Vídeo sobre assassinato de diretor de escola no PA é de fevereiro, não atual

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Um vídeo de fevereiro deste ano que noticia o assassinato do diretor de uma escola em Ananindeua (PA) circula nas redes fora de contexto para fazer crer que o caso tem a ver com as recentes ameaças a unidades de ensino pelo Brasil. A gravação foi feita no dia 15 daquele mês por uma estudante que encontrou o diretor morto e amarrado dentro de uma sala, que estava revirada. A polícia suspeita que ele tenha sido vítima de latrocínio, roubo seguido de morte.

Publicações com o contexto enganoso acumulavam mais de 10 mil visualizações no TikTok e centenas de compartilhamentos no Facebook nesta quinta-feira (13).


Selo falso

Ataque agora a noite no Pará. Diretor foi morto!!!

Vídeo de fevereiro circula como se tivesse sigo gravado na esteira dos ataques a escolas ocorridos na última semana

Usuários nas redes têm compartilhado como recente um vídeo que noticia a morte do diretor de uma escola de Ananindeua (PA), assassinado dentro da instituição de ensino em que lecionava. As imagens, no entanto, foram extraídas de reportagem da TV Record Belém, veiculada no dia 15 de fevereiro. Apesar de não estar disponível no canal oficial da emissora no YouTube, o conteúdo pode ser encontrado em plataformas de vídeos curtos desde aquela data.

Na noite de 15 de fevereiro, o professor Omar de Araújo Linhares foi encontrado morto dentro da escola particular onde lecionava e era diretor. Ele estava amarrado e sua sala, revirada, o que levou os policiais a trabalharem com a hipótese de latrocínio, roubo seguido de morte.

No dia 20 de março, a Polícia Civil do Pará prendeu um homem que confessou ter participado do assassinato de Linhares. Semanas depois, um segundo suspeito também foi preso, acusado de ter levantado informações sobre a rotina da vítima e ter pilotado a moto usada no dia do crime.

A reportagem tem circulado nas redes junto de uma série de outras publicações enganosas sobre ataques a escolas. O Aos Fatos preparou um guia sobre o que fazer ao se deparar com esse tipo de conteúdo nas redes.

Referências

  1. G1 (1, 2 e 3)
  2. Aos Fatos (1 e 2)

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