Por Luiz Fernando Menezes

23 fev. 2022

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Como é calculado o desemprego no Brasil

Existem duas pesquisas principais que informam sobre o desemprego no Brasil: Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), que conta empregos formais Pnad Contínua (​​Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), que engloba trabalho formal e informal

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Eles são fornecidos pelas empresas e divulgados mensalmente pelo Ministério do Trabalho

Os dados do Caged indicam quantas pessoas com carteira assinada foram contratadas ou demitidas

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O saldo do Caged é positivo quando há mais abertura do que fechamento de vagas

Quando ele é negativo é porque houve mais demissões do que contratações

Marcelo Camargo/Agência Brasil;

Já a Pnad Contínua é calculada pelo IBGE segundo parâmetros da OIT (Organização Internacional do Trabalho)

Ela é divulgada a cada trimestre e é a estatística oficial de desemprego no Brasil

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Para o cálculo, a população é dividida entre os que têm idade para trabalhar (14 anos ou mais) e os que ainda não estão aptos (menores de 14 anos)

Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O IBGE considera como força de trabalho a parcela que tem idade para trabalhar e que está empregada ou procurando emprego

Foto: Agência Brasil

A taxa de desemprego, portanto, é composta pelo grupo dessa força de trabalho que está desocupado

Foto: Aloisio Mauricio/FotoArena/Estadão Conteúdo

A Pnad Contínua também mede outras taxas que ajudam a entender o mercado de trabalho, como a de desalentados (quem desistiu de procurar emprego)

Foto: Aloisio Mauricio/FotoArena/Estadão Conteúdo

Alta na taxa de desalentados e queda na taxa de desemprego podem significar, por exemplo, que mais gente deixou de procurar trabalho, não que mais pessoas foram contratadas

Foto: Myke Sena/MS

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil