🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Setembro de 2021. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

É falso que STF vai tirar do ar WhatsApp, Twitter, Facebook e Instagram no 7 de setembro

Por Luiz Fernando Menezes

6 de setembro de 2021, 17h49

Não é verdade que o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu tirar do ar Twitter, Facebook, Instagram e WhatsApp no 7 de Setembro, como alegam postagens nas redes sociais (veja aqui). Além de a assessoria da corte ter negado qualquer determinação nesse sentido, Aos Fatos não localizou registros de decisões judiciais para suspender o acesso às plataformas no Brasil nesta terça-feira (7), quando estão previstos atos bolsonaristas no país.


WhatsApp, Twitter, Facebook, Instagram. Tudo fora do ar, a partir de 6:00h do dia 07/09 até 20:00h. Determinação dos Deuses Supremos.

Postagens que circulam nas redes sociais enganam ao afirmar que WhatsApp, Twitter, Facebook e Instagram vão ficar fora do ar entre as 6h e 20h nesta terça-feira (7) por uma determinação do STF (Supremo Tribunal Federal). A assessoria da corte negou a existência de qualquer decisão para suspender o uso dessas plataformas no feriado de 7 de Setembro, quando estão previstas manifestações bolsonaristas no país.

Aos Fatos também não encontrou, em buscas na plataforma Jusbrasil e na imprensa, decisões judiciais que embasassem a alegação das postagens checadas.

Uma outra versão da peça de desinformação utiliza um vídeo antigo da GloboNews, com a legenda “Justiça ordena bloqueio do WhatsApp por dois dias a partir de meia noite”, e omite que a decisão ocorreu em dezembro de 2015.


Outra versão. Peça também compartilham uma matéria antiga da Globo News de dezembro de 2015.

Na época, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que as operadoras bloqueassem o aplicativo de mensagens por 48 horas em meio a uma investigação criminal. O bloqueio chegou a ocorrer, mas foi revogado pela própria justiça paulista em seguida.

Referências:

1. Jusbrasil
2. G1
3. TJSP
4. Canaltech


Esta reportagem foi publicada de acordo com a metodologia anterior do Aos Fatos.

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