“Os [ministros] que nos deixaram foram cumprir missões em outros locais. Como os Correios. ”
A declaração é FALSA porque, ao longo do primeiro ano de governo, Bolsonaro exonerou ministros sem recolocá-los em outros cargos. O primeiro foi Gustavo Bebianno, responsável pela Secretaria-Geral da Presidência, que foi denunciado por usar como laranja uma candidata a deputada federal enquanto era presidente do PSL, em 2018. No Ministério da Educação, Bolsonaro demitiu Ricardo Vélez em abril e nomeou, em seu lugar, Abraham Weintraub. Por fim, em junho de 2019, o presidente demitiu o ministro Carlos Alberto Santos Cruz da Secretaria de Governo e o substituiu pelo general Luiz Eduardo Ramos Batista. O ministro ao qual Bolsonaro se refere — que saiu de sua pasta para comandar os Correios — foi Floriano Peixoto, que substituiu Gustavo Bebianno. Em junho de 2019, ele foi transferido para a presidência dos Correios depois de Bolsonaro demitir o ocupante da posição, Juarez Cunha.
REPETIDA 2 VEZES. Em 2019: 27.dez. Em 2020: 20.fev.