🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Agosto de 2019. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Não é verdade que políticos de esquerda mandaram destruir estrada no Tocantins

Por Luiz Fernando Menezes

8 de agosto de 2019, 10h00

Um vídeo que mostra uma correção no asfalto de uma rodovia no Tocantins por meio de microfresagem tem sido compartilhado nas redes sociais (veja aqui) como se políticos “de esquerda” tivessem ordenado a destruição do trecho para, depois, captar verbas de um novo recapeamento. Na microfresagem, uma máquina realiza cortes pontuais no asfalto para corrigir pequenas deformações no pavimento.

O vídeo com a desinformação foi enviado por leitores do Aos Fatos por e-mail e também pelo WhatsApp (inscreva-se aqui) como sugestão de checagem. No Facebook, posts com o conteúdo enganoso reuniam ao menos 16 mil compartilhamentos na terça-feira (6). Todos foram marcados com o selo FALSO na ferramenta de verificação da rede social (veja como funciona).


FALSO

DENÚNCIA! ESQUERDA DESTRUINDO ASFALTO.

No vídeo, um homem que se apresenta como Conrado diz que está em uma rodovia entre os municípios Natividade e Arraias, no Tocantins, (provavelmente a TO-050) e que flagrou máquina “cavando o asfalto pra poder vir verba para esses ladrão (sic)”. Porém, o processo filmado nada mais é que uma microfresagem, em que são feitos cortes pontuais no asfalto para corrigir pequenas deformações no pavimento. É por isso que a máquina mostrada, uma fresadora de asfalto modelo S185 da Bobcat, remove apenas alguns trechos da pista.

Ainda que, no vídeo, o homem não cite nominalmente qualquer político ou partido, publicações nas redes sociais que reproduzem a gravação são taxativas ao associar a suposta irregularidade a integrantes de siglas de esquerda.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, inclusive, desmentiu a alegação do vídeo e explicou o processo de microfresagem em seu perfil oficial no Twitter:

O e-Farsas também checou como FALSA esta publicação.

Referências:

1. DNIT


Esta reportagem foi publicada de acordo com a metodologia anterior do Aos Fatos.

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