Poster do agregador

Em 1.459 dias como presidente, Bolsonaro deu 6.685 declarações falsas ou distorcidas

Esta base agrega todas as declarações de Bolsonaro feitas a partir do dia de sua posse como presidente. As checagens são feitas pela equipe do Aos Fatos semanalmente.

Atualizado em 30 de Dezembro, 2022


Número de afirmações sobre




As três afirmações mais repetidas

REPETIDA 249 VEZES

Em 2019: 15.dez, 23.dez, 24.dez, 26.dez. Em 2020: 10.jan, 06.fev, 20.fev, 03.mar, 09.mar, 16.mar, 20.mar, 22.abr, 28.abr, 05.mai, 22.mai, 28.mai, 26.jul, 30.jul, 02.ago, 13.ago, 07.out, 08.out, 11.out, 15.out, 22.out, 29.out, 09.nov, 25.nov, 29.nov, 08.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 11.jan, 12.jan, 15.jan, 18.jan, 08.fev, 11.fev, 20.fev, 04.mar, 07.abr, 27.abr, 05.mai, 08.mai, 11.mai, 13.mai, 10.jun, 15.jun, 18.jun, 21.jun, 24.jun, 25.jun, 07.jul, 12.jul, 13.jul, 18.jul, 19.jul, 21.jul, 22.jul, 26.jul, 27.jul, 29.jul, 31.jul, 02.ago, 04.ago, 05.ago, 06.ago, 17.ago, 19.ago, 23.ago, 24.ago, 25.ago, 28.ago, 30.ago, 31.ago, 09.set, 10.set, 15.set, 17.set, 21.set, 23.set, 24.set, 30.set, 09.out, 13.out, 14.out, 18.out, 20.out, 21.out, 24.out, 25.out, 27.out, 07.nov, 09.nov, 10.nov, 19.nov, 22.nov, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 10.dez, 15.dez, 19.dez, 27.dez, 30.dez, 31.dez. Em 2022: 06.jan, 12.jan, 20.jan, 31.jan, 02.fev, 07.fev, 09.fev, 10.fev, 11.fev, 12.fev, 16.fev, 18.fev, 21.fev, 23.fev, 24.fev, 25.fev, 28.fev, 04.mar, 07.mar, 16.mar, 21.mar, 22.mar, 23.mar, 27.mar, 04.abr, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 15.abr, 05.mai, 12.mai, 30.mai, 02.jun, 08.jun, 15.jun, 18.jun, 24.jun, 09.jul, 23.jul, 24.jul, 27.jul, 30.jul, 22.ago, 24.ago, 03.set, 06.set, 07.set, 11.set, 13.set, 14.set, 16.set, 17.set, 20.set, 24.set, 29.set, 04.out, 12.out, 14.out, 21.out, 23.out, 26.out, 27.out, 28.out.

“Qual a corrupção no meu governo? Não tem, tem acusações vagas, levianas.”

Integrantes e ex-integrantes do governo Bolsonaro são alvos de investigações e denúncias de corrupção e outros delitos ligados à administração pública. Em junho de 2022, a PF (Polícia Federal) prendeu preventivamente o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro por suposto envolvimento em um esquema de liberação de verbas na pasta. Ele é investigado por prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência e foi liberado por habeas corpus. Atuais e antigos integrantes do governo também são investigados pela PF ou pelo Ministério Público por suspeita de corrupção, como o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP); Ricardo Salles (PL), ex-titular do Meio Ambiente; o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PL), que comandou o Turismo; e Fabio Wajngarten, que chefiou a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social). Além disso, relatório de junho deste ano da Americas Society/Council of the Americas afirma que as tentativas do presidente de controlar órgãos de investigação e os cortes orçamentários de agências independentes seriam sinais de recuo no combate à corrupção no Brasil.

REPETIDA 139 VEZES

Em 2020: 09.abr, 11.abr, 16.abr, 18.abr, 29.abr, 30.abr, 02.mai, 07.mai, 14.mai, 19.mai, 20.mai, 21.mai, 22.mai, 26.mai, 28.mai, 02.jun, 03.jun, 04.jun, 08.jun, 09.jun, 11.jun, 15.jun, 18.jun, 19.jun, 25.jun, 07.jul, 09.jul, 16.jul, 18.jul, 06.ago, 13.ago, 24.ago, 25.ago, 03.set, 16.set, 22.set, 24.set, 09.out, 19.out, 09.nov, 10.dez, 19.dez, 24.dez, 31.dez. Em 2021: 07.jan, 14.jan, 15.jan, 21.jan, 04.fev, 02.mar, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 21.jul, 22.jul, 28.jul, 29.jul, 02.ago, 04.ago, 05.set, 15.set, 27.set, 09.out, 14.out, 31.out, 23.nov, 25.nov, 26.nov, 02.dez, 07.dez, 08.dez, 11.dez, 19.dez. Em 2022: 12.jan, 14.jan, 31.jan, 02.fev, 08.fev, 09.fev, 11.fev, 25.fev, 17.mar, 21.mar, 12.abr, 28.abr, 13.mai, 16.mai, 19.mai, 29.jun, 05.jul, 20.jul, 24.jul, 30.jul, 08.ago, 03.set.

“Eu fui desautorizado pelo Supremo Tribunal Federal [durante a pandemia de Covid-19].”

O STF (Supremo Tribunal Federal) não retirou do Executivo o poder de conduzir ações para controlar a pandemia da Covid-19 no Brasil, como afirma Bolsonaro. A corte entendeu, na verdade, que a União não poderia invadir as competências de municípios, de estados e do Distrito Federal. O presidente não poderia, por exemplo, derrubar medidas de isolamento social colocadas em práticas por prefeitos, mas a União não foi impedida de conduzir outras medidas de combate à Covid-19. “O plenário decidiu, no início da pandemia, em 2020, que União, estados, Distrito Federal e municípios têm competência concorrente na área da saúde pública para realizar ações de mitigação dos impactos do novo coronavírus. Esse entendimento foi reafirmado pelos ministros do STF em diversas ocasiões. Ou seja, conforme as decisões, é responsabilidade de todos os entes da federação adotarem medidas em benefício da população brasileira no que se refere à pandemia”, afirmou a corte em janeiro de 2021. Em entrevista ao Aos Fatos, Cecilia Mello, especialista em direito administrativo e ex-desembargadora do TRF3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), explicou que o STF não excluiu a responsabilidade ou a atuação da União no enfrentamento da Covid-19: “Não houve qualquer suspensão de vigência da lei quanto às competências do presidente e dos órgãos federais para o combate à crise, tampouco foram eles eximidos de seus deveres e atribuições.”

REPETIDA 115 VEZES

Em 2020: 10.set, 16.set, 22.set, 08.out, 11.out, 14.out, 19.out, 27.out, 11.nov, 16.nov, 17.nov, 27.nov, 15.dez, 24.dez. Em 2021: 14.jan, 15.jan, 27.jan, 28.jan, 03.fev, 04.fev, 05.fev, 08.fev, 11.fev, 12.fev, 19.fev, 20.fev, 22.fev, 23.fev, 26.fev, 03.mar, 04.mar, 10.mar, 18.mar, 22.mar, 23.mar, 25.mar, 31.mar, 01.abr, 05.abr, 07.abr, 15.abr, 23.abr, 26.abr, 20.mai, 23.mai, 01.jun, 02.jun, 10.jun, 12.jun, 18.jun, 25.jun, 26.jun, 28.jun, 19.jul, 20.jul, 21.jul, 29.jul, 30.jul, 31.jul, 06.ago, 12.ago, 17.ago, 23.ago, 25.ago, 26.ago, 28.ago, 30.ago, 02.set, 10.set, 21.set, 29.set, 30.set, 07.out, 14.out, 21.out, 26.out, 27.out, 07.nov, 11.nov, 25.nov, 02.dez, 07.dez, 09.dez, 17.dez, 27.dez. Em 2022: 02.fev, 28.fev, 07.mar, 12.mar, 08.abr, 11.abr, 12.abr, 16.abr, 28.abr, 05.mai, 12.mai, 13.mai, 17.mai, 01.jul, 24.jul, 02.ago, 05.ago, 03.set, 23.set.

“Eu sempre falei que você deve combater sim o vírus, mas também combater o desemprego em nosso país.”

De fato, Bolsonaro tem destacado desde o início da pandemia, em março de 2020, que haveria dois problemas para o Brasil, um de saúde pública e um econômico, e que os dois deveriam ser tratados simultaneamente. Em levantamento feito nas redes e nas falas do presidente, o Aos Fatos identificou o início de declarações do tipo no dia 15 de março de 2020, data de uma entrevista à CNN Brasil. O presidente, porém, nunca tratou as duas questões com o mesmo peso, já que, desde o início do surto de Covid-19 no Brasil, tem minimizado os efeitos da doença e criticado suas principais formas de prevenção. Em diversas entrevistas e declarações públicas, Bolsonaro relacionou a doença a uma “gripezinha” e chegou a dizer em discurso que o isolamento social seria “conversinha mole” e que as medidas de restrição de circulação seriam para “os fracos”. O presidente também ataca reiteradamente as vacinas, que afirma serem experimentais e não terem comprovação científica. Por todos esses motivos, sua declaração é falsa.

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26.out.2022

“O senhor ministro Alexandre de Moraes nos deu 24 horas pra apresentar provas. Nós apresentamos provas no tempo exigido por ele, provas contundentes.”

Bolsonaro faz menção à acusação feita na segunda-feira (24) pela chapa dele, ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), sobre uma suposta fraude eleitoral. Segundo o ministro das Comunicações, Fábio Faria, rádios teriam deixado de veicular 154 mil inserções de sua campanha entre os dias 7 e 21 de outubro. A princípio, o ministro Alexandre de Moraes deu prazo de 24 horas para os advogados apresentarem provas das alegações. A chapa enviou ao tribunal arquivos em áudio e em PDF, produzidos pela empresa Audiency Brasil Tecnologia, mostrando uma suposta diferença de apenas 730 inserções entre PT e PL, e não 154 mil. Além disso, a metodologia usada pela empresa não é confiável, uma vez que capta a transmissão das rádios por streaming na internet — meio em que não valem as regras específicas para concessões públicas, como transmissão obrigatória de inserções eleitorais e do programa A Voz do Brasil. Além disso, o documento possui erros e foi questionado pelas próprias rádios, que refutam as conclusões e dizem ter provas em contrário. Aos Fatos transcreveu 11 das 24 horas de áudios da rádio Bispa FM, de Pernambuco, enviados pelos advogados do PL ao TSE. O levantamento mostra que, no período, houve 20 inserções do PT e 21 inserções do partido de Bolsonaro. No relatório do partido, porém, constam todas as 20 inserções do PT e somente 9 do PL. Das 8 rádios listadas na ação, ao menos 6 vieram a público desmentir as conclusões do relatório do partido de Bolsonaro e afirmaram ter gravações que provam que as inserções foram veiculadas de acordo com a lei. Nesta quarta (26), Moraes negou prosseguimento ao pedido da campanha e pediu ao procurador-geral eleitoral, Augusto Aras, que investigue “possível cometimento de crime eleitoral com a finalidade de tumultuar o segundo turno do pleito em sua última semana”.

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Tema: Eleições. Origem: Discurso

26.out.2022

“Ou seja, tudo isso temos notado não é de agora. Em certos locais que eu achava que iria bem e poderia até ganhar, a nossa análise, pode ter havido outro fatores, outros fatores, mas vimos que perdemos. Certamente, ou com toda a certeza, as inserções, essas de rádio, fizeram a diferença ou poderiam ter feito a diferença.”

Ao comentar sobre a acusação feita na segunda-feira (24) por sua campanha ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre uma suposta fraude eleitoral envolvendo inserções em rádios, Bolsonaro sugere que a alegada disparidade na transmissão das propagandas teria prejudicado seu resultado no primeiro turno. Mesmo que as provas apresentadas fossem robustas — o que não é o caso, já que há erro de metodologia na coleta e discrepâncias entre os áudios e os relatórios enviados pelos advogados —, a alegação é necessariamente falsa, uma vez que os documentos apresentados dizem respeito apenas ao período de 7 a 21 de outubro, já durante o segundo turno. Aos Fatos transcreveu 11 das 24 horas de áudios da rádio Bispa FM, de Pernambuco, enviados pelos advogados do PL ao TSE. O levantamento mostra que, no período, houve 20 inserções do PT e 21 inserções do partido de Bolsonaro. No relatório do partido, porém, constam todas as 20 inserções do PT e somente 9 do PL. Das 8 rádios listadas na ação, ao menos 6 vieram a público desmentir as conclusões do relatório do partido de Bolsonaro e afirmaram ter gravações que provam que as inserções foram veiculadas de acordo com a lei. Nesta quarta (26), o ministro Alexandre de Moraes negou prosseguimento ao pedido da campanha e pediu ao procurador-geral eleitoral, Augusto Aras, que investigue “possível cometimento de crime eleitoral com a finalidade de tumultuar o segundo turno do pleito em sua última semana”.

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Tema: Eleições. Origem: Discurso

26.out.2022

“E daí então ele [Edson Fachin] anulou as condenações, ele não absolveu Lula, o processo voltou para a primeira instância. ”

Bolsonaro se refere ao ministro do STF Edson Fachin e, ainda que ele tenha sido o relator do processo que julgava a anulação das condenações do ex-presidente Lula, a decisão coube ao plenário da corte — por isso, a alegação é falsa. Em abril de 2021, por 8 votos a 3, o plenário do STF entendeu que os processos não eram de competência da 13ª Vara Federal de Curitiba. Na ocasião, além de Fachin, votaram a favor de anular as condenações de Lula os ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Rosa Weber, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso. A fala de Bolsonaro ainda omite que, durante o julgamento de suspeição do ex-juiz Sergio Moro, Fachin votou contra Lula, mas foi vencido: por 7 votos a 4, o plenário do STF entendeu que o juiz foi parcial em suas decisões e anulou as acusações contra o ex-presidente. Após a morte do ministro Teori Zavascki, em janeiro de 2017, Fachin mudou da 1ª para a 2ª Turma do STF e foi sorteado como novo relator dos processos no STF relacionados à Operação Lava Jato, tendo dado decisões que confirmaram o posicionamento de Sergio Moro em diversas ocasiões. “No âmbito da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, foram homologados 123 acordos de colaboração premiada, com arrecadação de mais de R$ 1,5 bilhão em multas e perdimentos”, mencionou Fachin, com dados referentes até novembro de 2021, em entrevista ao site JOTA em janeiro deste ano.

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REPETIDA 5 VEZES. Em 2022: 01.out, 14.out, 16.out, 23.out, 26.out.

Tema: Eleições, Justiça. Origem: Entrevista

23.out.2022

“Há aproximadamente três anos a Polícia Federal concluiu dois inquéritos que foram pela linha da impossibilidade de auditar as urnas eletrônicas.”

O parecer citado por Bolsonaro não diz que é impossível auditar as urnas eletrônicas, e sim que o sistema pode ter os resultados verificados pelos boletins de urna emitidos pelas zonas eleitorais e que há fragilidades ao auditar o momento em que o eleitor computa o voto na urna e a impressão dos boletins. Esse relatório foi produzido no âmbito das eleições municipais de 2016 — desde então, houve mudanças tecnológicas e os boletins de urna passaram a ser disponibilizados online. Há diversos mecanismos nas urnas para coibir fraudes e que possibilitam a auditagem, como o Registro Digital do Voto, o log da urna eletrônica, as auditorias pré e pós-eleição, a auditoria dos códigos-fonte e a lacração dos sistemas, entre outros procedimentos.

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Tema: Eleições. Origem: Entrevista

20.out.2022

“Eu estava num partido que tinha sete segundos de televisão.”

Bolsonaro destaca que conseguiu se eleger mesmo com pouco tempo de propaganda eleitoral televisiva. No primeiro turno das eleições presidenciais, o tempo de cada partido no horário eleitoral de rádio e TV varia de acordo com o tamanho da bancada eleita para a Câmara dos Deputados na última eleição. Quando coligações são formadas, o tempo a que cada sigla tem direito é somado. Em 2018, Jair Bolsonaro, que não fez coligações para sua campanha, teve oito segundos de tempo de propaganda no rádio e na TV dos candidatos à Presidência no segundo turno. No segundo turno, no entanto, quando enfrentou o petista Fernando Haddad, o candidato teve direito aos mesmos dez minutos de propaganda eleitoral que o seu oponente.

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REPETIDA 8 VEZES. Em 2019: 22.jan. Em 2020: 27.jan, 09.nov. Em 2021: 28.ago, 10.set, 27.set, 14.out. Em 2022: 20.out.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

16.out.2022

“Faltou só, senhor Lula, o senhor dizer que o senhor só é candidato a presidente da República por causa de um ministro, que foi cabo eleitoral de Dilma Rousseff e depois por ela foi indicado para o Supremo Tribunal Federal. O senhor Fachin. Então o senhor só está disputando a eleição aqui por obra e graça de um amigo indicado pelo PT.”

Por mais que o ministro do STF Edson Fachin, indicado por Dilma Rousseff (PT), tenha sido o relator do processo que julgava a anulação das condenações do ex-presidente Lula, a decisão coube ao plenário da corte. Além disso, após a morte do ministro Teori Zavascki, em janeiro de 2017, Fachin mudou da 1ª para a 2ª Turma do STF e foi sorteado como novo relator dos processos no STF relacionados à Operação Lava Jato, tendo dado decisões que confirmaram o posicionamento de Sergio Moro em diversas ocasiões. “No âmbito da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, foram homologados 123 acordos de colaboração premiada, com arrecadação de mais de R$ 1,5 bilhão em multas e perdimentos”, mencionou Fachin, com dados referentes até novembro de 2021, em entrevista ao site JOTA em janeiro deste ano. Em abril de 2021, por 8 votos a 3, o plenário do STF entendeu que os processos não eram de competência da 13ª Vara Federal de Curitiba. Na ocasião, além de Fachin, votaram a favor de anular as condenações de Lula os ministros Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Rosa Weber, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso. A fala de Bolsonaro ainda omite que, durante o julgamento de suspeição do ex-juiz Sergio Moro, Fachin votou contra Lula, mas foi vencido: por 7 votos a 4, o plenário do STF entendeu que o juiz foi parcial em suas decisões e anulou as acusações contra o ex-presidente.

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REPETIDA 5 VEZES. Em 2022: 01.out, 14.out, 16.out, 23.out, 26.out.

Tema: Eleições, Justiça. Origem: Debate

29.set.2022

“Nunca fiz contato com a senhora. Só usurpou do meu nome pra se candidatar e chegar ao Senado por Mato Grosso do Sul.”

A declaração é falsa porque Bolsonaro fez campanha para Soraya Thronicke durante as eleições de 2018. Em vídeo publicado nas redes sociais da senadora no dia 1º de setembro de 2018, o presidente aparece chamando Thronicke de “nossa candidata ao Senado”.

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Tema: Eleições. Origem: Debate

18.set.2022

“[O Datafolha] Não acertaram nada em 2018.”

É falsa a alegação do presidente de que o Datafolha não tenha acertado os resultados da disputa presidencial em 2018. Um argumento frequente usado por Bolsonaro para desacreditar o instituto de pesquisa é que os levantamentos de 2018 teriam estimado que ele perderia para todos os outros candidatos em um eventual segundo turno. De fato, uma pesquisa divulgada pelo Datafolha em 28 de setembro de 2018 mostrou que Bolsonaro perderia em todos os cenários do segundo turno, mas levantamentos subsequentes do instituto mostraram a vitória do atual presidente nas eleições. Em pesquisa publicada na véspera da primeira votação, por exemplo, o Datafolha apontou que Bolsonaro tinha 40% das intenções de votos válidos, contra 25% de Haddad. O resultado nas urnas foi próximo a esse: Bolsonaro teve 46% dos votos, e Haddad, 29%. Levantamento realizado às vésperas do segundo turno também indicou placar próximo ao que se verificou na data do pleito: enquanto as pesquisas mostraram Bolsonaro com 56% e Haddad com 44%, o placar final foi de 55,1% a 44,9%.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 2 VEZES. Em 2022: 18.set.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

18.set.2022

“[O Datafolha] Não acertaram nada em 2018.”

É falsa a alegação do presidente de que o Datafolha não tenha acertado os resultados da disputa presidencial em 2018. Um argumento frequente usado por Bolsonaro para desacreditar o instituto de pesquisa é que os levantamentos de 2018 teriam estimado que ele perderia para todos os outros candidatos em um eventual segundo turno. De fato, uma pesquisa divulgada pelo Datafolha em 28 de setembro de 2018 mostrou que Bolsonaro perderia em todos os cenários do segundo turno, mas levantamentos subsequentes do instituto mostraram a vitória do atual presidente nas eleições. Em pesquisa publicada na véspera da primeira votação, por exemplo, o Datafolha apontou que Bolsonaro tinha 40% das intenções de votos válidos, contra 25% de Haddad. O resultado nas urnas foi próximo a esse: Bolsonaro teve 46% dos votos, e Haddad, 29%. Levantamento realizado às vésperas do segundo turno também indicou placar próximo ao que se verificou na data do pleito: enquanto as pesquisas mostraram Bolsonaro com 56% e Haddad com 44%, o placar final foi de 55,1% a 44,9%.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 2 VEZES. Em 2022: 18.set.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

15.set.2022

“E parece que a empresa que mais doou pra Lula no momento é uma empresa palestina. ”

A lei brasileira não mais permite a doação de empresas a candidatos, mesmo de origem estrangeira, por isso, a declaração de Bolsonaro é falsa. O presidente confunde as informações divulgadas pela Veja no dia 11 de setembro, em reportagem que revelou que a maior doação para a campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi do empresário Shawqi Mohd Naser, que tem origem palestina mas vive no Brasil. Ele, que é sócio da empresa Viamar Internacional, com sede em Brasília, doou R$ 100 mil ao petista.

FONTE ORIGEM

Tema: Eleições, Ideologia. Origem: Live

06.set.2022

“A própria auditoria de 2014 falou que é impossível auditar essa questão das urnas. ”

É falso que não seja possível fazer auditoria nas eleições brasileiras. A Justiça Eleitoral permite que os sistemas de votação sejam requisitados para análise e verificação a qualquer momento. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), é possível fazer auditorias antes e depois da eleição, dos códigos-fonte do sistema da urna eletrônica e da votação, por meio dos boletins de urna, que neste ano serão divulgados na internet no mesmo dia da apuração. As máquinas têm elementos que possibilitam a auditoria eletrônica: o Registro Digital do Voto, que tem a função de recuperar os sufrágios para recontagem eletrônica, caso seja necessário, e o log da urna eletrônica, arquivo do registro cronológico de todas as operações realizadas pelo software da máquina. Para embasar a alegação falsa, Bolsonaro usa o resultado de uma auditoria solicitada pelo PSDB, em 2014, para averiguar o resultado da eleição presidencial daquele ano, que concluiu não ter havido fraude.

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REPETIDA 2 VEZES. Em 2022: 22.ago, 06.set.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

06.set.2022

“Eu recebi dezenas de vídeos em 2018 de pessoas desconhecidas, né? Que falavam: ia votar aqui, quando apertei o número um já deu encerrada a votação. Eu não sei em quem eu votei. Outros só que apertaram o um e aparecia a cara do Haddad e dava encerrada a votação. ”

Bolsonaro recicla, mais uma vez, uma desinformação sobre um vídeo que circulou durante as eleições de 2018, após o primeiro turno. A gravação sustentava que algumas urnas teriam completado automaticamente o número do candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad. O TRE-MG (Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais) analisou as imagens e concluiu que se tratava de uma montagem. O vídeo em questão também tinha claros indícios de edição, conforme verificou o Aos Fatos à época. Em nenhum momento da gravação, por exemplo, a tela e o teclado em que o voto é digitado aparecem ao mesmo tempo. Quando a urna supostamente preenche automaticamente o número 3, apenas a tela do equipamento era exibida no vídeo.

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REPETIDA 15 VEZES. Em 2020: 20.nov, 29.nov. Em 2021: 06.jan, 11.mar, 05.jul, 22.jul, 26.jul, 29.jul, 02.ago, 04.ago, 12.ago, 09.dez. Em 2022: 18.jul, 06.set.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

06.set.2022

“Porque até como disse a questão do ministro Barroso, tá? Ele reuniu-se com os embaixadores aqui, essa política externa é privativa minha e do Carlos França. Reuniu com embaixadores e terminar com 75 embaixadores e representantes, quando o TSE anunciar o resultado, vocês devem imediatamente pedir pros seus chefes de Estado reconhecerem o resultado das eleições.”

O presidente faz uma referência equivocada à fala do presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Edson Fachin, na "Sessão Informativa para Embaixadas: o sistema eleitoral brasileiro e as Eleições 2022", em maio deste ano. Fachin não pediu para os representantes estrangeiros reconhecerem imediatamente o vencedor das eleições presidenciais após a divulgação dos resultados pelo TSE: ao observar a transcrição, Aos Fatos não encontrou os termos "reconhecer", "ganhador" ou "chefe de Estado". Fachin criticou o "vírus da desinformação sobre o sistema eleitoral brasileiro, que, de maneira infundada e perversa, procura incessantemente denunciar riscos inexistentes e falhas imaginárias". Ele também discorreu sobre temas como a grande adesão de jovens à massa de eleitores neste ano, as camadas de segurança das urnas eletrônicas, a possibilidade de auditoria do sistema e a participação de observadores nacionais e internacionais como forma de garantir a segurança do pleito.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 2 VEZES. Em 2022: 07.jun, 06.set.

Tema: Eleições, Justiça. Origem: Entrevista

22.ago.2022

“Quando você diz que são auditáveis, em 2014 não aconteceu isso. Tudo bem. Vamos botar um ponto final nisso?”

É falso que não seja possível fazer auditoria nas eleições brasileiras. A Justiça Eleitoral permite que os sistemas de votação sejam requisitados para análise e verificação a qualquer momento. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), é possível fazer auditorias antes e depois da eleição, dos códigos-fonte do sistema da urna eletrônica e da votação, por meio dos boletins de urna, que neste ano serão divulgados na internet no mesmo dia da apuração. As máquinas têm elementos que possibilitam a auditoria eletrônica: o Registro Digital do Voto, que tem a função de recuperar os sufrágios para recontagem eletrônica, caso seja necessário, e o log da urna eletrônica, arquivo do registro cronológico de todas as operações realizadas pelo software da máquina. Para embasar a alegação falsa, Bolsonaro usa o resultado de uma auditoria solicitada pelo PSDB, em 2014, para averiguar o resultado da eleição presidencial daquele ano, que concluiu não ter havido fraude.

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REPETIDA 2 VEZES. Em 2022: 22.ago, 06.set.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

13.ago.2022

“Datafolha errou todas comigo em 2018. Todas. ”

Pesquisa divulgada pelo Datafolha em 28 de setembro de 2018 de fato mostrava que o então deputado Jair Bolsonaro perderia em todos os cenários de segundo turno nas eleições presidenciais. Bolsonaro, no entanto, é impreciso ao omitir que a pesquisa eleitoral registra as intenções do eleitor em um determinado momento e que os institutos fizeram outros levantamentos nas semanas posteriores que indicavam a vitória do atual presidente nas eleições. O Datafolha, por exemplo, mostrou que as intenções de voto em Bolsonaro cresciam e que ele seria o provável primeiro colocado no primeiro turno. Em pesquisa publicada na véspera da primeira votação, o instituto apontou que Bolsonaro tinha 40% das intenções de votos válidos, contra 25% de Haddad. O resultado nas urnas foi próximo a esse: Bolsonaro teve 46% dos votos, e Haddad, 29%.

FONTE ORIGEM

REPETIDA 16 VEZES. Em 2019: 02.set, 11.out, 09.dez, 10.dez. Em 2020: 16.jan. Em 2021: 30.jan, 10.jun, 25.jun, 12.jul, 17.ago, 23.set, 25.nov. Em 2022: 31.jan, 15.jun, 13.ago.

Tema: Eleições. Origem: Entrevista

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