🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Outubro de 2022. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Vídeo mostra manifestação em faculdade em Joinville, não invasão de igreja luterana

Por Priscila Pacheco

19 de outubro de 2022, 18h22

Não é verdade que militantes petistas invadiram uma igreja luterana em Joinville (SC) nesta terça-feira (18). O vídeo compartilhado com a falsa alegação mostra um protesto de estudantes na faculdade luterana Ielusc devido à demissão de uma professora. Segundo a Paróquia da Paz, que compartilha um espaço na faculdade, o barulho gerou incômodo durante o culto, mas não houve invasão. A professora foi demitida após se manifestar contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).

As postagens enganosas contam com ao menos 83 mil curtidas no Instagram, 8.069 interações no TikTok e centenas de compartilhamentos no Facebook nesta quarta-feira (19).


Selo falso

Vídeo mostra manifestação de estudantes em faculdade de Joinville, não invasão de igreja luterana

Postagens nas redes sociais enganam ao afirmar que militantes do PT invadiram uma igreja luterana na noite desta terça-feira (18), em Joinville (SC). O vídeo de autoria desconhecida, na verdade, mostra uma manifestação de estudantes na Faculdade Ielusc, que faz parte de uma associação educacional luterana.

De acordo com a Paróquia da Paz, que compartilha um prédio com a faculdade, não houve invasão à igreja antes ou durante o ato estudantil, e os sinos foram tocados normalmente durante a oração do Pai Nosso. A paróquia pontuou que o barulho do ato gerou incômodo, mas não interrompeu o culto.

Segundo o site NSC Total, os alunos protestaram contra a demissão da professora e antropóloga Maria Elisa Máximo, que se manifestou contra Bolsonaro no dia 1º de outubro. A reportagem explica que a faculdade orientava colaboradores a não se manifestarem politicamente durante o período eleitoral. Os estudantes ocuparam o pátio da instituição e o local onde ficam a sala da direção, secretarias e coordenações.

O Aos Fatos entrou em contato com a Ielusc, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.

A desinformação também foi checada pelo Coletivo Bereia.

Referências:

1. Metrópoles
2. NSC Total
3. Instagram Paróquia da Paz
4. Abant

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