“Nenhuma denúncia de corrupção se abateu sobre os nossos ministros, os nossos presidentes de estatais.”
A informação é FALSA, porque ao menos dois ministros, além de um órgão público, tiveram seus nomes envolvidos em denúncias de corrupção em 2019. Em outubro, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), foi denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais por envolvimento em um suposto esquema de candidaturas laranjas do PSL em 2018. Segundo a denúncia, Álvaro Antônio teria criado candidaturas para enviar verbas públicas de campanhas a empresas ligadas ao seu gabinete. Além de presidir o diretório estadual do PSL no estado à época das eleições de 2018, o atual ministro foi o deputado federal mais votado de Minas Gerais. Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, é investigado pelo Ministério Público de São Paulo por enriquecimento ilícito: entre 2012 e 2018, o seu patrimônio saltou de R$ 1,4 milhão para R$ 8,8 milhões. Durante esse período o ministro ocupou cargos no governo de Geraldo Alckmin (PSDB), primeiro como secretário particular, depois como secretário de Meio Ambiente. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte também tem sido alvo de investigação. Em agosto de 2019, uma operação conjunta entre a CGU (Controladoria-Geral da União) e a Polícia Federal debelou um esquema de fraude em licitações e contratos do órgão em Minas Gerais. O caso envolve suspeitas de superfaturamento, propinas, serviços de baixa qualidade e obras que não foram concluídas. As empresas investigadas firmaram contratos entre 2014 e 2019 com o Dnit-MG num montante de R$ 457 milhões.
REPETIDA 2 VEZES. Em 2020: 10.jan, 18.jan.