“Desculpa aqui, não errei nenhuma [sobre a Covid-19]. Não é porque tinha bola de cristal. É porque eu estudei e não procurei fazer o politicamente correto.”
Durante a pandemia, Bolsonaro defendeu medicamentos que não possuem evidências, questionou medidas de proteção com eficácia comprovada e fez previsões subestimadas do número de mortos pela infecção, e por isso a declaração é FALSA. Primeiramente, nenhum dos tratamentos contra a Covid-19 defendidos por Bolsonaro mostrou-se eficaz contra a doença. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), não há, até o momento, nenhuma droga capaz de prevenir ou curar a infecção pelo coronavírus. A despeito das evidências da ineficácia, Bolsonaro continua a afirmar que o tratamento com o antimalárico hidroxicloroquina e com o antiparasitário ivermectina seria apropriado para o combate à doença, em especial se iniciado desde os primeiros sintomas. Já medidas comprovadamente eficazes, como o isolamento e as máscaras, são recorrentemente questionadas pelo presidente. Diversos estudos indicam que o distanciamento social têm um papel determinante na redução da transmissão do vírus, enquanto as máscaras diminuem as possibilidades de transmissão e contágio. Por fim, Bolsonaro em diversos momentos disse que a Covid-19 não seria mais letal do que a H1N1 ou disse que a pandemia estava "indo embora" quando, na verdade, as mortes ainda estavam aumentando. Um exemplo foi no dia 22 de março de 2020, quando o presidente disse que a infecção não era grave como diziam e que o número total de mortos no Brasil não chegaria a 796.
REPETIDA 2 VEZES. Em 2021: 08.nov. Em 2022: 15.jul.