“Há também recomendação das autoridades sanitárias para que evitemos grandes concentrações populares. Queremos um povo atuante e zeloso com a coisa pública, mas jamais podemos colocar em risco a saúde da nossa gente”
A declaração foi considerada contraditória, porque Bolsonaro convocou a população a participar das manifestações do dia 15 de março em ao menos duas outras ocasiões antes de sua fala no pronunciamento do dia 12. O presidente inclusive apareceu à porta do Palácio do Planalto no domingo para cumprimentar apoiadores e publicou fotos e vídeos dos atos pelo país.O primeiro convite para os atos foi revelado no dia 25 de fevereiro, quando a jornalista Vera Magalhães, do jornal O Estado de S. Paulo, mostrou em reportagem que o presidente encaminhou pelo WhatsApp a aliados vídeos de apoio às manifestações. Depois de o conteúdo das mensagens ter sido publicado, Bolsonaro fez uma série de ataques à jornalista e negou que tivesse feito a convocação.Em discurso em Boa Vista (RR) no dia 7 de março, no entanto, o presidente decidiu convocar publicamente a população a integrar as manifestações. "Dia 15 agora tem um movimento de rua espontâneo, um movimento espontâneo. (...) Então participem, não é um movimento contra o Congresso, contra o Judiciário, é um movimento pró-Brasil." Três dias depois, a Secom (Secretaria Especial de Comunicação da Presidência da República) também divulgou os atos em sua conta oficial no Twitter.
REPETIDA 3 VEZES. Em 2020: 12.mar, 15.mar, 27.mar.