“E também [o TSE] cita lá de uma possibilidade de fraude, porque houve uma eleição atípica em 2018 no município de Aperibé, Rio de Janeiro.”
O presidente afirma que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) teria sugerido que um hacker manipulou os dados da eleição suplementar realizada em Aperibé (RJ) em 2018, o que é falso. Em nota ao Aos Fatos, o tribunal explicou que a pessoa que teve acesso ao sistema entre os meses de abril e novembro daquele ano obteve apenas as senhas de oficialização do sistema de candidaturas e do horário eleitoral das eleições do município, o que não permitiria alterar os votos ou fraudar os resultados do pleito. "Senhas de oficialização são necessárias para alterar o modo de operação dos sistemas, as quais possibilitam a passagem do 'modo de simulação' para o 'modo oficial', que é usado na eleição. Essas senhas, afirma ainda o tribunal, não permitem acesso efetivo ao sistema ou a realização de alterações significativas. Para efetivamente interferir na contagem de votos, o hacker teria que ter acesso a um nome de usuário e outras permissões. As informações sobre a invasão ao sistema em 2018 vêm sendo apuradas pela Polícia Federal em inquérito sigiloso.
REPETIDA 6 VEZES. Em 2021: 04.ago, 05.ago, 09.ago, 12.ago. Em 2022: 15.mai, 27.jun.