As pesquisas de intenção de voto conseguem capturar as escolhas de um eleitorado num determinado momento mesmo entrevistando uma quantidade reduzida de pessoas
Para tanto, é preciso que esse universo de entrevistados seja representativo da população do país
Devem ser considerados fatores geográficos, de idade, gênero, etnia e renda
Embora deva respeitar as proporções do eleitorado real, a escolha das pessoas que vão responder o levantamento deve
ser aleatória para afastar riscos
de viés na
pesquisa
No Brasil, a maioria das entrevistas para pesquisas é feita presencialmente ou por telefone
Há também as espontâneas, em que não são apresentadas opções: o entrevistado anuncia seu candidato
O procedimento padrão da entrevista é seguir o questionário e apresentar uma pergunta por vez
Segundo o Datafolha,
“a ordem das perguntas pode influenciar as respostas dos entrevistados”
Os entrevistadores não devem permitir aos eleitores saber as perguntas antes do início
Coletados os dados, os institutos entram em contato com uma amostra dos entrevistados para conferir se as respostas estão corretas
Depois disso, as informações são analisadas com a supervisão de estatísticos
É neste momento que se define a margem de erro, uma faixa de tolerância que pode variar para cima ou para baixo
Quanto menor a margem, mais confiável é a pesquisa
Há também o nível de confiança, que é a probabilidade de os mesmos resultados se repetirem
Os institutos tradicionais permitem um nível de confiança de 95% — ou seja, para cada 100 pesquisas, 95 apresentarão resultados dentro da margem de erro
A pesquisa eleitoral deve ser registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em no máximo cinco dias antes da publicação do levantamento