É falso que WhatsApp baniu usuários críticos a Moraes

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É falso que o WhatsApp tenha enviado notificações de banimento a usuários que participem de grupos antidemocráticos ou tenham publicado críticas contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF, no X (ex-Twitter). Em nota ao Aos Fatos, o WhatsApp afirmou que a mensagem é falsa.

Publicações com a mensagem enganosa acumulavam dezenas de compartilhamentos no Facebook até a tarde desta sexta-feira (6) e circulam no WhatsApp, plataforma em que não é possível estimar o alcance dos conteúdos.

Este usuário foi temporariamente banido do WhatsApp por participação em grupos anti-democráticos e críticas ao Ministro Alexandre de Moraes na plataforma X. Esse WhatsApp está sendo confiscado pela instituição da polícia federal e o grupo está sob investigação

Post enganoso que circula nas redes alega que usuários estão sendo banidos temporariamente do WhatsApp por participar de grupos antidemocráticos e criticar o ministro Alexandre de Moraes no X, o que é falso.

Publicações nas redes usam um print falso de uma suposta notificação para dar a entender que o WhatsApp baniu usuários que integram grupos antidemocráticos ou publicaram críticas contra o ministro do STF Alexandre de Moraes no X (ex-Twitter).

Em nota enviada ao Aos Fatos, o WhatsApp negou que tenha notificado e banido usuários críticos ao magistrado. A empresa afirmou ainda que, quando um usuário tem a conta suspensa, a notificação aparece no formato pop-up — quando uma mensagem surge na tela —, e não no meio de uma janela de conversa, como mostra o print falso.

A reportagem entrou em contato com o Supremo Tribunal Federal, que negou qualquer banimento relacionado ao WhatsApp. A Polícia Federal, citada na mensagem falsa, também foi acionada pelo Aos Fatos para comentar o assunto, mas não respondeu até a publicação.

Aos Fatos ainda procurou na imprensa notícias sobre a suposta notificação ou banimentos no aplicativo de mensagens por participação em grupos antidemocráticos ou críticas ao magistrado, mas não encontrou qualquer informação.

O caminho da checagem

Aos Fatos entrou em contato por email com o WhatsApp, com o Supremo Tribunal Federal e com a Polícia Federal para apurar as alegações que constam na postagem enganosa.

Também procuramos na imprensa notícias sobre o suposto banimento ou confisco de usuários da ferramenta da Meta, mas não encontramos nenhuma referência ao caso.

Referências

  1. Whatsapp
  2. STF

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