“A economia está reagindo (...)”
Desde que Bolsonaro assumiu o governo, a economia brasileira dá poucos sinais de reação. No primeiro trimestre, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o PIB (Produto Interno Bruto) do país recuou 0,1% quando comparado ao período imediatamente anterior; no segundo, cresceu apenas 0,4%. Esse número é apenas o quarto maior desde que o Brasil saiu da recessão –o melhor resultado no período foi de 1,6%, no primeiro trimestre de 2017. No acumulado de quatro trimestres até julho deste ano, o crescimento do PIB foi de 1%. Já desemprego caiu em ritmo lento desde que o ano começou: no trimestre encerrado em julho, a taxa medida pela Pnad Contínua ficou em 11,8%, contra 12,5% no período anterior e 12,2% no mesmo trimestre de 2018. Apesar disso, julho terminou com 24,6% da força de trabalho subutilizada (que trabalhou menos do que gostaria), estável em relação ao primeiro e ao segundo trimestre de 2018. A porcentagem de pessoas desalentadas (que desistiram de buscar emprego) também ficou inalterada, em 4,4%, taxa recorde da série história, segundo o órgão. Por isso, a declaração foi classificada como IMPRECISA.