Poster do agregador

Em 1.459 dias como presidente, Bolsonaro deu 6.685 declarações falsas ou distorcidas

Esta base agrega todas as declarações de Bolsonaro feitas a partir do dia de sua posse como presidente. As checagens são feitas pela equipe do Aos Fatos semanalmente.

Atualizado em 30 de Dezembro, 2022


Número de afirmações sobre




As três afirmações mais repetidas

REPETIDA 249 VEZES

Em 2019: 15.dez, 23.dez, 24.dez, 26.dez. Em 2020: 10.jan, 06.fev, 20.fev, 03.mar, 09.mar, 16.mar, 20.mar, 22.abr, 28.abr, 05.mai, 22.mai, 28.mai, 26.jul, 30.jul, 02.ago, 13.ago, 07.out, 08.out, 11.out, 15.out, 22.out, 29.out, 09.nov, 25.nov, 29.nov, 08.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 11.jan, 12.jan, 15.jan, 18.jan, 08.fev, 11.fev, 20.fev, 04.mar, 07.abr, 27.abr, 05.mai, 08.mai, 11.mai, 13.mai, 10.jun, 15.jun, 18.jun, 21.jun, 24.jun, 25.jun, 07.jul, 12.jul, 13.jul, 18.jul, 19.jul, 21.jul, 22.jul, 26.jul, 27.jul, 29.jul, 31.jul, 02.ago, 04.ago, 05.ago, 06.ago, 17.ago, 19.ago, 23.ago, 24.ago, 25.ago, 28.ago, 30.ago, 31.ago, 09.set, 10.set, 15.set, 17.set, 21.set, 23.set, 24.set, 30.set, 09.out, 13.out, 14.out, 18.out, 20.out, 21.out, 24.out, 25.out, 27.out, 07.nov, 09.nov, 10.nov, 19.nov, 22.nov, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 27.dez, 30.dez, 31.dez. Em 2022: 06.jan, 12.jan, 20.jan, 31.jan, 02.fev, 07.fev, 09.fev, 10.fev, 11.fev, 12.fev, 16.fev, 18.fev, 21.fev, 23.fev, 24.fev, 25.fev, 28.fev, 04.mar, 07.mar, 16.mar, 21.mar, 22.mar, 23.mar, 27.mar, 04.abr, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 15.abr, 05.mai, 12.mai, 30.mai, 02.jun, 08.jun, 15.jun, 18.jun, 24.jun, 09.jul, 23.jul, 24.jul, 27.jul, 30.jul, 22.ago, 24.ago, 03.set, 06.set, 07.set, 11.set, 13.set, 14.set, 16.set, 17.set, 20.set, 24.set, 29.set, 04.out, 12.out, 14.out, 21.out, 23.out, 26.out, 27.out, 28.out.

“Qual a corrupção no meu governo? Não tem, tem acusações vagas, levianas.”

Integrantes e ex-integrantes do governo Bolsonaro são alvos de investigações e denúncias de corrupção e outros delitos ligados à administração pública. Em junho de 2022, a PF (Polícia Federal) prendeu preventivamente o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro por suposto envolvimento em um esquema de liberação de verbas na pasta. Ele é investigado por prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência e foi liberado por habeas corpus. Atuais e antigos integrantes do governo também são investigados pela PF ou pelo Ministério Público por suspeita de corrupção, como o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP); Ricardo Salles (PL), ex-titular do Meio Ambiente; o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL), que comandou o Turismo; e Fabio Wajngarten, que chefiou a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social). Além disso, relatório de junho deste ano da Americas Society/Council of the Americas afirma que as tentativas do presidente de controlar órgãos de investigação e os cortes orçamentários de agências independentes seriam sinais de recuo no combate à corrupção no Brasil.

REPETIDA 139 VEZES

Em 2020: 09.abr, 11.abr, 16.abr, 18.abr, 29.abr, 30.abr, 02.mai, 07.mai, 14.mai, 19.mai, 20.mai, 21.mai, 22.mai, 26.mai, 28.mai, 02.jun, 03.jun, 04.jun, 08.jun, 09.jun, 11.jun, 15.jun, 18.jun, 19.jun, 25.jun, 07.jul, 09.jul, 16.jul, 18.jul, 06.ago, 13.ago, 24.ago, 25.ago, 03.set, 16.set, 22.set, 24.set, 09.out, 19.out, 09.nov, 10.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 14.jan, 15.jan, 21.jan, 04.fev, 02.mar, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 21.jul, 22.jul, 28.jul, 29.jul, 02.ago, 04.ago, 05.set, 15.set, 27.set, 09.out, 14.out, 31.out, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 08.dez, 11.dez, 19.dez. Em 2022: 12.jan, 14.jan, 31.jan, 02.fev, 08.fev, 09.fev, 11.fev, 25.fev, 17.mar, 21.mar, 12.abr, 28.abr, 13.mai, 16.mai, 19.mai, 29.jun, 05.jul, 20.jul, 24.jul, 30.jul, 08.ago, 03.set.

“Eu fui desautorizado pelo Supremo Tribunal Federal [durante a pandemia de Covid-19].”

O STF (Supremo Tribunal Federal) não retirou do Executivo o poder de conduzir ações para controlar a pandemia da Covid-19 no Brasil, como afirma Bolsonaro. A corte entendeu, na verdade, que a União não poderia invadir as competências de municípios, de estados e do Distrito Federal. O presidente não poderia, por exemplo, derrubar medidas de isolamento social colocadas em práticas por prefeitos, mas a União não foi impedida de conduzir outras medidas de combate à Covid-19. “O plenário decidiu, no início da pandemia, em 2020, que União, estados, Distrito Federal e municípios têm competência concorrente na área da saúde pública para realizar ações de mitigação dos impactos do novo coronavírus. Esse entendimento foi reafirmado pelos ministros do STF em diversas ocasiões. Ou seja, conforme as decisões, é responsabilidade de todos os entes da federação adotarem medidas em benefício da população brasileira no que se refere à pandemia”, afirmou a corte em janeiro de 2021. Em entrevista ao Aos Fatos, Cecilia Mello, especialista em direito administrativo e ex-desembargadora do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), explicou que o STF não excluiu a responsabilidade ou a atuação da União no enfrentamento da Covid-19: “Não houve qualquer suspensão de vigência da lei quanto às competências do presidente e dos órgãos federais para o combate à crise, tampouco foram eles eximidos de seus deveres e atribuições.”

REPETIDA 115 VEZES

Em 2020: 10.set, 16.set, 22.set, 08.out, 11.out, 14.out, 19.out, 27.out, 11.nov, 16.nov, 17.nov, 27.nov, 15.dez, 24.dez. Em 2021: 14.jan, 15.jan, 27.jan, 28.jan, 03.fev, 04.fev, 05.fev, 08.fev, 11.fev, 12.fev, 19.fev, 20.fev, 22.fev, 23.fev, 26.fev, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 18.mar, 22.mar, 23.mar, 25.mar, 31.mar, 01.abr, 05.abr, 07.abr, 15.abr, 23.abr, 26.abr, 20.mai, 23.mai, 01.jun, 02.jun, 10.jun, 12.jun, 18.jun, 25.jun, 26.jun, 28.jun, 19.jul, 20.jul, 21.jul, 29.jul, 30.jul, 31.jul, 06.ago, 12.ago, 17.ago, 23.ago, 25.ago, 26.ago, 28.ago, 30.ago, 02.set, 10.set, 21.set, 29.set, 30.set, 07.out, 14.out, 21.out, 26.out, 27.out, 07.nov, 11.nov, 25.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 17.dez, 27.dez. Em 2022: 02.fev, 28.fev, 07.mar, 12.mar, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 16.abr, 28.abr, 05.mai, 12.mai, 13.mai, 17.mai, 01.jul, 24.jul, 02.ago, 05.ago, 03.set, 23.set.

“Eu sempre falei que você deve combater sim o vírus, mas também combater o desemprego em nosso país.”

De fato, Bolsonaro tem destacado desde o início da pandemia, em março de 2020, que haveria dois problemas para o Brasil, um de saúde pública e um econômico, e que os dois deveriam ser tratados simultaneamente. Em levantamento feito nas redes e nas falas do presidente, o Aos Fatos identificou o início de declarações do tipo no dia 15 de março de 2020, data de uma entrevista à CNN Brasil. O presidente, porém, nunca tratou as duas questões com o mesmo peso, já que, desde o início do surto de Covid-19 no Brasil, tem minimizado os efeitos da doença e criticado suas principais formas de prevenção. Em diversas entrevistas e declarações públicas, Bolsonaro relacionou a doença a uma “gripezinha” e chegou a dizer em discurso que o isolamento social seria “conversinha mole” e que as medidas de restrição de circulação seriam para “os fracos”. O presidente também ataca reiteradamente as vacinas, que afirma serem experimentais e não terem comprovação científica. Por todos esses motivos, sua declaração é falsa.

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18.jul.2022

“É impossível fazer uma auditoria em eleições aqui no Brasil.”

Não é verdade que seja impossível fazer auditoria nas eleições brasileiras. A Justiça Eleitoral permite que os sistemas de votação sejam requisitados para análise e verificação a qualquer momento. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), é possível fazer auditorias pré e pós-eleição, dos códigos-fonte do sistema da urna eletrônica e da votação. Em 2014, o PSDB solicitou uma auditoria para averiguar o resultado do pleito entre Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), que havia sido reeleita. Após a averiguação, foi concluído que não houve fraude. As máquinas têm elementos que possibilitam a auditoria eletrônica: o RDV (Registro Digital do Voto), que tem a função de recuperar os votos para recontagem eletrônica, caso seja necessário, e o log da urna eletrônica, arquivo do registro cronológico de todas as operações realizadas pelo software da máquina.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 34 VEZES. Em 2020: 16.nov, 20.nov, 15.dez. Em 2021: 07.jan, 15.jan, 06.mai, 08.mai, 09.mai, 12.mai, 15.mai, 27.mai, 28.mai, 10.jun, 17.jun, 24.jun, 25.jun, 26.jun, 28.jun, 01.jul, 02.jul, 05.jul, 09.jul, 22.jul, 29.jul, 02.ago, 12.ago. Em 2022: 13.mai, 07.jul, 18.jul.

Tema: Eleições. Origem: Discurso

07.jul.2022

“As urnas são inauditáveis (...)”

Bolsonaro engana ao afirmar que o sistema de votação brasileiro não é auditável. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), as urnas eletrônicas possuem diversos recursos que permitem o monitoramento do resultado das eleições. Entre eles estão o Registro Digital do Voto, o log da urna eletrônica, as auditorias pré e pós-eleição, a auditoria dos códigos-fonte, a lacração dos sistemas, a tabela de correspondência, o lacre físico das urnas, a identificação biométrica do eleitor, a auditoria da votação e a oficialização dos sistemas. Os sistemas de votação também podem ser requisitados para análise e verificação a qualquer momento e pelo período necessário para se realizar uma auditoria completa. Inclusive, após as eleições de 2014 para a presidência, o PSDB solicitou a auditoria do resultado do segundo turno que havia dado a vitória a Dilma Rousseff (PT) contra Aécio Neves (PSDB). A análise foi realizada, mas não encontrou nenhuma violação ou adulteração.

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REPETIDA 34 VEZES. Em 2020: 16.nov, 20.nov, 15.dez. Em 2021: 07.jan, 15.jan, 06.mai, 08.mai, 09.mai, 12.mai, 15.mai, 27.mai, 28.mai, 10.jun, 17.jun, 24.jun, 25.jun, 26.jun, 28.jun, 01.jul, 02.jul, 05.jul, 09.jul, 22.jul, 29.jul, 02.ago, 12.ago. Em 2022: 13.mai, 07.jul, 18.jul.

Tema: Eleições. Origem: Live

27.jun.2022

“Em 2014, nós conseguimos essa chegada de informações ao TSE por ocasião das apurações. E a apuração começa com o Aécio lá em cima, Dilma embaixo. Rapidamente, as linhas se cruzam e daí transformam-se em paralelas. Nessas paralelas, nós temos a filmagem, 241 minutos. Então você compartilha um minuto a minuto, né? E depois que as linhas se cruzaram então a Dilma estava na frente. Aí de minuto a minuto, nesse minuto a Dilma ganhava, o Aécio perdia, no segundo invertia. E por 248, 241 vezes acontecia isso.”

Bolsonaro afirma que Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) teriam se revezado mais de 240 vezes na primeira posição durante a apuração de votos das eleições de 2014. Essa troca na liderança não aconteceu, de acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A apuração minuto a minuto daquele pleito mostra que Aécio estava na frente no início da totalização de votos. Depois, ao longo da contagem, a diferença entre o tucano e a petista cai progressivamente. O gráfico de porcentagem de votos dos dois candidatos se cruza em apenas uma ocasião, às 19h31, quando Dilma registra 49,98% dos votos válidos e Aécio, 50,02%. A partir desse ponto, a petista sobe, registrando ao fim da apuração, às 2h13, 51,64% dos votos válidos. O gráfico mostrado por Bolsonaro na live é o mesmo que foi mostrado em um vídeo publicado por Naomi Yamaguchi, suplente de deputada federal pelo PSL. Ela mostrou uma tabela na qual, supostamente, o índice de aceleração do crescimento dos votos dos dois candidatos ficaria se intercalando por 240 minutos, e que seria baixa a probabilidade desse fenômeno ocorrer. Conrado Gouvêa, doutor em Ciência da Computação pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e especialista em Segurança da Informação, analisou a tabela apresentada por Yamaguchi e mostrou que foi usada uma fórmula errada para fazer a análise dos votos. De acordo com Leandro Tessler, pesquisador do departamento de Física da Unicamp, o autor da tabela forjou uma fórmula para que os resultados indicassem a alternância, não importando o número de votos que cada candidato tivesse naquele minuto. Gouvêa, inclusive, inseriu dados aleatórios e o resultado foi o mesmo.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 11 VEZES. Em 2021: 09.jul, 18.jul, 21.jul, 22.jul, 26.jul, 28.jul, 29.jul, 31.jul. Em 2022: 26.jun, 27.jun.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

26.jun.2022

“2014. Segundo turno, Aécio e Dilma. Começou a apuração, Aécio estava na casa dos 60%, Dima 40%. E foi passando o tempo, as linhas foram se aproximando e se cruzaram. Quando se cruzaram, uma hora mais ou menos depois, transformaram-se em duas paralelas. Tá? Então por si só é uma coisa que você fica preocupado com isso. Daí você vai tirar um retrato, de minuto a minuto, da chegada dos votos na sala cofre do TSE. Então nesse primeiro minuto Aécio ganhou, no segundo Dilma, terceiro Aécio, Dilma, Aécio, Dilma. Isso vai intercalando por 241 vezes. ”

Bolsonaro afirma que Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) teriam se revezado mais de 240 vezes na primeira posição durante a apuração de votos das eleições de 2014. Essa troca na liderança não aconteceu, de acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A apuração minuto a minuto daquele pleito mostra que Aécio estava na frente no início da totalização de votos. Depois, ao longo da contagem, a diferença entre o tucano e a petista cai progressivamente. O gráfico de porcentagem de votos dos dois candidatos se cruza em apenas uma ocasião, às 19h31, quando Dilma registra 49,98% dos votos válidos e Aécio, 50,02%. A partir desse ponto, a petista sobe, registrando ao fim da apuração, às 2h13, 51,64% dos votos válidos. O gráfico mostrado por Bolsonaro na live é o mesmo que foi mostrado em um vídeo publicado por Naomi Yamaguchi, suplente de deputada federal pelo PSL. Ela mostrou uma tabela na qual, supostamente, o índice de aceleração do crescimento dos votos dos dois candidatos ficaria se intercalando por 240 minutos, e que seria baixa a probabilidade desse fenômeno ocorrer. Conrado Gouvêa, doutor em Ciência da Computação pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e especialista em Segurança da Informação, analisou a tabela apresentada por Yamaguchi e mostrou que foi usada uma fórmula errada para fazer a análise dos votos. De acordo com Leandro Tessler, pesquisador do departamento de Física da Unicamp, o autor da tabela forjou uma fórmula para que os resultados indicassem a alternância, não importando o número de votos que cada candidato tivesse naquele minuto. Gouvêa, inclusive, inseriu dados aleatórios e o resultado foi o mesmo.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 11 VEZES. Em 2021: 09.jul, 18.jul, 21.jul, 22.jul, 26.jul, 28.jul, 29.jul, 31.jul. Em 2022: 26.jun, 27.jun.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

13.mai.2022

“Nós queremos eleições limpas, transparentes, com voto auditável.”

Bolsonaro engana ao afirmar que o sistema de votação brasileiro não é auditável. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), as urnas eletrônicas possuem diversos recursos que permitem o monitoramento do resultado das eleições. Entre eles estão o Registro Digital do Voto, o log da urna eletrônica, as auditorias pré e pós-eleição, a auditoria dos códigos-fonte, a lacração dos sistemas, a tabela de correspondência, o lacre físico das urnas, a identificação biométrica do eleitor, a auditoria da votação e a oficialização dos sistemas. Os sistemas de votação também podem ser requisitados para análise e verificação a qualquer momento e pelo período necessário para se realizar uma auditoria completa. Inclusive, após as eleições de 2014 para a presidência, o PSDB solicitou a auditoria do resultado do segundo turno que havia dado a vitória a Dilma Rousseff (PT) contra Aécio Neves (PSDB). A análise foi realizada, mas não encontrou nenhuma violação ou adulteração.

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REPETIDA 34 VEZES. Em 2020: 16.nov, 20.nov, 15.dez. Em 2021: 07.jan, 15.jan, 06.mai, 08.mai, 09.mai, 12.mai, 15.mai, 27.mai, 28.mai, 10.jun, 17.jun, 24.jun, 25.jun, 26.jun, 28.jun, 01.jul, 02.jul, 05.jul, 09.jul, 22.jul, 29.jul, 02.ago, 12.ago. Em 2022: 13.mai, 07.jul, 18.jul.

Tema: Eleições. Origem: Discurso

07.set.2021

“Nós queremos umas eleições limpas, democráticas, com voto auditável e contagem pública dos votos.”

Ao dizer que deseja eleições com voto auditável e contagem pública, Bolsonaro insinua que não existe auditoria hoje no sistema eleitoral brasileiro e que a apuração não é transparente, o que é FALSO. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a possibilidade de auditagem se dá por meio de recursos como o Registro Digital do Voto, o log da urna eletrônica e verificações prévias e posteriores das urnas e dos códigos-fonte, entre outros. Uma auditoria das eleições foi requisitada, por exemplo, pelo PSDB para avaliar o resultado do segundo turno do pleito de 2014, em que Dilma Rousseff (PT) venceu Aécio Neves (PSDB). O procedimento concluiu que não houve qualquer violação ou adulteração. Já em relação à contagem de votos, partidos políticos e entidades como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) acompanham o processo para apontar problemas, caso existam. Além disso, representantes das siglas podem acompanhar a votação nas zonas eleitorais e verificar os resultados por meio dos boletins de urna que são impressos e compará-los com o placar virtual da totalização.

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Tema: Eleições. Origem: Discurso

12.ago.2021

“Se bem que, se não tiver como auditar o voto, poderá, poderá acontecer que esses deputados, né, tenham sucesso nas eleições.”

A declaração foi classificada como FALSA, porque, diferentemente do que sugere o presidente, é possível auditar os votos de uma eleição no Brasil. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), as urnas eletrônicas possuem recursos que permitem o procedimento. Entre eles estão o Registro Digital do Voto, o log da urna eletrônica, as auditorias pré e pós-eleição, a auditoria dos códigos-fonte, a lacração dos sistemas, a tabela de correspondência, o lacre físico das urnas, a identificação biométrica do eleitor, a auditoria da votação e a oficialização dos sistemas. Os sistemas de votação também podem ser requisitados para análise e verificação a qualquer momento e pelo período necessário para se realizar uma auditoria completa. Inclusive, após as eleições de 2014 para a presidência, o PSDB solicitou a auditoria do resultado do segundo turno que havia dado a vitória a Dilma Rousseff (PT) contra Aécio Neves (PSDB). A análise foi realizada, mas não encontrou nenhuma violação ou adulteração.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 34 VEZES. Em 2020: 16.nov, 20.nov, 15.dez. Em 2021: 07.jan, 15.jan, 06.mai, 08.mai, 09.mai, 12.mai, 15.mai, 27.mai, 28.mai, 10.jun, 17.jun, 24.jun, 25.jun, 26.jun, 28.jun, 01.jul, 02.jul, 05.jul, 09.jul, 22.jul, 29.jul, 02.ago, 12.ago. Em 2022: 13.mai, 07.jul, 18.jul.

Tema: Eleições. Origem: Live

02.ago.2021

“(...) porque as urnas não são auditáveis (...)”

A afirmação de Bolsonaro a respeito de o voto não ser auditável é FALSA, pois as urnas usadas pelo sistema eleitoral brasileiro permitem que haja auditoria. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), os equipamentos possuem recursos que permitem o procedimento. Entre eles estão o Registro Digital do Voto, o log da urna eletrônica, as auditorias pré e pós-eleição, a auditoria dos códigos-fonte, a lacração dos sistemas, a tabela de correspondência, o lacre físico das urnas, a identificação biométrica do eleitor, a auditoria da votação e a oficialização dos sistemas. Os sistemas de votação também podem ser requisitados para análise e verificação a qualquer momento e pelo período necessário para se realizar uma auditoria completa. Inclusive, após as eleições de 2014 para a presidência, o PSDB solicitou a auditoria do resultado do segundo turno que havia dado a vitória a Dilma Rousseff (PT) contra Aécio Neves (PSDB). A análise foi realizada, mas não encontrou nenhuma violação ou adulteração.

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REPETIDA 34 VEZES. Em 2020: 16.nov, 20.nov, 15.dez. Em 2021: 07.jan, 15.jan, 06.mai, 08.mai, 09.mai, 12.mai, 15.mai, 27.mai, 28.mai, 10.jun, 17.jun, 24.jun, 25.jun, 26.jun, 28.jun, 01.jul, 02.jul, 05.jul, 09.jul, 22.jul, 29.jul, 02.ago, 12.ago. Em 2022: 13.mai, 07.jul, 18.jul.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

31.jul.2021

“Muitos indícios. Os mais marcantes começam nas eleições de 2014. Um pouco complicado de explicar, mas estamos demonstrando já publicamente isso daí. Uma alternância de padrões por 240 vezes consecutivas.”

A declaração é FALSA porque Bolsonaro faz alusão à informação enganosa de que Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) teriam se revezado mais de 240 vezes na primeira posição durante a apuração de votos das eleições de 2014. Essa troca na liderança não aconteceu, de acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A apuração minuto a minuto daquele pleito mostra que Aécio estava na frente no início da totalização de votos. Depois, ao longo da contagem, a diferença entre o tucano e a petista cai progressivamente. O gráfico de porcentagem de votos dos dois candidatos se cruza em apenas uma ocasião, às 19h31, quando Dilma registra 49,98% dos votos válidos e Aécio, 50,02%. A partir desse ponto, a petista sobe, registrando ao fim da apuração, às 2h13, 51,64% dos votos válidos. O gráfico mostrado por Bolsonaro na live é o mesmo que foi mostrado em um vídeo publicado por Naomi Yamaguchi, suplente de deputada federal pelo PSL. Ela mostrou uma tabela na qual, supostamente, o índice de aceleração do crescimento dos votos dos dois candidatos ficaria se intercalando por 240 minutos, e que seria baixa a probabilidade desse fenômeno ocorrer. Conrado Gouvêa, doutor em Ciência da Computação pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e especialista em Segurança da Informação, analisou a tabela apresentada por Yamaguchi e mostrou que foi usada uma fórmula errada para fazer a análise dos votos. De acordo com Leandro Tessler, pesquisador do departamento de Física da Unicamp, o autor da tabela forjou uma fórmula para que os resultados indicassem a alternância, não importando o número de votos que cada candidato tivesse naquele minuto. Gouvêa, inclusive, inseriu dados aleatórios e o resultado foi o mesmo.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 11 VEZES. Em 2021: 09.jul, 18.jul, 21.jul, 22.jul, 26.jul, 28.jul, 29.jul, 31.jul. Em 2022: 26.jun, 27.jun.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

29.jul.2021

“Você, em 4 horas de apuração [do segundo turno das eleições de 2014], 240 minutos [Dilma e Aécio se intercalaram na primeira posição], 240 vezes você jogar uma moeda pra cima, hora da cara, hora dá coroa, hora da cara, hora dá coroa…”

A declaração é FALSA porque Bolsonaro faz alusão à informação enganosa de que Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) teriam se revezado mais de 240 vezes na primeira posição durante a apuração de votos das eleições de 2014. Essa troca na liderança não aconteceu, de acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A apuração minuto a minuto daquele pleito mostra que Aécio estava na frente no início da totalização de votos. Depois, ao longo da contagem, a diferença entre o tucano e a petista cai progressivamente. O gráfico de porcentagem de votos dos dois candidatos se cruza em apenas uma ocasião, às 19h31, quando Dilma registra 49,98% dos votos válidos e Aécio, 50,02%. A partir desse ponto, a petista sobe, registrando ao fim da apuração, às 2h13, 51,64% dos votos válidos. O gráfico mostrado por Bolsonaro na live é o mesmo que foi mostrado em um vídeo publicado por Naomi Yamaguchi, suplente de deputada federal pelo PSL. Ela mostrou uma tabela na qual, supostamente, o índice de aceleração do crescimento dos votos dos dois candidatos ficaria se intercalando por 240 minutos, e que seria baixa a probabilidade desse fenômeno ocorrer. Conrado Gouvêa, doutor em Ciência da Computação pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e especialista em Segurança da Informação, analisou a tabela apresentada por Yamaguchi e mostrou que foi usada uma fórmula errada para fazer a análise dos votos. De acordo com Leandro Tessler, pesquisador do departamento de Física da Unicamp, o autor da tabela forjou uma fórmula para que os resultados indicassem a alternância, não importando o número de votos que cada candidato tivesse naquele minuto. Gouvêa, inclusive, inseriu dados aleatórios e o resultado foi o mesmo.

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REPETIDA 11 VEZES. Em 2021: 09.jul, 18.jul, 21.jul, 22.jul, 26.jul, 28.jul, 29.jul, 31.jul. Em 2022: 26.jun, 27.jun.

Tema: Eleições. Origem: Live

29.jul.2021

“Agora, quem não quer mudar o sistema é porque tem certeza que o voto não auditável servirá para eleger quem não tem voto.”

A afirmação de Bolsonaro a respeito de o voto não ser auditável é FALSA, pois as urnas usadas pelo sistema eleitoral brasileiro permitem que haja auditoria. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), os equipamentos possuem recursos que permitem o procedimento. Entre eles estão o Registro Digital do Voto, o log da urna eletrônica, as auditorias pré e pós-eleição, a auditoria dos códigos-fonte, a lacração dos sistemas, a tabela de correspondência, o lacre físico das urnas, a identificação biométrica do eleitor, a auditoria da votação e a oficialização dos sistemas. Os sistemas de votação também podem ser requisitados para análise e verificação a qualquer momento e pelo período necessário para se realizar uma auditoria completa. Inclusive, após as eleições de 2014 para a presidência, o PSDB solicitou a auditoria do resultado do segundo turno que havia dado a vitória a Dilma Rousseff (PT) contra Aécio Neves (PSDB). A análise foi realizada, mas não encontrou nenhuma violação ou adulteração.

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REPETIDA 34 VEZES. Em 2020: 16.nov, 20.nov, 15.dez. Em 2021: 07.jan, 15.jan, 06.mai, 08.mai, 09.mai, 12.mai, 15.mai, 27.mai, 28.mai, 10.jun, 17.jun, 24.jun, 25.jun, 26.jun, 28.jun, 01.jul, 02.jul, 05.jul, 09.jul, 22.jul, 29.jul, 02.ago, 12.ago. Em 2022: 13.mai, 07.jul, 18.jul.

Tema: Eleições. Origem: Live

29.jul.2021

“Querem deixar as eleições sem qualquer maneira de ser auditada. Uma eleições que podem ser mais do que suspeitas.”

A declaração foi classificada como FALSA, porque, diferentemente do que sugere o presidente, é possível auditar os votos de uma eleição no Brasil. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), as urnas eletrônicas possuem recursos que permitem o procedimento. Entre eles estão o Registro Digital do Voto, o log da urna eletrônica, as auditorias pré e pós-eleição, a auditoria dos códigos-fonte, a lacração dos sistemas, a tabela de correspondência, o lacre físico das urnas, a identificação biométrica do eleitor, a auditoria da votação e a oficialização dos sistemas. Os sistemas de votação também podem ser requisitados para análise e verificação a qualquer momento e pelo período necessário para se realizar uma auditoria completa. Inclusive, após as eleições de 2014 para a presidência, o PSDB solicitou a auditoria do resultado do segundo turno que havia dado a vitória a Dilma Rousseff (PT) contra Aécio Neves (PSDB). A análise foi realizada, mas não encontrou nenhuma violação ou adulteração.

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Tema: Eleições. Origem: Live

28.jul.2021

“Então durante 231 minutos, uma hora dava Aécio, outro minuto dava Dilma, alternando, alternando, durante 231 vezes. Quem entende um pouco de estatística, probabilidade, matemática, isso é muito difícil de acontecer.”

A declaração de Bolsonaro é FALSA e pode ser desmentida com base nos dados de apuração minuto a minuto do segundo turno das eleições de 2014 enviados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ao Aos Fatos. Ainda que a tabela mostre uma vantagem de cerca dez pontos percentuais do candidato Aécio Neves (PSDB) com relação a Dilma Rousseff (PT) nos primeiros 30 minutos, a margem de votos do tucano vai caindo progressivamente à medida que a apuração avança. Diferentemente do que afirma Bolsonaro, o gráfico de porcentagem de votos dos dois candidatos se cruza em apenas uma ocasião, às 19h31, quando Dilma registra 49,98% dos votos válidos e Aécio, 50,02%. A partir desse ponto, a petista sobe na contagem, registrando, ao fim da apuração, às 2h13, 51,64% dos votos válidos.

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Tema: Eleições. Origem: Entrevista

28.jul.2021

“Foi exatamente quatro horas que, não o fluxo de votos que chegava, mas o fluxo de votos que eram computados era Dilma, Aécio, Dilma, Aécio, por 240 vezes consecutivas.”

A declaração de Bolsonaro é FALSA e pode ser desmentida com base nos dados de apuração minuto a minuto do segundo turno das eleições de 2014 enviados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ao Aos Fatos. Ainda que a tabela mostre uma vantagem de cerca dez pontos percentuais do candidato Aécio Neves (PSDB) com relação a Dilma Rousseff (PT) nos primeiros 30 minutos, a margem de votos do tucano vai caindo progressivamente à medida que a apuração avança. Diferentemente do que afirma Bolsonaro, o gráfico de porcentagem de votos dos dois candidatos se cruza em apenas uma ocasião, às 19h31, quando Dilma registra 49,98% dos votos válidos e Aécio, 50,02%. A partir desse ponto, a petista sobe na contagem, registrando, ao fim da apuração, às 2h13, 51,64% dos votos válidos.

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Tema: Eleições. Origem: Outros

26.jul.2021

“A gente vai mostrar, por exemplo, no segundo turno das eleições de 2014, foi Aécio e Dilma, onde essa pessoa fotografou minuto a minuto a chegada de votos aqui em brasília. E isso ele fotografou por 231 vezes. Então uma vez dava Aécio ganhando, a segunda Dilma, a terceira Aécio, a quarta, Dilma, intercalando 231 vezes.”

A declaração de Bolsonaro é FALSA e pode ser desmentida com base nos dados de apuração minuto a minuto do segundo turno das eleições de 2014 enviados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ao Aos Fatos. Ainda que a tabela mostre uma vantagem de cerca dez pontos percentuais do candidato Aécio Neves (PSDB) com relação a Dilma Rousseff (PT) nos primeiros 30 minutos, a margem de votos do tucano vai caindo progressivamente à medida que a apuração avança. Diferentemente do que afirma Bolsonaro, o gráfico de porcentagem de votos dos dois candidatos se cruza em apenas uma ocasião, às 19h31, quando Dilma registra 49,98% dos votos válidos e Aécio, 50,02%. A partir desse ponto, a petista sobe na contagem, registrando, ao fim da apuração, às 2h13, 51,64% dos votos válidos.

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Tema: Eleições. Origem: Entrevista

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