🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Outubro de 2018. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Flavio Bolsonaro não usou camiseta com frases contra nordestinos; imagem é falsa

Por Bárbara Libório

6 de outubro de 2018, 15h47

Circula na internet uma foto adulterada em que Flavio Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro e candidato ao Senado no Rio de Janeiro, aparece usando uma camiseta estampada com a frase "Movimento nordestinos voltem pra casa. O Rio não é lugar para jegue". A imagem é FALSA. A original, na verdade, é de outubro de 2016, quando o então aspirante à Prefeitura do Rio foi votar usando uma camiseta azul, sem estampas, apenas com o adesivo de seu número de candidato.

A imagem com o texto enganoso foi compartilhada por diversos perfis no Facebook, marcada com o selo FALSO na ferramenta de verificação da rede social (entenda como funciona). O mesmo conteúdo foi denunciado por leitores do Aos Fatos via WhatsApp. Para se inscrever, envie mensagem para o número (21) 99747-2441 e siga as orientações.

Leia abaixo, em detalhes, o que checamos.


FALSO

Flavio Bolsonaro usou camiseta estampada com a frase "Movimento nordestinos voltem pra casa. O Rio não é lugar para jegue”

A imagem em que Flavio Bolsonaro aparece usando uma camiseta estampada com a frase "Movimento nordestinos voltem pra casa. O Rio não é lugar para jegue” foi adulterada. A foto original foi publicada por diversos portais, inclusive o G1, e foi tirada em outubro de 2016, quando o então candidato à prefeitura do Rio de Janeiro dirigia-se à Escola Municipal Barão Homem de Mello, na Tijuca, para votar.

Ele estava acompanhado de seu pai, Jair Bolsonaro, e usava uma camiseta pólo azul, sem estampas, apenas com um adesivo verde estampado com o seu número de votação. Na adulteração, os dizeres contra os movimentos nordestinos foram “estampados” no azul da camiseta usada por ele. Compare, abaixo.

Nesta sexta-feira (5), Flávio Bolsonaro alertou, em seu Twitter, sobre a falsa campanha. “Mais uma Fake News!”, afirmou.

Essa verificação também foi feita pelos sites Boatos.org, E-farsas, Agência Lupa e pelo projeto de checagem Fato ou Fake, do grupo Globo.


Esta reportagem foi publicada de acordo com a metodologia anterior do Aos Fatos.

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