🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Fevereiro de 2021. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Ministros do STF não recebem auxílio-alimentação

Por Priscila Pacheco

25 de fevereiro de 2021, 14h35

É falso que ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) recebam auxílio-alimentação no valor de R$ 90 mil mensais, conforme sustentam publicações que circulam nas redes sociais (veja aqui). Segundo a assessoria de imprensa do órgão, os ministros não recebem este tipo de benefício.

Além de os magistrados não receberem nenhum tipo de contribuição extra para alimentação, seus salários brutos não alcançam R$ 90 mil. Segundo a folha de pagamento de novembro de 2020, dado mais atual do Portal da Transparência do tribunal, a variação de remuneração na Suprema Corte varia entre R$ 34.054,21 e R$ 45.856,13.

As postagens contavam com ao menos 28.156 compartilhamentos no Facebook nesta quinta-feira (25) e foram marcadas com o selo FALSO na ferramenta de verificação da plataforma (saiba como funciona).


Você luta por um pão na chapa e um pingado. E os togados recebem R$ 90.000,00 por mês de auxílio alimentação. Está tudo errado.

Postagens circulam nas redes sociais alegando que os ministros do STF recebem auxílio-alimentação no valor de R$ 90 mil. No entanto, os magistrados não possuem esse tipo de benefício, conforme foi dito em nota pela assessoria de imprensa e é possível verificar no Portal de Transparência do órgão.

Além disso, nem o salário bruto dos ministros alcança o valor citado nas peças desinformativas. A remuneração mais alta é de R$ 45.856,13, destinada a sete magistrados, entre eles Cármen Lúcia. Os salários pagos aos outros quatro membros da corte variam entre R$ 34.054,21 e R$ 39.293,32. Os valores brutos destinados aos ministros inativos também são de R$ 39.293,32 e não incluem bônus para alimentação.

As peças de desinformação também foram checadas pelo Estadão Verifica, Agência Lupa e Fato ou Fake, do G1.

Referências:

1. Portal da Transparência STF
2. Estadão Verifica
3. Agência Lupa
4. G1


Esta reportagem foi publicada de acordo com a metodologia anterior do Aos Fatos.

Topo

Usamos cookies e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade. Ao continuar navegando, você concordará com estas condições.