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Em 1.459 dias como presidente, Bolsonaro deu 6.685 declarações falsas ou distorcidas

Esta base agrega todas as declarações de Bolsonaro feitas a partir do dia de sua posse como presidente. As checagens são feitas pela equipe do Aos Fatos semanalmente.

Atualizado em 30 de Dezembro, 2022


Número de afirmações sobre




As três afirmações mais repetidas

REPETIDA 249 VEZES

Em 2019: 15.dez, 23.dez, 24.dez, 26.dez. Em 2020: 10.jan, 06.fev, 20.fev, 03.mar, 09.mar, 16.mar, 20.mar, 22.abr, 28.abr, 05.mai, 22.mai, 28.mai, 26.jul, 30.jul, 02.ago, 13.ago, 07.out, 08.out, 11.out, 15.out, 22.out, 29.out, 09.nov, 25.nov, 29.nov, 08.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 11.jan, 12.jan, 15.jan, 18.jan, 08.fev, 11.fev, 20.fev, 04.mar, 07.abr, 27.abr, 05.mai, 08.mai, 11.mai, 13.mai, 10.jun, 15.jun, 18.jun, 21.jun, 24.jun, 25.jun, 07.jul, 12.jul, 13.jul, 18.jul, 19.jul, 21.jul, 22.jul, 26.jul, 27.jul, 29.jul, 31.jul, 02.ago, 04.ago, 05.ago, 06.ago, 17.ago, 19.ago, 23.ago, 24.ago, 25.ago, 28.ago, 30.ago, 31.ago, 09.set, 10.set, 15.set, 17.set, 21.set, 23.set, 24.set, 30.set, 09.out, 13.out, 14.out, 18.out, 20.out, 21.out, 24.out, 25.out, 27.out, 07.nov, 09.nov, 10.nov, 19.nov, 22.nov, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 27.dez, 30.dez, 31.dez. Em 2022: 06.jan, 12.jan, 20.jan, 31.jan, 02.fev, 07.fev, 09.fev, 10.fev, 11.fev, 12.fev, 16.fev, 18.fev, 21.fev, 23.fev, 24.fev, 25.fev, 28.fev, 04.mar, 07.mar, 16.mar, 21.mar, 22.mar, 23.mar, 27.mar, 04.abr, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 15.abr, 05.mai, 12.mai, 30.mai, 02.jun, 08.jun, 15.jun, 18.jun, 24.jun, 09.jul, 23.jul, 24.jul, 27.jul, 30.jul, 22.ago, 24.ago, 03.set, 06.set, 07.set, 11.set, 13.set, 14.set, 16.set, 17.set, 20.set, 24.set, 29.set, 04.out, 12.out, 14.out, 21.out, 23.out, 26.out, 27.out, 28.out.

“Qual a corrupção no meu governo? Não tem, tem acusações vagas, levianas.”

Integrantes e ex-integrantes do governo Bolsonaro são alvos de investigações e denúncias de corrupção e outros delitos ligados à administração pública. Em junho de 2022, a PF (Polícia Federal) prendeu preventivamente o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro por suposto envolvimento em um esquema de liberação de verbas na pasta. Ele é investigado por prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência e foi liberado por habeas corpus. Atuais e antigos integrantes do governo também são investigados pela PF ou pelo Ministério Público por suspeita de corrupção, como o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP); Ricardo Salles (PL), ex-titular do Meio Ambiente; o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL), que comandou o Turismo; e Fabio Wajngarten, que chefiou a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social). Além disso, relatório de junho deste ano da Americas Society/Council of the Americas afirma que as tentativas do presidente de controlar órgãos de investigação e os cortes orçamentários de agências independentes seriam sinais de recuo no combate à corrupção no Brasil.

REPETIDA 139 VEZES

Em 2020: 09.abr, 11.abr, 16.abr, 18.abr, 29.abr, 30.abr, 02.mai, 07.mai, 14.mai, 19.mai, 20.mai, 21.mai, 22.mai, 26.mai, 28.mai, 02.jun, 03.jun, 04.jun, 08.jun, 09.jun, 11.jun, 15.jun, 18.jun, 19.jun, 25.jun, 07.jul, 09.jul, 16.jul, 18.jul, 06.ago, 13.ago, 24.ago, 25.ago, 03.set, 16.set, 22.set, 24.set, 09.out, 19.out, 09.nov, 10.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 14.jan, 15.jan, 21.jan, 04.fev, 02.mar, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 21.jul, 22.jul, 28.jul, 29.jul, 02.ago, 04.ago, 05.set, 15.set, 27.set, 09.out, 14.out, 31.out, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 08.dez, 11.dez, 19.dez. Em 2022: 12.jan, 14.jan, 31.jan, 02.fev, 08.fev, 09.fev, 11.fev, 25.fev, 17.mar, 21.mar, 12.abr, 28.abr, 13.mai, 16.mai, 19.mai, 29.jun, 05.jul, 20.jul, 24.jul, 30.jul, 08.ago, 03.set.

“Eu fui desautorizado pelo Supremo Tribunal Federal [durante a pandemia de Covid-19].”

O STF (Supremo Tribunal Federal) não retirou do Executivo o poder de conduzir ações para controlar a pandemia da Covid-19 no Brasil, como afirma Bolsonaro. A corte entendeu, na verdade, que a União não poderia invadir as competências de municípios, de estados e do Distrito Federal. O presidente não poderia, por exemplo, derrubar medidas de isolamento social colocadas em práticas por prefeitos, mas a União não foi impedida de conduzir outras medidas de combate à Covid-19. “O plenário decidiu, no início da pandemia, em 2020, que União, estados, Distrito Federal e municípios têm competência concorrente na área da saúde pública para realizar ações de mitigação dos impactos do novo coronavírus. Esse entendimento foi reafirmado pelos ministros do STF em diversas ocasiões. Ou seja, conforme as decisões, é responsabilidade de todos os entes da federação adotarem medidas em benefício da população brasileira no que se refere à pandemia”, afirmou a corte em janeiro de 2021. Em entrevista ao Aos Fatos, Cecilia Mello, especialista em direito administrativo e ex-desembargadora do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), explicou que o STF não excluiu a responsabilidade ou a atuação da União no enfrentamento da Covid-19: “Não houve qualquer suspensão de vigência da lei quanto às competências do presidente e dos órgãos federais para o combate à crise, tampouco foram eles eximidos de seus deveres e atribuições.”

REPETIDA 115 VEZES

Em 2020: 10.set, 16.set, 22.set, 08.out, 11.out, 14.out, 19.out, 27.out, 11.nov, 16.nov, 17.nov, 27.nov, 15.dez, 24.dez. Em 2021: 14.jan, 15.jan, 27.jan, 28.jan, 03.fev, 04.fev, 05.fev, 08.fev, 11.fev, 12.fev, 19.fev, 20.fev, 22.fev, 23.fev, 26.fev, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 18.mar, 22.mar, 23.mar, 25.mar, 31.mar, 01.abr, 05.abr, 07.abr, 15.abr, 23.abr, 26.abr, 20.mai, 23.mai, 01.jun, 02.jun, 10.jun, 12.jun, 18.jun, 25.jun, 26.jun, 28.jun, 19.jul, 20.jul, 21.jul, 29.jul, 30.jul, 31.jul, 06.ago, 12.ago, 17.ago, 23.ago, 25.ago, 26.ago, 28.ago, 30.ago, 02.set, 10.set, 21.set, 29.set, 30.set, 07.out, 14.out, 21.out, 26.out, 27.out, 07.nov, 11.nov, 25.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 17.dez, 27.dez. Em 2022: 02.fev, 28.fev, 07.mar, 12.mar, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 16.abr, 28.abr, 05.mai, 12.mai, 13.mai, 17.mai, 01.jul, 24.jul, 02.ago, 05.ago, 03.set, 23.set.

“Eu sempre falei que você deve combater sim o vírus, mas também combater o desemprego em nosso país.”

De fato, Bolsonaro tem destacado desde o início da pandemia, em março de 2020, que haveria dois problemas para o Brasil, um de saúde pública e um econômico, e que os dois deveriam ser tratados simultaneamente. Em levantamento feito nas redes e nas falas do presidente, o Aos Fatos identificou o início de declarações do tipo no dia 15 de março de 2020, data de uma entrevista à CNN Brasil. O presidente, porém, nunca tratou as duas questões com o mesmo peso, já que, desde o início do surto de Covid-19 no Brasil, tem minimizado os efeitos da doença e criticado suas principais formas de prevenção. Em diversas entrevistas e declarações públicas, Bolsonaro relacionou a doença a uma “gripezinha” e chegou a dizer em discurso que o isolamento social seria “conversinha mole” e que as medidas de restrição de circulação seriam para “os fracos”. O presidente também ataca reiteradamente as vacinas, que afirma serem experimentais e não terem comprovação científica. Por todos esses motivos, sua declaração é falsa.

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14.ago.2020

“Gastei R$ 2 milhões na campanha”

Bolsonaro volta a repetir uma imprecisão presente em seus discursos em 2019. Segundo a Justiça Eleitoral, a campanha de Bolsonaro gastou R$ 2.456.215,03 na sua campanha, um valor cerca de 20% maior do que o citado.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 5 VEZES. Em 2020: 22.mai, 04.jun, 17.jun, 02.jul, 14.ago.

Tema: Eleições. Origem: Discurso

09.jul.2020

“Eu não peguei um centavo do fundo partidário.”

A declaração é IMPRECISA. Por mais que, de fato, as receitas de campanha de Bolsonaro em 2018 apresentem apenas recursos advindos de doações, ele usou indiretamente cerca de R$ 1 milhão do fundo partidário concedido ao PSL em 2018. Segundo reportagem do jornal O Globo, o então presidente da legenda, Gustavo Bebianno, contratou, por exemplo, a empresa J&J Marketing por R$ 500 mil para atuar como consultora na coordenação de campanha do então pré-candidato. Já a AM4 Brasil foi contratada pelo PSL com dinheiro do fundo partidário por R$ 480 mil para executar a estratégia de atuação do partido nas redes sociais. Ao Globo, a assessoria de Bolsonaro disse que ele não teve conhecimento dos usos de recursos públicos na contratação dessas empresas.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 9 VEZES. Em 2019: 11.out, 03.nov, 14.nov. Em 2020: 02.jan, 21.mai, 22.mai, 09.jul, 14.ago, 09.nov.

Tema: Eleições. Origem: Live

02.jul.2020

“(...) gastamos R$ 2 milhões [na campanha eleitoral]”

Segundo a Justiça Eleitoral, Bolsonaro gastou R$ 2.456.215,03 na sua campanha eleitoral à Presidência. Como o número anunciado é cerca de 19% menor do que o correto, a declaração foi classificada como IMPRECISA.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 5 VEZES. Em 2020: 22.mai, 04.jun, 17.jun, 02.jul, 14.ago.

Tema: Eleições. Origem: Live

17.jun.2020

“Eu gastei R$ 2 milhões na campanha, que vocês doaram.”

Segundo a Justiça Eleitoral, Bolsonaro gastou R$ 2.456.215,03 na sua campanha eleitoral à Presidência. Como o número anunciado é cerca de 19% menor do que o correto, a declaração foi classificada como IMPRECISA.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 5 VEZES. Em 2020: 22.mai, 04.jun, 17.jun, 02.jul, 14.ago.

Tema: Eleições. Origem: Outros

15.jun.2020

“Eu não tô preocupado com reeleição.”

A declaração é CONTRADITÓRIA, porque, apesar de ter dito que não se importa com a reeleição, o presidente Jair Bolsonaro já demonstrou mais de uma vez que tem, sim, interesse em se candidatar novamente em 2022, último ano de seu mandato atual. Em julho de 2019, disse que iria entregar um país "muito melhor a quem nos suceder em 2026". Pouco depois, em agosto, afirmou que entregaria um “Brasil melhor” em “2022 ou 2026”. Já em fevereiro deste ano, ele deu a entender que tentaria a reeleição “se tivermos clima para isso” e, em outra ocasião, disse que “a reeleição é algo natural, se você trabalhar, ela vem”. Neste mês — ou seja, depois da reunião com os ministros — Bolsonaro foi mais enfático e disse que irá “sair em 1º de janeiro de 2027”. Quando ainda era candidato, em 2018, Bolsonaro disse que era a favor de uma reforma política que acabasse com a possibilidade de reeleição.

LEIA MAIS FONTE ORIGEM

REPETIDA 6 VEZES. Em 2020: 22.abr, 01.jun, 15.jun, 07.nov. Em 2021: 11.jun, 17.jun.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

11.jun.2020

“Primeiro dizia que eu não iria ao segundo turno. Depois que eu perderia para qualquer um que fosse para o segundo turno comigo.”

O presidente fazia referência a pesquisas do Datafolha divulgadas pela Folha de S.Paulo durante as eleições de 2018. Levantamento do instituto publicado no dia 28 de setembro de 2018 de fato mostrava que o então deputado Jair Bolsonaro perderia em todos os cenários de segundo turno nas eleições presidenciais. No entanto, a declaração foi classificada como IMPRECISA, porque a pesquisa eleitoral registra as intenções do eleitor em um determinado momento, e o Datafolha fez outros levantamentos nas semanas seguintes que indicavam a vitória de Bolsonaro nas eleições – todos eles foram publicados pela Folha. O instituto mostrou que as intenções de voto nele cresciam e que ele seria o provável primeiro colocado no primeiro turno e, depois, o candidato vencedor das eleições. Em pesquisa publicada na véspera do primeiro turno, o instituto disse que Bolsonaro tinha 40% das intenções de votos válidos, contra 25% de Haddad. O resultado nas urnas foi próximo a esse: Bolsonaro teve 46% dos votos, contra 29% de Haddad. Já na véspera do segundo turno, o Datafolha publicou que Bolsonaro ganharia a eleição com 55% dos votos válidos, contra 45% de Haddad, o que de fato aconteceu.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 2 VEZES. Em 2020: 04.jun, 11.jun.

Tema: Eleições. Origem: Live

04.jun.2020

“A Folha disse lá que eu não ia para o segundo turno. E se fosse ia perder para qualquer um do segundo turno.”

Pesquisa do Datafolha divulgada pela Folha de S.Paulo em 28 de setembro de 2018 de fato mostrava que o então deputado Jair Bolsonaro perderia em todos os cenários de segundo turno nas eleições presidenciais. No entanto, a declaração foi classificada como IMPRECISA, porque a pesquisa eleitoral registra as intenções do eleitor em um determinado momento, e o Datafolha fez outros levantamentos nas semanas seguintes que indicavam a vitória de Bolsonaro nas eleições – todos eles foram publicados pela Folha. O instituto mostrou que as intenções de voto nele cresciam e que ele seria o provável primeiro colocado no primeiro turno e, depois, o candidato vencedor das eleições. Em pesquisa publicada na véspera do primeiro turno, o instituto disse que Bolsonaro tinha 40% das intenções de votos válidos, contra 25% de Haddad. O resultado nas urnas foi próximo a esse: Bolsonaro teve 46% dos votos, contra 29% de Haddad. Já na véspera do segundo turno, o Datafolha publicou que Bolsonaro ganharia a eleição com 55% dos votos válidos, contra 45% de Haddad, o que de fato aconteceu.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 2 VEZES. Em 2020: 04.jun, 11.jun.

Tema: Eleições. Origem: Live

04.jun.2020

“Durante a campanha, eu fui acusado pela Folha de S.Paulo que a cada disparo de fake news contra o PT eu gastava R$ 12 milhões fora do Brasil.”

O presidente faz referência a uma reportagem da Folha de S.Paulo, publicada às vésperas do segundo turno das eleições de 2018, que revelou que empresas estavam bancando disparos em massa pelo WhatsApp contra o PT, que disputava o pleito com Bolsonaro. A reportagem afirma que foram firmados contratos de até R$ 12 milhões com agências de marketing digital e que algumas delas se valiam de números com prefixos de fora do Brasil para enviar mensagens e administrar grupos anti-PT no aplicativo. Bolsonaro erra, porém, ao dizer que ele teria sido apontado pela reportagem como o responsável pelos pagamentos. Na verdade, segundo o texto, os autores seriam empresários que apoiavam sua candidatura à Presidência. Por isso, a declaração foi considerada IMPRECISA.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 3 VEZES. Em 2020: 04.jun. Em 2021: 10.jun. Em 2022: 13.ago.

Tema: Eleições. Origem: Live

04.jun.2020

“Eu fiz campanha com R$ 2 milhões e pouco, foi doação do pessoal.”

Segundo a Justiça Eleitoral, Bolsonaro gastou R$ 2.456.215,03 na sua campanha eleitoral à Presidência. Como o número anunciado é cerca de 19% menor do que o correto, a declaração foi classificada como IMPRECISA.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 5 VEZES. Em 2020: 22.mai, 04.jun, 17.jun, 02.jul, 14.ago.

Tema: Eleições. Origem: Live

01.jun.2020

“A gente não tá pensando em reeleição.”

A declaração é CONTRADITÓRIA, porque o presidente Jair Bolsonaro já demonstrou mais de uma vez que tem, sim, interesse em se candidatar novamente em 2022, último ano de seu mandato atual. Em julho de 2019, disse que iria entregar um país "muito melhor a quem nos suceder em 2026". Pouco depois, em agosto, afirmou que entregaria um “Brasil melhor” em “2022 ou 2026”. Já em fevereiro deste ano, ele deu a entender que tentaria a reeleição “se tivermos clima para isso” e, em outra ocasião, disse que “a reeleição é algo natural, se você trabalhar, ela vem”. Neste mês — ou seja, depois da reunião com os ministros — Bolsonaro foi mais enfático e disse que irá “sair em 1º de janeiro de 2027”. Quando ainda era candidato, em 2018, Bolsonaro disse que era a favor de uma reforma política que acabasse com a possibilidade de reeleição.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 6 VEZES. Em 2020: 22.abr, 01.jun, 15.jun, 07.nov. Em 2021: 11.jun, 17.jun.

Tema: Eleições. Origem: Outros

28.mai.2020

“Não gastei nada [na campanha].”

A declaração de Bolsonaro é FALSA. De acordo com números declarados ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), foram gastos R$ 2,47 milhões nos dois turnos das eleições. Ao todo, o presidente declarou ter arrecadado R$ 4,39 milhões em doações de campanha. Além disso, por mais que as receitas de campanha de Bolsonaro em 2018 apresentem apenas recursos advindos de doações, ele usou indiretamente cerca de R$ 1 milhão do fundo partidário concedido ao PSL em 2018. Segundo reportagem do jornal O Globo, o então presidente da legenda, Gustavo Bebianno, contratou, por exemplo, a empresa J&J Marketing por R$ 500 mil para atuar como consultora na coordenação de campanha do então pré-candidato. Já a AM4 Brasil foi contratada pelo PSL com dinheiro do fundo partidário por R$ 480 mil para executar a estratégia de atuação do partido nas redes sociais.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 9 VEZES. Em 2019: 05.mai. Em 2020: 28.mai. Em 2021: 24.ago, 10.set, 20.out, 27.out. Em 2022: 18.jul.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

28.mai.2020

“Nunca tive nada de recursos para fazer campanha. Foi o povo que me botou aqui.”

A declaração de Bolsonaro é FALSA. De acordo com números declarados ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), foram gastos R$ 2,47 milhões nos dois turnos das eleições. Ao todo, o presidente declarou ter arrecadado R$ 4,39 milhões em doações de campanha. Além disso, por mais que as receitas de campanha de Bolsonaro em 2018 apresentem apenas recursos advindos de doações, ele usou indiretamente cerca de R$ 1 milhão do fundo partidário concedido ao PSL em 2018. Segundo reportagem do jornal O Globo, o então presidente da legenda, Gustavo Bebianno, contratou, por exemplo, a empresa J&J Marketing por R$ 500 mil para atuar como consultora na coordenação de campanha do então pré-candidato. Já a AM4 Brasil foi contratada pelo PSL com dinheiro do fundo partidário por R$ 480 mil para executar a estratégia de atuação do partido nas redes sociais.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 9 VEZES. Em 2019: 05.mai. Em 2020: 28.mai. Em 2021: 24.ago, 10.set, 20.out, 27.out. Em 2022: 18.jul.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

22.mai.2020

“Tínhamos R$ 10 milhões para gastar de fundo partidário.”

Bolsonaro se referia ao dinheiro do fundo partidário, que, segundo ele, não foi usado por sua campanha. A verba do fundo é repassada às legendas para financiar as atividades partidárias em geral, incluindo a campanha eleitoral. A declaração sobre o valor destinado ao seu partido é FALSA. De janeiro a outubro de 2018, o PSL recebeu R$ 6,96 milhões do fundo, valor muito inferior ao mencionado por Bolsonaro.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 3 VEZES. Em 2019: 11.out. Em 2020: 21.mai, 22.mai.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

22.mai.2020

“Eu não aceitei [dinheiro do Fundo Partidário].”

A declaração é IMPRECISA. Por mais que, de fato, as receitas de campanha de Bolsonaro em 2018 apresentem apenas recursos advindos de doações, ele usou indiretamente cerca de R$ 1 milhão do fundo partidário concedido ao PSL em 2018. Segundo reportagem do jornal O Globo, o então presidente da legenda, Gustavo Bebianno, contratou, por exemplo, a empresa J&J Marketing por R$ 500 mil para atuar como consultora na coordenação de campanha do então pré-candidato. Já a AM4 Brasil foi contratada pelo PSL com dinheiro do fundo partidário por R$ 480 mil para executar a estratégia de atuação do partido nas redes sociais. Ao Globo, a assessoria de Bolsonaro disse que ele não teve conhecimento dos usos de recursos públicos na contratação dessas empresas.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 9 VEZES. Em 2019: 11.out, 03.nov, 14.nov. Em 2020: 02.jan, 21.mai, 22.mai, 09.jul, 14.ago, 09.nov.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

22.mai.2020

“Gastei mais ou menos R$ 2 milhões.”

Segundo a Justiça Eleitoral, Bolsonaro gastou R$ 2.456.215,03 em sua campanha eleitoral à presidência. Como o número anunciado é cerca de 19% menor do que o correto, a declaração foi classificada como IMPRECISA.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 5 VEZES. Em 2020: 22.mai, 04.jun, 17.jun, 02.jul, 14.ago.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

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