Você sabe como é monitorado o desmatamento da Amazônia?
18 nov. 2021
Por Luiz Fernando MenezesFoto: Tiago Queiroz / Estadão Conteúdo
Desmatar é tirar toda a vegetação nativa de um lugar, segundo o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que faz as medições do desmatamento
Foto: Agência Brasil
O Inpe observa a Amazônia por quatro satélites
Os registros da floresta feitos em órbita abastecem dois sistemas de monitoramento:
o Prodes e o Deter
Concepção artística do satélite CBERS-2/INPE
Prodes é a sigla para Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite
Ele usa imagens feitas anualmente, de alta resolução, para determinar a taxa de desmatamento
Foto: Agência Brasil
O Inpe seleciona a imagem de uma área específica e a compara com o registro do ano anterior
Foto: Ibama
Esse registro é feito por volta do início de agosto, época com menos nuvens. As imagens ficam mais limpas
Foto:
U.S. Government
Quando uma área desmatada é identificada, ela é eliminada nas análises dos próximos anos para que o sistema não contabilize a mesma degradação mais de uma vez
Foto: Ibama
O Prodes faz, portanto, o cálculo exato da área desmatada
Foto: Ibama
O Deter é um levantamento mais imediato de evidências de alterações na cobertura do solo e serve de suporte à fiscalização ambiental
Foto: Ibama
O Deter é abastecido semanalmente por imagens da Amazônia
No entanto, os sensores dos seus satélites têm resolução menor, por isso não são capazes de precisar o tamanho da devastação
Foto: Ibama
Até 2020, o Inpe identificou que 20% da área da Amazônia já foi desmatada
Foto: Ibama
Foram 813 mil km² de vegetação nativa que deram lugar a pastagens, monoculturas ou exploração de madeira
Foto: Ibama
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