🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Dezembro de 2022. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Mulher trans agredida em vídeo não é petista nem estava no Qatar

Por Luiz Fernando Menezes

1 de dezembro de 2022, 17h54

Não é uma travesti petista natural de Olinda (PE) nem está no Qatar a pessoa que aparece em um vídeo sendo agredida por um grupo de homens, como afirma postagem nas redes sociais. A gravação mostra uma mulher trans sendo atacada em Tânger, no Marrocos, no dia 12 de novembro. Não há indícios de que ela seria brasileira, nem filiada ao PT.

As postagens com a falsa alegação viralizaram principalmente no WhatsApp, mas também acumulam centenas de compartilhamentos no Facebook e no Instagram até a tarde desta quinta-feira (1º).


Selo falso

Petista de Olinda-PE LGBTQIA+ é agredido no Qatar por se vestir como travesti.

Vídeo mostra agressão de mulher trans no Marrocos, não no Qatar

Um vídeo que mostra uma mulher trans sendo agredida circula nas redes sociais com a falsa alegação de que ela seria uma petista de Olinda (PE) no Qatar. O caso mostrado no vídeo aconteceu em Tânger, no Marrocos, no dia 12 de novembro, e não tem relação com a Copa do Mundo ou com brasileiros.

Segundo a imprensa local, um grupo de pessoas — incluindo menores de idade — espancou e insultou a vítima no meio da rua. No vídeo, um dos homens diz que a vítima merecia apanhar por ser gay. Um homem foi preso e três menores de idade apreendidos pelas autoridades pela agressão. Não há indícios de que a mulher seja brasileira.

No Marrocos, a homossexualidade é considerada crime. O Código Penal prevê penas que podem chegar até três anos de prisão e multas para “atos obscenos e não naturais” entre indivíduos do mesmo sexo.

Referências:

1. Morocco World News
2. Tanja7
3. Twitter (@HichamTahir)
4. Human Dignity Trust

Topo

Usamos cookies e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade. Ao continuar navegando, você concordará com estas condições.