“Conseguimos fazer uma coisa, prezado prefeito Jaime, que ninguém esperava. Furlan, desculpa aqui, prefeito Furlan. Que ninguém esperava que pudesse ser feito. Formar um ministério por critério técnico que estivesse a serviço do Brasil e não de minorias que sempre dominaram o Planalto Central.”
A declaração foi classificada como FALSA, porque, além de ministros do governo Bolsonaro terem sido escolhidos por critérios políticos, nem todos eram formados ou tinham experiência na área de atuação da pasta. O atual ministro do Turismo, Gilson Machado, é veterinário e produtor rural e o seu vínculo com a área da pasta é o fato de ser proprietário de uma pousada em Alagoas. O atual responsável pelo Ministério da Cidadania, João Roma, é deputado federal e atuou na Câmara em projetos ligados à área econômica, como a Reforma Tributária e o Marco Legal das Startups. Ele foi alçado ao cargo de ministro após acordo político com seu partido, o Republicanos, que apoiou a candidatura de Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara. Abraham Weintraub, penúltimo ministro da Educação, era economista e professor da Unifesp, com produção acadêmica voltada à Previdência. Já Eduardo Pazuello, terceiro ministro da Saúde, era general do Exército e atuava na área logística. Entre os ministros com formação na área em que atuam, há também aqueles que se cacifaram para o cargo por influência política. Tereza Cristina, engenheira agrônoma, é ministra por ter sido líder da Frente Parlamentar para a Agricultura, que apoiou a Bolsonaro na campanha de 2018. Ricardo Salles, ex-ministro do Meio Ambiente, também foi indicado pelos ruralistas. Já a bancada evangélica emplacou Damares Alves, pastora, no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Para manter o apoio dos militares, Bolsonaro também indicou ministros vinculados à caserna, mas sem experiência na área, como Bento Albuquerque (Minas e Energia).
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