Poster do agregador

23.set.2022

“Não se esqueçam: dinheiro do BNDES foi para Venezuela para fazer metrô em Caracas, e em BH ainda não tem metrô.”

Para criticar a atuação do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) durante os governos petistas, Bolsonaro cita a obra do metrô de Caracas, iniciada pela Odebrecht em 2001— durante o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) — com financiamento inicial de US$ 107,5 milhões obtido do banco. Em comparação, o presidente afirma que Belo Horizonte não teria linha de metrô. Isso, no entanto, é falso. De acordo com a CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), a capital mineira possui uma linha de metrô com 19 estações e 28,1 km de extensão.

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REPETIDA 20 VEZES. Em 2022: 04.abr, 15.mai, 07.jun, 17.jun, 19.jun, 29.jun, 30.jun, 12.jul, 17.jul, 23.set, 01.out, 07.out, 15.out, 23.out, 26.out, 28.out.

Tema: Infraestrutura. Origem: Discurso

Em 1.459 dias como presidente, Bolsonaro deu 6.685 declarações falsas ou distorcidas

Esta base agrega todas as declarações de Bolsonaro feitas a partir do dia de sua posse como presidente. As checagens são feitas pela equipe do Aos Fatos semanalmente.

Atualizado em 30 de Dezembro, 2022


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27.mar.2019

“Via projeto de decreto legislativo, proposto pelo PT e apoiado por quase todos, dois ou três votaram contra, resolveram, olha só Datena, resolveram tornar inexistente a seção de 2 de abril de 64.”

A declaração de Bolsonaro é FALSA. O presidente erra ao comentar sobre o projeto de resolução aprovado pelo Congresso, em 2013, que anulou a sessão legislativa que destituiu o ex-presidente da República João Goulart do cargo em 1964. A resolução aprovada buscava "retirar o caráter de legalidade do golpe militar", mas não mencionava nenhuma exclusão dos registros históricos da sessão.

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REPETIDA 10 VEZES. Em 2019: 27.mar. Em 2021: 01.abr, 14.abr, 13.mai, 03.jun, 24.nov. Em 2022: 08.ago, 08.set.

Tema: Congresso, Ditadura. Origem: Entrevista

27.mar.2019

“Se você for procurar o Diário do Congresso de 2 de abril de 1964, ele não existe mais.”

A declaração de Bolsonaro é FALSA. Tanto no site da Câmara quanto no do Senado Federal é possível encontrar o registro do Diário do Congresso da sessão do dia 2 de abril de 1964. O presidente faz a declaração falsa ao comentar sobre o projeto de resolução aprovado pelo Congresso, em 2013, que anulou a sessão legislativa que destituiu o ex-presidente da República João Goulart do cargo em 1964. A resolução aprovada buscava "retirar o caráter de legalidade do golpe militar", mas não mencionava nenhuma exclusão dos registros históricos da sessão.

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REPETIDA 10 VEZES. Em 2019: 27.mar. Em 2021: 01.abr, 14.abr, 13.mai, 03.jun, 24.nov. Em 2022: 08.ago, 08.set.

Tema: Congresso, Ditadura. Origem: Entrevista

27.mar.2019

“[O médico cubano] não podia trazer a família para cá.”

Em coletiva de imprensa, Bolsonaro defendeu a vinda de familiares dos médicos cubanos como condição para continuidade do programa Mais Médicos. A afirmação mentirosa, uma vez que era permitido, sim, que médicos tragam suas famílias ao Brasil. Vale lembrar que o presidente eleito já se opôs, em agosto de 2013, ao artigo 18 da lei 12.871, que permite o visto temporário para dependentes dos médicos estrangeiros que participam do Mais Médicos. À época, Bolsonaro alegou que "agentes cubanos" poderiam vir como "dependentes dos médicos" e que isso representaria um "perigo" à democracia brasileira. Por esse motivo, a declaração de Bolsonaro foi considerada CONTRADITÓRIA.

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REPETIDA 5 VEZES. Em 2019: 14.fev, 27.mar, 12.mai, 24.set, 11.dez.

Tema: Saúde. Origem: Entrevista

27.mar.2019

“Se eu falei do Pinochet foi quando eu fui dar posse ao diretor em Itaipu binacional.”

A declaração de Bolsonaro é FALSA. Ele não mencionou o nome de Pinochet em nenhuma das declarações públicas durante a cerimônia de posse do diretor geral Brasileiro da usina hidrelétrica Itaipu Binacional. O presidente mencionou e elogiou outro ditador, o General Alfredo Stroessner.

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Tema: Ideologia, Relações internacionais. Origem: Entrevista

27.mar.2019

“Nós defendemos os direitos humanos, sim.”

Não foram poucas as vezes que Bolsonaro se disse contrário aos direitos humanos. Antes de ser eleito presidente do Brasil, ele apareceu em foto publicada pelo seu filho, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), segurando uma camiseta com a frase "Direitos Humanos: esterco da vagabundagem", disse em uma de suas carreatas de campanha que "conosco não haverá essa politicalha de direitos humanos" e prometeu que, caso fosse eleito, tiraria o Brasil da Comissão de Direitos Humanos da ONU (Organização das Nações Unidas). Houve momentos em que Bolsonaro relativizou a tortura, como quando, referindo-se ao coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, disse que "abominamos a tortura, mas naquele momento vivíamos na guerra fria”. Existem também vários exemplos de frases em que Bolsonaro condenou a homossexualidade: "O filho começa a ficar assim meio gayzinho, leva um couro, ele muda o comportamento dele. Tá certo?". Após a eleição, Bolsonaro mudou um pouco o discurso, dizendo que defenderia os "verdadeiros direitos humanos", como falou em seu discurso no Fórum Econômico Mundial, em Davos.

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Tema: Direitos e Assistência Social. Origem: Entrevista

27.mar.2019

“Da minha parte, zero problema com a China.”

Bolsonaro já desferiu diversas críticas à China, principalmente durante o período eleitoral. Em entrevista à Bloomberg, em outubro de 2017, o então pré-candidato disse que o país "não tinha coração", sugerindo que, caso eleito, restringiria o acesso de chineses a setores considerados por ele como estratégicos do Brasil. Durante a campanha, mais de uma vez, Bolsonaro disse que a China não estava comprando no Brasil, mas sim comprando o Brasil. Em entrevista à Jovem Pan, em setembro de 2018, Bolsonaro voltou a dizer que "não podemos permitir que a China ou qualquer outro país, em vez de comprar no Brasil, venha comprar o Brasil". Já em outubro do mesmo ano, Bolsonaro disse que "se você for vender para o capital chinês, você não está privatizando, você está estatizando para a China". Em novembro de 2018, um editorial no jornal China Daily alertou Bolsonaro sobre possíveis impactos econômicos se ele, de fato, rompesse acordo comerciais com Pequim, como fez Trump. Segundo o editorial, Bolsonaro teria se referido à China como um "predador que busca dominar setores-chave da economia brasileira".

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REPETIDA 2 VEZES. Em 2019: 27.mar.

Tema: Relações internacionais. Origem: Entrevista

27.mar.2019

“Eu nunca critiquei a China.”

Bolsonaro já desferiu diversas críticas à China, principalmente durante o período eleitoral. Em entrevista à Bloomberg, em outubro de 2017, o então pré-candidato disse que o país "não tinha coração", sugerindo que, caso eleito, restringiria o acesso de chineses a setores considerados por ele como estratégicos do Brasil. Durante a campanha, mais de uma vez, Bolsonaro disse que a China não estava comprando no Brasil, mas sim comprando o Brasil. Em entrevista à Jovem Pan, em setembro de 2018, Bolsonaro voltou a dizer que "não podemos permitir que a China ou qualquer outro país, em vez de comprar no Brasil, venha comprar o Brasil". Já em outubro do mesmo ano, Bolsonaro disse que "se você for vender para o capital chinês, você não está privatizando, você está estatizando para a China". Em novembro de 2018, um editorial no jornal China Daily alertou Bolsonaro sobre possíveis impactos econômicos se ele, de fato, rompesse acordo comerciais com Pequim, como fez Trump. Segundo o editorial, Bolsonaro teria se referido à China como um "predador que busca dominar setores-chave da economia brasileira".

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REPETIDA 2 VEZES. Em 2019: 27.mar.

Tema: Relações internacionais. Origem: Entrevista

27.mar.2019

“Israel é menor que o menor estado do Brasil, Sergipe.”

A declaração de Bolsonaro é FALSA. A área do estado de Sergipe, menor estado brasileiro, é de 21.927 km², de acordo com dados do IBGE. A área de Israel, de acordo com estimativa da FAO, é de 22.070 km², maior do que a área de Sergipe. A diferença entre as duas áreas corresponde a 20 mil campos de futebol. Vale lembrar que o Distrito Federal, com 5.761 km² é a menor unidade da federação, no entanto, ele não é considerado na divisão administrativa, mas, como o próprio nome diz, um distrito.

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REPETIDA 4 VEZES. Em 2019: 27.mar, 31.mar, 02.abr.

Tema: Outros. Origem: Discurso

27.mar.2019

“Lá [Israel] é outro pedaço de terra que não tem petróleo debaixo dela.”

A declaração é FALSA. Mesmo que o país importe a maior parte do petróleo que consome, segundo a EIA (Administração de Informação de Energia dos EUA, na sigla em inglês), o país tinha uma reserva estimada de 14 milhões de barris de petróleo em seu território e nas regiões ocupadas na Síria em janeiro de 2016. Parte da reserva de petróleo israelense está situada no Mar Morto, e parte descoberta em 2015 está na Colinas de Golã.

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REPETIDA 3 VEZES. Em 2019: 27.mar, 27.nov. Em 2020: 03.jan.

Tema: Economia, Relações internacionais. Origem: Discurso

25.mar.2019

“Todos os 16 lotes tiveram propostas ao contrário do que ocorria em leilões anteriores.”

A declaração de Bolsonaro sobre o leilão de transmissão realizado em dezembro de 2018 é FALSA, pois nos dois leilões anteriores de transmissão (em agosto de 2018 e dezembro de 2017), houve proposta para todos os lotes ofertados, de acordo com dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Além disso, os leilões anteriores foram mais competitivos também. O leilão de dezembro do ano passado teve uma média de 8,34 proponentes por lote, em agosto do mesmo ano e em dezembro de 2017, a disputa teve 10,8 e 14 proponentes em media por lote. O interesse dos investidores nos leilões de transmissão aumentou a partir de 2016, quando houve mudanças nas regras das concessões, com mais tem para construção das linhas de transmissão e maiores taxas de retorno.

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Tema: Economia. Origem: Discurso

24.mar.2019

“Como esperado, uma plataforma de planejamento de viagens mostrou que a procura de estrangeiros interessados em visitar o Brasil já cresceu 36% após anunciarmos a liberação de visto para turistas da Austrália, Estados Unidos, Canadá e Japão. ”

A declaração de Bolsonaro cita de forma distorcida os dados de um levantamento do site de viagens Kayak. De acordo com a base de dados do Kayak, em 21 de março, três dias após o presidente anunciar o fim da exigência de vistos para turistas dos Estados Unidos, do Canadá, do Japão e da Austrália, houve aumento de 22,5% nas buscas de voos saindo dos aeroportos desses quatro países para o Brasil. O aumento de 36% mencionado pelo presidente refere-se apenas ao crescimento na busca por voos da Austrália para o Brasil. Nos EUA, o aumento de pesquisa por voos para o Brasil foi de 31%, no Canadá, 19% e no Japão, apenas 4%. A Kayay comparou as buscas em 21 de março com a média diária de buscas entre 18 e 20 de março de 2019, para viagens de 01 de abril a 31 de dezembro de 2019, segundo informou a assessoria de imprensa da empresa a Aos Fatos.

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Tema: Relações internacionais, Turismo. Origem: Twitter

23.mar.2019

“Depois fazendo uma campanha gastando menos de US$ 1 milhão. Sem televisão.”

Ainda que tenha realmente gastado menos de US$ 1 milhão em campanha, Bolsonaro teve tempo de TV reduzido apenas no primeiro turno; no segundo, teve direito aos mesmos dez minutos do adversário, Fernando Haddad (PT). Por isso, a declaração foi classificada como FALSA. Segundo o extrato final da prestação de contas, a campanha de Bolsonaro gastou R$ 2.456.215,93, ou US$ 758 mil, considerando a cotação do dólar à época da declaração. Já o tempo de TV no primeiro turno das eleições presidenciais varia de acordo com o tamanho da bancada eleita para a Câmara dos Deputados na última eleição. Quando coligações são formadas, o tempo a que cada sigla tem direito é somado. Em 2018, Bolsonaro, que não fez coligações para sua campanha, teve oito segundos do tempo de propaganda no rádio e na TV no primeiro turno. Já no segundo o ex-deputado federal teve direito aos mesmos dez minutos de seu oponente, Fernando Haddad.

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REPETIDA 3 VEZES. Em 2019: 21.mar, 23.mar, 02.abr.

Tema: Eleições. Origem: Discurso

23.mar.2019

“O Brasil nada deve para o mundo no tocante à preservação de meio ambiente. Se for levar em conta as nossas áreas e as áreas deles.”

Como o país não aparece na primeira colocação nem na porcentagem de área florestal preservada, nem no ranking mundial de sustentabilidade, não é possível dizer que o Brasil é o país que mais preserva o meio ambiente. Se Bolsonaro estiver falando de área de florestas preservadas, o Brasil ocupa a 30ª posição. Em 2015, segundo o estudo do Banco Mundial, o país possuía 59,9% de sua área preservada. A afirmação continuará incorreta mesmo se o presidente se referir ao grau de sustentabilidade do país. O Brasil, no último Enviromental Perfomance Index, apareceu na 69ª posição.

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REPETIDA 40 VEZES. Em 2019: 22.jan, 23.mar, 27.jun, 27.jul, 24.set, 11.dez. Em 2020: 05.jun, 17.jun, 25.jun, 03.set, 05.set, 17.set, 18.set, 24.set, 06.nov, 07.nov, 02.dez, 03.dez. Em 2021: 09.fev, 29.abr, 13.mai, 24.ago, 25.ago, 30.ago, 22.set, 23.set, 04.nov, 29.nov. Em 2022: 04.abr, 12.abr, 13.abr, 04.mai, 03.jun, 10.jun, 13.jun, 29.jun, 27.jul, 11.set.

Tema: Meio ambiente. Origem: Discurso

23.mar.2019

“[Israel] nem petróleo tem.”

A declaração é FALSA. Apesar de a maior parte do petróleo consumido em Israel ser importada, o país tinha em janeiro de 2016 uma reserva estimada de 14 milhões de barris em seu território e nas regiões ocupadas na Síria, segundo dados da EIA (Administração de Informação de Energia dos EUA, na sigla em inglês). Parte das reservas está no Mar Morto, outra, descoberta em 2015, está na Colinas de Golã, território sírio ocupado por Israel desde 1967.

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REPETIDA 18 VEZES. Em 2019: 23.mar, 11.abr, 11.jun, 04.ago, 05.set. Em 2020: 14.mai, 23.mai. Em 2021: 01.mar, 24.ago, 31.ago, 05.out, 09.out, 14.out, 09.nov, 25.nov, 16.dez. Em 2022: 04.fev, 09.ago.

Tema: Economia, Relações internacionais. Origem: Discurso

23.mar.2019

“Lá em 2004, tivemos aquela história do mensalão.”

Mensalão é o nome dado ao escândalo de corrupção política mediante compra de votos de parlamentares pelo PT para garantir apoio ao governo Lula no Congresso em 2003 e 2004. O esquema ilegal foi revelado por Roberto Jefferson, ex-deputado federal e presidente do PTB, que denunciou o mensalão em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, de junho de 2005. Nela, Jefferson acusou o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares de distribuir R$ 30 mil para cada deputado de PL e PP em troca de apoio na Câmara dos Deputados. A denúncia do mensalão foi apresentada em 2006 e transformada em ação penal em 2007, levando a condenação de 24 réus pelo STF.

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Tema: Corrupção. Origem: Discurso

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