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Veja tudo o que já checamos sobre Temer
Em 12 de maio de 2016, o presidente Michel Temer chegava à Presidência interinamente após a destituição provisória de Dilma Rousseff, vitimada pela aprovação do processo de impeachment no Senado. No entanto, a crise de interlocução entre ambos gerara bem antes disso um embate retórico marcado por cartas em tom de desabafo e programas de governo extemporâneos.
Na última quinta-feira (18), um dia depois de reportagem do jornal O Globo tê-lo flagrado em conversa comprometedora com um dos donos da empresa JBS, Joesley Batista, Temer oscila no cargo.
Aos Fatos checou discursos e entrevistas relevantes do presidente ao longo dos últimos 20 meses. Confira o histórico do peemedebista e clique nas declarações para ir ao conteúdo original.
O otimismo retornava e as reformas avançavam no Congresso Nacional.
Um fato de grande importância é que cortamos gastos públicos sem sacrificar em nada a área social.
Depois de muito tempo, demos reajuste de 12,5% ao Bolsa Família.
Reformulamos e aumentamos o número de vagas do Fies.
Revalorizamos o Bolsa Família.
Aumentamos os recursos destinados à saúde no Orçamento de 2017.
Prestigiamos as ações de combate à seca no Nordeste e de mitigação de seus efeitos.
Retomamos o Minha Casa, Minha Vida.
Lançamos o Criança Feliz e o Cartão Reforma.
Então, no tocante ao Fies, você sabe que nesse ano nós ampliamos em 75 mil novas bolsas de estudo.
Tanto não o desprezamos que nós revalorizamos em 12,5% depois de dois anos e dois meses que não havia revalorização [do Bolsa Família].
A história de bolsas para o setor universitário, nós aumentamos em 75 mil vagas esse setor.
Dobramos o valor do financiamento para a classe média.
Bolsa Família é importante. Revalorizamos, depois de dois anos e meio sem revalorização, em 12,5%.
O tópico da Previdência Social é sempre tido como algo impopular. Mas não é, hoje. Até as pesquisas mostram isso. Uma diz que 65% da população é a favor da reforma da Previdência, até com limite de idade.
Eu reitero que aquilo que disse seria exatamente o que eu fiz no passado e continuarei a fazer independentemente do que aconteça no domingo. (…) Não mudei um centímetro daquilo que falei no passado.
Até o programa “Uma Ponte para o Futuro”, aplaudido pela sociedade, cujas propostas poderiam ser utilizadas para recuperar a economia e resgatar a confiança, foi tido como manobra desleal.
Democrata que sou, converso, sim, senhora presidente, com a oposição. Sempre o fiz, pelos 24 anos que passei no Parlamento. Aliás, a primeira medida provisória do ajuste foi aprovada graças aos oito votos do DEM, seis do PSB e três do PV, recordando que foi aprovado por apenas 22 votos. Sou criticado por isso, numa visão equivocada do nosso sistema.