“Nós nunca censuramos nada”
Bolsonaro diz que seu governo nunca censurou, mas suas ações durante o ano de 2019 contra a comunidade LGBTQ e a imprensa mostram que a declaração é FALSA. Em maio de 2019, por exemplo, o presidente vetou um comercial do Banco do Brasil que abordava a diversidade racial e sexual e demitiu o diretor de comunicação e marketing responsável pela peça, Delano Valentim. Para Bolsonaro, a decisão não foi uma censura propriamente dita, mas um "respeito com a população brasileira". Em agosto, o presidente voltou a censurar produções que abordavam conteúdos LGBTQ. Durante uma transmissão ao vivo em sua conta no Facebook, ao falar sobre filmes que buscavam captar recursos pela Lei do Audiovisual, Bolsonaro disse que "garimpou" as produções que envolviam esse tema. Por fim, no final de novembro, o presidente excluiu a Folha de S.Paulo de uma licitação que definiria as assinaturas de jornais e revistas do governo federal e sugeriu boicote aos anunciantes do jornal. Depois da repercussão negativa, ele recuou e revogou o processo de compra.