🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Junho de 2020. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Tweets agressivos contra personalidades são de conta falsa do novo ministro da Educação

Por Luiz Fernando Menezes

26 de junho de 2020, 13h22

Publicações nas redes sociais enganam ao reproduzir como verdadeiros tweets agressivos contra personalidades postados por uma conta falsa atribuída ao novo ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli (veja aqui). Segundo o MEC, ele não tem perfis nas redes sociais.

Posts com reproduções dos tweets da conta falsa reuniam ao menos 3.000 compartilhamentos no Facebook na tarde desta sexta-feira (26) e foram marcados com o selo FALSO na ferramenta de verificação da rede social (saiba como funciona).


FALSO

Após a nomeação de Carlos Alberto Decotelli para ministro da Educação, nesta quinta-feira (25), passaram a circular nas redes sociais reproduções de diversos tweets em que um perfil falso com nome e foto dele direciona ataques a personalidades, como o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes e a jornalista Miriam Leitão. Segundo o MEC, Decotelli não tem perfil em redes sociais e as contas criadas em seu nome são falsas.

A página mostrada nas postagens checadas, @decotelli1, foi uma entre várias criadas após o anúncio da nomeação e excluídas mais tarde. As postagens no Facebook que os reproduzem sugerem que o novo titular da pasta teria um estilo similar ao do antecessor, Abraham Weintraub.

Decotelli é economista e foi presidente do FNDE (Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação) entre fevereiro e agosto de 2019. Ele substitui Weintraub, exonerado na semana passada e indicado para assumir a diretoria executiva do Banco Mundial. O ex-ministro deixou o governo em meio à investigação do STF que apura ameaças e ofensas contra seus integrantes. No dia 22 de abril, durante uma reunião ministerial, Weintraub disse que “Eu, por mim, colocava esses vagabundos todos na cadeia. Começando pelo STF”.

Referências:

1. Governo Federal
2. Ministério da Educação
3. Revista Fórum
4. UOL (Fontes 1 e 2)
5. Folha de S.Paulo

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