🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Outubro de 2022. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Vídeo em que Barroso alega atraso na totalização é de 2020, não recente

Por Marco Faustino

7 de outubro de 2022, 18h26

Não é recente, mas de 2020, o vídeo em que Luís Roberto Barroso, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e então presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), fala sobre um problema técnico que atrasou a totalização de votos, como afirmam publicações nas redes sociais (veja aqui). O atual presidente da corte é o ministro Alexandre de Moraes, que ressaltou que não houve falhas no equipamento ao final da votação do primeiro turno deste ano, no domingo (2).

Publicações com o conteúdo enganoso acumulavam 1 milhão de visualizações no Kwai e centenas de compartilhamentos no Facebook nesta sexta-feira (7).


Selo falso

TSE confirma problema na contagem de votos

Vídeo com a alegação enganosa de que o TSE confirmou problema na contagem de votos em 2022, que na verdade foi gravado em 2020

Foi gravada em 2020, não recentemente, a declaração do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) e então presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Luís Roberto Barroso sobre um problema técnico que atrasou a totalização dos votos. Na época, Barroso afirmou que a falha não tinha atingido a integralidade dos dados, mas de fato tornou a apuração mais lenta. Em 2022, não houve qualquer problema no equipamento, segundo o atual presidente do TSE, Alexandre de Moraes.

“Não houve nenhum atraso na apuração, para totalização dos votos (...) alguns estranharam que no começo da totalização o percentual era baixo. Obviamente porque, diferentemente de outros anos, em que se aguardava duas horas o estado do Acre terminar as eleições, e após duas horas segue o primeiro boletim, nós começamos imediatamente. Quando deu duas horas já estávamos na média normal de 26%, 27%.”, disse Moraes.

Em nota enviada ao Aos Fatos, o TSE disse que eventuais interrupções na atualização das parciais da apuração no aplicativo “Resultados” podem ter sido provocadas por problemas nos celulares ou má conexão com a internet dos usuários.

Em 2020, um dos núcleos de processadores do supercomputador que processa a totalização falhou e foi preciso repará-lo. Segundo Barroso afirmou à época, o problema no equipamento teve origem exclusivamente no TSE, sem responsabilidade dos tribunais regionais eleitorais.

Referências:

1. G1
2. YouTube


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