Vídeo não mostra prefeito do PT na Bahia sendo preso por roubar R$ 30 milhões

Compartilhe

Não é verdade que o prefeito de Alcobaça (BA) é do PT nem que ele tenha sido preso recentemente por ter roubado R$ 30 milhões. O vídeo que circula com esta alegação enganosa nas redes sociais mostra o chefe do Executivo municipal, Givaldo Muniz, filiado ao PROS, escoltado pela polícia após reunião com professores em 6 de outubro deste ano.

Esta publicação desinformativa circula no Facebook e no WhatsApp (fale com a Fátima).


Selo falso

Reprodução de postagem que engana ao dizer que o prefeito de Alcobaça (BA) foi preso

Publicações nas redes sociais enganam ao alegar que o prefeito de Alcobaça (BA) seria do PT e que foi preso recentemente por desviar R$ 30 milhões. Além de Gilvaldo Muniz ser filiado ao PROS, o vídeo que circula com a alegação enganosa mostra um episódio ocorrido em 6 de outubro deste ano em que ele precisou de escolta policial para deixar o prédio da prefeitura após uma reunião com professores. Na gravação, ele caminha cercado pela PM e é hostilizado por profissionais da educação.

Segundo uma nota divulgada pela prefeitura de Alcobaça em 12 de outubro, a proteção policial foi acionada porque o prefeito teria sido “ameaçado” por integrantes de um sindicato. O município também informou que Muniz não é alvo de investigações nem responde a processo por desvio de dinheiro público.

A Polícia Militar da Bahia informou, por meio de nota enviada à AFP Checamos, que foi acionada após o prefeito se reunir com professores do município para tratarem sobre a aplicação da verba dos precatórios do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério).

“Na reunião, o gestor municipal divulgou os valores a serem repassados em regime de rateio à categoria, o que não os agradou, desencadeando uma série de protestos. [Por isso] houve a necessidade de mobilizar uma guarnição da Polícia Militar, a fim de garantir a saída do prefeito do local”, diz o comunicado.

Esta alegação enganosa também foi checada pela AFP Checamos e pelo Fato ou Fake.


Neste fim de semana, o Aos Fatos se uniu às iniciativas de checagem AFP Checamos, Boatos.org, Comprova, E-Farsas, Fato ou Fake e Lupa para verificar em conjunto a desinformação sobre as eleições.

Compartilhe

Leia também

falsoSuperior Tribunal Militar não impediu Bolsonaro de cumprir pena na Papuda

Superior Tribunal Militar não impediu Bolsonaro de cumprir pena na Papuda

falsoÉ falso que estrangeiro que veio ao Brasil para COP30 foi internado com ebola em Belém

É falso que estrangeiro que veio ao Brasil para COP30 foi internado com ebola em Belém

falsoCena de tornado no Paraná foi gerada por IA

Cena de tornado no Paraná foi gerada por IA

fátima
Fátima