Não é recente, mas de 2022, vídeo gravado após ataque a escolas no ES

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Um vídeo que registra a movimentação de policiais no entorno de escolas do Espírito Santo circula nas redes como se mostrasse a consequência de um novo atentado no estado, embora tenha sido gravado em 2022. O conteúdo é uma colagem de várias gravações feitas após o ataque a duas unidades escolares em Aracruz em novembro do ano passado. A Sesp-ES (Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Espírito Santo) informou que não registrou novos casos desde então.

Até esta quinta-feira (13), a peça desinformativa acumulava milhares de visualizações no TikTok e centenas de compartilhamentos no Facebook. Ela também circula no WhatsApp, plataforma em que não é possível estimar o alcance (fale com a Fátima).


Selo falso

Várias escolas do Espírito Santo. Mais de 30 pessoas baleadas. Mortes no local.

Vídeo gravado após atentado a escolas no ES em novembro do ano passado circula como se fosse recente

Uma compilação de vídeos gravados após o atentado a escolas em Aracruz (ES) em novembro de 2022 circula em posts nas redes com a informação falsa de que as imagens teriam sido gravadas recentemente no Espírito Santo.

As gravações que circulam fora de contexto foram veiculadas originalmente pela imprensa (veja exemplos aqui e aqui) em notícias sobre o ataque realizado por um adolescente a colégios em Aracruz em novembro de 2022.

Na ocasião, o jovem invadiu duas escolas — a Escola Estadual Primo Bitti e o Centro Educacional Praia de Coqueiral — e atirou em alunos e professores. Apreendido pela polícia, ele foi internado em uma instituição de atendimento socioeducativo.

Contatada pelo Aos Fatos, a Sesp-ES (Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Espírito Santo) classificou as publicações como falsas e afirmou que não houve nenhum registro de ataques a escolas desde o caso de Aracruz.

O vídeo descontextualizado tem circulado junto de uma série de outras publicações enganosas sobre ataques a escolas. O Aos Fatos preparou um guia sobre o que fazer ao se deparar com esse tipo de conteúdo nas redes.

A Reuters também publicou uma checagem sobre a peça de desinformação.

Referências

  1. R7
  2. G1 (1 e 2)
  3. Aos Fatos (1 e 2)

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