro em 2018 apresentem apenas recursos advindos de doações, ele usou indiretamente cerca de R$ 1 milhão do fundo partidário concedido ao PSL em 2018. Segundo reportagem do jornal O Globo, o então presidente da legenda, Gustavo Bebianno, contratou, por exemplo, a empresa J&J Marketing por R$ 500 mil para atuar como consultora na coordenação de campanha do então pré-candidato. Já a AM4 Brasil foi contratada pelo PSL com dinheiro do fundo partidário por R$ 480 mil para executar a estratégia de atuação do partido nas redes sociais.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 9 VEZES. Em 2019: 11.out, 03.nov, 14.nov. Em 2020: 02.jan, 21.mai, 22.mai, 09.jul, 14.ago, 09.nov.

Tema: Eleições. Origem: Discurso

21.mai.2020

“Era R$ 10 milhões [o fundo partidário disponível a candidatos do PSL em 2018].”

Bolsonaro se referia ao dinheiro do fundo partidário, que, segundo ele, não foi usado por sua campanha. A verba do fundo é repassada às legendas para financiar as atividades partidárias em geral, incluindo a campanha eleitoral. A declaração sobre o valor destinado ao seu partido é FALSA. De janeiro a outubro de 2018, o PSL recebeu R$ 6,96 milhões do fundo, valor muito inferior ao mencionado por Bolsonaro.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 3 VEZES. Em 2019: 11.out. Em 2020: 21.mai, 22.mai.

Tema: Eleições. Origem: Discurso

22.abr.2020

“Eu tô me lixando com a reeleição.”

A declaração foi proferida durante reunião ministerial do dia 22 de abril, cujo registro foi divulgado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) no dia 22 de maio. Ela é CONTRADITÓRIA, porque, apesar de ter dito que não se importa com a reeleição, o presidente Jair Bolsonaro já demonstrou mais de uma vez que tem, sim, interesse em se candidatar novamente em 2022, último ano de seu mandato atual. Em julho de 2019, disse que iria entregar um país "muito melhor a quem nos suceder em 2026". Pouco depois, em agosto, afirmou que entregaria um “Brasil melhor” em “2022 ou 2026”. Já em fevereiro deste ano, ele deu a entender que tentaria a reeleição “se tivermos clima para isso” e, em outra ocasião, disse que “a reeleição é algo natural, se você trabalhar, ela vem”. Neste mês — ou seja, depois da reunião com os ministros — Bolsonaro foi mais enfático e disse que irá “sair em 1º de janeiro de 2027”. Quando ainda era candidato, em 2018, Bolsonaro disse que era a favor de uma reforma política que acabasse com a possibilidade de reeleição.

LEIA MAIS FONTE ORIGEM

REPETIDA 6 VEZES. Em 2020: 22.abr, 01.jun, 15.jun, 07.nov. Em 2021: 11.jun, 17.jun.

Tema: Eleições. Origem: Outros

03.mar.2020

“[Pará] foi o único estado, fora os nove estados da região Nordeste onde eu não ganhei [a eleição]. ”

A informação de que, fora os estados nordestinos, Bolsonaro foi derrotado nas eleições de 2018 apenas no Pará é FALSA. Segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ele também perdeu para o petista Fernando Haddad no Tocantins. No segundo turno, Bolsonaro teve 48,98% dos votos no estado contra 51,02% obtidos por Haddad.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 2 VEZES. Em 2020: 02.jan, 03.mar.

Tema: Eleições. Origem: Discurso

11.fev.2020

“Patrícia Mello foi a jornalista da Folha de SP que entre o 1º e 2º turno da eleição 2018 fez matéria acusando Jair Bolsonaro de contratar empresa que fazia disparos em massa de whatsapp.”

A informação é FALSA, porque as reportagens da jornalista Patrícia Campos Mello, da Folha de S.Paulo, sobre o disparo em massa de mensagens no WhatsApp nas eleições de 2018 não acusam Bolsonaro de contratar empresas para esta prática. Na verdade, os artigos da repórter relatam quem empresários apoiadores de Bolsonaro teriam contratado pacotes de disseminação de mensagens contra o PT por meio do aplicativo. Em nenhum momento as reportagens afirmam que o então candidato à Presidência tinha conhecimento disso ou qualquer relação com tais empresários.

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Tema: Eleições, Imprensa. Origem: Youtube

27.jan.2020

“[Nós ganhamos] fazendo uma campanha (...) sem televisão.”

A declaração do presidente é FALSA. No primeiro turno das eleições presidenciais, Bolsonaro teve direito a oito segundos do tempo de propaganda em cadeia nacional de rádio e na TV; no segundo turno, teve dez minutos. Pela legislação eleitoral, todos os candidatos têm direito a tempo para propaganda no horário eleitoral, mas dois fatores aumentam esse tempo: o tamanho da bancada eleita para a Câmara dos Deputados na eleição anterior e a coligação com outros partidos. No primeiro turno Bolsonaro teve direito a um tempo reduzido porque o seu partido (PSL) tinha apenas um deputado federal eleito em 2014 e fez coligação somente com uma legenda. No segundo turno, no entanto, o tempo de propaganda em rádio e TV é dividido igualmente entre os candidatos. Assim, tanto Bolsonaro como o petista Fernando Haddad tiveram dez minutos de propaganda eleitoral.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 8 VEZES. Em 2019: 22.jan. Em 2020: 27.jan, 09.nov. Em 2021: 28.ago, 10.set, 27.set, 14.out. Em 2022: 20.out.

Tema: Eleições. Origem: Discurso

16.jan.2020

“Datafolha: eu perderia para todo mundo no segundo turno.”

Pesquisa divulgada pelo Datafolha em 28 de setembro de 2018 de fato mostrava que o então deputado Jair Bolsonaro perderia em todos os cenários de segundo turno nas eleições presidenciais. No entanto, a declaração foi classificada como IMPRECISA, porque a pesquisa eleitoral registra as intenções do eleitor em um determinado momento, e o Datafolha fez outros levantamentos nas semanas seguintes que indicavam a vitória de Bolsonaro nas eleições. O instituto mostrou que as intenções de voto nele cresciam e que ele seria o provável primeiro colocado no primeiro turno e, depois, o candidato vencedor das eleições. Em pesquisa publicada na véspera do primeiro turno, o instituto disse que Bolsonaro tinha 40% das intenções de votos válidos, contra 25% de Haddad. O resultado nas urnas foi próximo a esse: Bolsonaro teve 46% dos votos, contra 29% de Haddad. Já na véspera do segundo turno, o Datafolha publicou que Bolsonaro ganharia a eleição com 55% dos votos válidos, contra 45% de Haddad, o que de fato aconteceu.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 16 VEZES. Em 2019: 02.set, 11.out, 09.dez, 10.dez. Em 2020: 16.jan. Em 2021: 30.jan, 10.jun, 25.jun, 12.jul, 17.ago, 23.set, 25.nov. Em 2022: 31.jan, 15.jun, 13.ago.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

15.jan.2020

“A gente vai brevemente criar um novo partido, que não vai ter fundão nem esse ano nem em 2022.”

Mais uma vez, Bolsonaro dá uma informação FALSA sobre a distribuição do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, conhecido como Fundo Eleitoral ou Fundão. Atualmente, 98% dos recursos do fundo são distribuídos entre as legendas de forma proporcional ao número de deputados e senadores de cada uma eleitos na última eleição. Isso faz com que partidos novos não tenham direito a uma parcela maior da verba. No entanto, 2% dos recursos são divididos igualmente entre os partidos com estatutos registrados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Caso Bolsonaro consiga registrar o Aliança pelo Brasil a tempo de disputar as eleições de 2020, sua sigla terá direito a esse pequeno montante do Fundo Eleitoral.

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REPETIDA 7 VEZES. Em 2019: 11.dez. Em 2020: 02.jan, 03.jan, 04.jan, 09.jan, 15.jan.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

09.jan.2020

“O site UOL/Folha [...] falou que eu usei o fundão em 2014. Ou, UOL, Folha, o fundão é de 2017. Para de mentir!”

A declaração é FALSA, porque o UOL não afirma em nenhum momento da reportagem citada por Bolsonaro que o presidente usou recursos do fundo eleitoral em 2014. Segundo o texto, "Na eleição de 2014, não existia o fundo eleitoral, criado em 2017. Assim, as declarações do PP [à campanha de Bolsonaro] constam como doação do 'fundo partidário'". Ou seja, a reportagem explica que, apesar de o Fundo Especial de Financiamento de Campanha ter sido criado só em 2017, em 2014 havia outras maneiras de os candidatos usarem verbas públicas em suas campanhas.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 3 VEZES. Em 2020: 04.jan, 06.jan, 09.jan.

Tema: Eleições, Imprensa. Origem: Live

09.jan.2020

“Deixo bem claro, mesmo sendo sancionado o fundão, em 2022, o partido novo, o Aliança pelo Brasil não vai ter fundo partidário.”

Bolsonaro volta a dar uma informação falsa sobre a distribuição do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, conhecido como Fundo Eleitoral. Atualmente, 98% dos recursos do fundo são distribuídos entre as legendas de forma proporcional ao número de deputados e senadores de cada uma eleitos na última eleição. Isso faz com que partidos novos não tenham direito a uma parcela maior da verba. No entanto, 2% dos recursos são divididos igualmente entre os partidos com estatutos registrados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Caso Bolsonaro consiga registrar o Aliança pelo Brasil a tempo de disputar as eleições de 2020, sua sigla terá direito a esse pequeno montante do Fundo Eleitoral, portanto, a declaração do presidente é FALSA.

LEIA MAIS FONTE ORIGEM

REPETIDA 7 VEZES. Em 2019: 11.dez. Em 2020: 02.jan, 03.jan, 04.jan, 09.jan, 15.jan.

Tema: Eleições. Origem: Live

09.jan.2020

“Nos elegemos Presidente da República sem fundo nenhum.”

A declaração é IMPRECISA. Por mais que as receitas de campanha de Bolsonaro à Presidência apresentem apenas recursos advindos de doações, foram usados indiretamente cerca de R$ 1 milhão do fundo partidário concedido ao PSL em 2018. Segundo reportagem do jornal O Globo, o então presidente da legenda, Gustavo Bebianno, contratou, por exemplo, a empresa J&J Marketing por R$ 500 mil para atuar como consultora na coordenação de campanha do então pré-candidato. Já a AM4 Brasil foi contratada pelo PSL com dinheiro do fundo partidário por R$ 480 mil para executar a estratégia de atuação do partido nas redes sociais. Ao Globo, a assessoria de Bolsonaro disse que ele não teve conhecimento dos usos de recursos públicos na contratação dessas empresas.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 2 VEZES. Em 2019: 29.ago. Em 2020: 09.jan.

Tema: Eleições. Origem: Live

06.jan.2020

“O que o UOL fez nesse fim de semana. O UOL disse: 'Bolsonaro falou em não votar em candidatos que não usaram o fundão, mas ele usou em 2014'. O fundão é de 2017. É de uma imbecilidade!”

A declaração é FALSA, porque o UOL não afirma em nenhum momento da reportagem citada por Bolsonaro que o presidente usou recursos do fundo eleitoral em 2014. Segundo o texto, "Na eleição de 2014, não existia o fundo eleitoral, criado em 2017. Assim, as declarações do PP [à campanha de Bolsonaro] constam como doação do 'fundo partidário'". Ou seja, a reportagem explica que, apesar de o Fundo Especial de Financiamento de Campanha ter sido criado só em 2017, em 2014 havia outras maneiras de os candidatos usarem verbas públicas em suas campanhas.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 3 VEZES. Em 2020: 04.jan, 06.jan, 09.jan.

Tema: Eleições, Imprensa. Origem: Entrevista

04.jan.2020

“A Lei do "FUNDÃO" é de 2017. UOL, como sempre, está MENTINDO.”

Com o título “Bolsonaro critica fundão, mas usou R$ 200 mil de verba pública em 2014”, a reportagem do UOL citada pelo presidente afirma que, apesar de hoje defender que o eleitor não vote em político que usa dinheiro do chamado fundo eleitoral, ele não teria sido eleito em 2014 se não tivesse contado com verba pública. Segundo Bolsonaro, o UOL mentiu, porque o fundo eleitoral (Fundo Especial de Financiamento de Campanha), dinheiro público destinado a campanhas eleitorais, foi criado apenas em 2017. No entanto, reportagem afirma que a verba pública usada pela campanha do então deputado foi advinda do fundo partidário, que existe desde 1995, não do fundo eleitoral: “Na eleição de 2014, não existia o fundo eleitoral, criado em 2017. Assim, as declarações do PP [à campanha de Bolsonaro] constam como doação do 'fundo partidário'". Portanto, a declaração do presidente foi classificada como FALSA, porque a reportagem não afirma que ele teria usado dinheiro especificamente do fundo eleitoral.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 3 VEZES. Em 2020: 04.jan, 06.jan, 09.jan.

Tema: Eleições, Imprensa. Origem: Twitter

04.jan.2020

“(...) [O Aliança pelo Brasil] não vai ter fundo partidário.”

É FALSA a informação que o Aliança pelo Brasil não terá direito ao fundo partidário caso seja registrado como partido a tempo de concorrer às eleições municipais de 2020. Assim como o Fundo Eleitoral, conhecido como "Fundão", o Fundo Partidário também é distribuído majoritariamente para partidos que têm representantes no Congresso, mas também repassa uma pequena parcela a todas as legendas. Segundo o artigo 41-A da Lei dos Partidos Políticos (lei nº 9.096/1995), 5% do total do fundo "será destacado para entrega, em partes iguais, a todos os partidos que tenham seus estatutos registrados no Tribunal Superior Eleitoral".

LEIA MAIS FONTE ORIGEM

REPETIDA 7 VEZES. Em 2019: 11.dez. Em 2020: 02.jan, 03.jan, 04.jan, 09.jan, 15.jan.

Tema: Eleições. Origem: Live

04.jan.2020

“Mesmo que seja sancionado por mim esse Fundão para 2022, o meu futuro partido vai ter zero.”

Bolsonaro volta a dar uma informação falsa sobre a distribuição do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, conhecido como Fundo Eleitoral. Atualmente, 98% dos recursos do fundo são distribuídos entre as legendas de forma proporcional ao número de deputados e senadores de cada uma eleitos na última eleição. Isso faz com que partidos novos não tenham direito a uma parcela maior da verba. No entanto, 2% dos recursos são divididos igualmente entre os partidos com estatutos registrados no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Caso Bolsonaro consiga registrar o Aliança pelo Brasil a tempo de disputar as eleições de 2020, sua sigla terá direito a esse pequeno montante do Fundo Eleitoral, portanto, a declaração do presidente é FALSA.

LEIA MAIS FONTE ORIGEM

REPETIDA 7 VEZES. Em 2019: 11.dez. Em 2020: 02.jan, 03.jan, 04.jan, 09.jan, 15.jan.

Tema: Eleições. Origem: Live

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