🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Junho de 2019. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Foto de Eduardo Bolsonaro com militar preso por transportar cocaína é montagem

Por Luiz Fernando Menezes

28 de junho de 2019, 18h15

O rosto do segundo-sargento preso por suspeita de tráfico de drogas na Espanha na última terça-feira (25) foi inserido digitalmente em uma foto com o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) que circula nas redes sociais (veja aqui). Na imagem original, quem está ao lado de Eduardo é o também deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP).

A montagem foi publicada por perfis pessoais no Facebook e acumulava, até a tarde desta sexta-feira (28), cerca de 1.500 compartilhamentos. Todas as postagens com este conteúdo foram marcadas com o selo FALSO na ferramenta de verificação da rede social (veja como funciona).


FALSO

Militar preso com os 39 quilos de cocaína em avião presidencial. Só coincidência.

Circula pelas redes montagem que põe ao lado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) o segundo-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues, preso na última terça-feira (25) na Espanha por suspeita de tráfico de drogas.

A foto original (abaixo, à direita) foi publicada no Instagram oficial de Eduardo Bolsonaro no dia 30 de setembro de 2018 e, em vez do segundo-sargento, mostra o Tenente Guilherme Derrite (PP-SP), eleito deputado federal nas últimas eleições. Na ocasião, os congressistas estavam em um evento de campanha em Campinas (SP).

Desde que Manoel Silva Rodrigues foi preso na Espanha, na última terça-feira (25), ao ser flagrado com 39 quilos de cocaína, diversas publicações têm circulado nas redes sociais com desinformação sobre ele. Aos Fatos já checou que o militar não é filiado ao PT nem ao PSL, assim como não é ele quem aparece em fotografias com Jair Bolsonaro e Flávio Bolsonaro.

A Agência Lupa também checou como FALSA a montagem.

Referências:

1. Câmara dos Deputados
2. O Globo
3. Folha de S.Paulo
4. Aos Fatos (Fontes 1, 2, 3 e 4)


Esta reportagem foi publicada de acordo com a metodologia anterior do Aos Fatos.

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