🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Janeiro de 2016. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Retrospectiva 2015: As mais lidas do ano

2 de janeiro de 2016, 04h25

Foto: Marcelo Camargo/ABr

Retrospectiva 2015: As mais lidas do ano

Confira quais foram os principais destaques do noticiário nas nossas redes, com as cinco checagens e reportagens mais populares do ano que terminou


1. Todos os números do programa do PT

Nosso recorde de audiência do ano foi a maratona de checagem em tempo real do programa do PT veiculado em cadeia de rádio e TV em 6 de agosto. Naquele período, a presidente Dilma Rousseff vivia o pior momento de seu mandato — a baixa popularidade diagnosticada dias antes somou-se ao ativismo nas redes. O resultado foram impressionantes 15.100 visualizações, além de panelaços em grandes centros brasileiros.


2. País tem 29 barragens de mineração em situação mais precária que as de Mariana

Enquanto as redes sociais e o noticiário se dividiam entre informações desencontradas sobre a tragédia ambiental brasileira e os atentados terroristas em Paris, Aos Fatos sistematizou grandes bases públicas de dados para diagnosticar o monitoramento das atividades mineradoras do país. O material repercutiu tanto, que virou manchete no Observatório da Imprensa,além de ter subsidiado investigações de veículos nacionais com a abertura dos dados.


3. Cunha fala, nós checamos

A checagem de estreia de Aos Fatos foi em 18 de agosto, quando o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), falou ao país, em rede de rádio e TV, de seus primeiros meses no cargo e da produtividade de uma das Casas do Legislativo brasileiro. Sua fala ocorreu um dia depois de o peemedebista anunciar rompimento público com o Palácio do Planalto e dois dias depois de o delator Júlio Camargo relatar pedido de propina em nome de Cunha durante as investigações da Operação Lava Jato.


4. Só 10% das medidas do pacote fiscal dependem do Executivo

Joaquim Levy ainda era ministro da Fazenda, enquanto Nelson Barbosa chefiava o Planejamento. Em 14 de setembro, o governo propunha cortar R$ 26 bilhões de suas despesas para melhorar a situação fiscal, além de R$ 28,4 bilhões para aumento da arrecadação. A paralisia do Legislativo fez com que pouco do pacote então anunciado tenha caminhado.


5. Em carta a Dilma, Temer se atrapalha com número de votos e fidelidade da própria sigla

A verba volant do vice-presidente alçou voos altos em Aos Fatos. Divulgada na noite de 7 de dezembro, a carta rendeu duas checagens: esta e a que mostrava que a reivindicação de Temer por maior influência no governo não encontrava eco dentro do próprio PMDB, do qual é presidente. O fato, que evidenciou a complicada relação entre Dilma e Temer, o PT e o PMDB, virou narrativa política histórica. Poucas vezes se viu o modo brasileiro de fazer política de forma tão desvelada.


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