“Nós queremos umas eleições limpas, democráticas, com voto auditável e contagem pública dos votos.”
Ao dizer que deseja eleições com voto auditável e contagem pública, Bolsonaro insinua que não existe auditoria hoje no sistema eleitoral brasileiro e que a apuração não é transparente, o que é FALSO. Segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), a possibilidade de auditagem se dá por meio de recursos como o Registro Digital do Voto, o log da urna eletrônica e verificações prévias e posteriores das urnas e dos códigos-fonte, entre outros. Uma auditoria das eleições foi requisitada, por exemplo, pelo PSDB para avaliar o resultado do segundo turno do pleito de 2014, em que Dilma Rousseff (PT) venceu Aécio Neves (PSDB). O procedimento concluiu que não houve qualquer violação ou adulteração. Já em relação à contagem de votos, partidos políticos e entidades como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) acompanham o processo para apontar problemas, caso existam. Além disso, representantes das siglas podem acompanhar a votação nas zonas eleitorais e verificar os resultados por meio dos boletins de urna que são impressos e compará-los com o placar virtual da totalização.