“(...) nosso projeto independente que permitiu escolher nomes técnicos comprometidos com o Brasil e com o povo.”
Repetida diversas vezes por Bolsonaro, a declaração é FALSA. Apesar de não ter recorrido a alianças com partidos no Congresso, a montagem da equipe de governo do presidente obedeceu critérios políticos, inclusive entre os considerados "técnicos". Ao preterir as lideranças partidárias nas indicações, Bolsonaro ampliou a influência de outros grupos, como as bancadas ruralista e evangélica e os militares. Um exemplo foi a nomeação da ministra da Agricultura, Tereza Cristina (DEM), que se aliou ao presidente ainda durante a campanha eleitoral, quando a Frente Parlamentar para a Agricultura, da qual era líder, manifestou apoio ao Bolsonaro. A bancada também determinou a indicação de Ricardo Salles ao Ministério do Meio Ambiente. A bancada evangélica emplacou não só Damares Alves, que é pastora, no Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, como também conseguiu barrar a indicação do educador Mozart Neves Ramos para o Ministério da Educação. Os parlamentares do grupo também avalizaram a escolha do professor Ricardo Veléz para o MEC. Já poder de barganha dos militares no atual governo fica evidente ao observarmos que integrantes das Forças Armadas ocupam hoje 7 dos 22 ministérios, além de cargos-chave no segundo escalão.
REPETIDA 73 VEZES. Em 2019: 01.jan, 02.jan, 22.jan, 07.mar, 23.mar, 02.abr, 05.mai, 11.jun, 30.jun, 01.ago, 25.out, 30.out, 27.nov, 02.dez. Em 2020: 01.jan, 03.jan, 04.jan, 16.jan, 10.mar, 05.abr, 08.jul, 29.ago, 24.set, 08.out, 15.out, 16.out, 22.out, 06.nov, 29.nov, 15.dez. Em 2021: 07.abr, 26.abr, 14.mai, 12.jun, 01.jul, 20.jul, 21.jul, 29.jul, 31.jul, 14.ago, 02.set, 05.set, 14.out, 27.out. Em 2022: 06.jan, 14.jan, 11.fev, 16.mar, 18.mar, 13.abr, 25.abr, 26.abr, 12.mai, 25.jul, 26.jul, 30.jul, 14.ago, 19.ago, 22.ago, 23.ago, 28.ago, 13.set, 29.set, 04.out, 14.out, 20.out, 27.out, 30.dez.