“Então, eu não contaminei ninguém. Poderia até ser contaminado por alguém.”
Aqui, Bolsonaro nega que tenha posto em risco a saúde de manifestantes pró-governo ao cumprimentá-los em frente ao Palácio do Planalto no último domingo (15). Na ocasião, o presidente já havia recebido o resultado negativo de um exame para o novo coronavírus, mas ainda não havia sido submetido ao segundo teste, recomendado pela equipe de saúde para confirmar a ausência de infecção. Ou seja, havia, sim, algum risco de que estivesse infectado e, por isso, sua declaração foi considerada IMPRECISA. O presidente foi submetido a esses testes depois que voltou de uma viagem aos Estados Unidos. Até aquele domingo, quando teve contato com manifestantes, 11 pessoas que integravam sua comitiva já haviam recebido o resultado positivo para a Covid-19, inclusive o chefe da Secom (Secretaria Especial de Comunicação da Social), Fabio Wajngarten. Mesmo que não apresentasse sintomas, era possível que Bolsonaro estivesse com a infecção e pudesse transmiti-la. De acordo com o CDC (órgão de controle e prevenção de doenças dos EUA), há casos relatados de pessoas que disseminaram o vírus enquanto ainda estavam assintomáticas.
REPETIDA 2 VEZES. Em 2020: 18.mar, 20.mar.