Não é verdade que Myriam Bourla, esposa do CEO da Pfizer, Albert Bourla, morreu por complicações causadas pela vacina contra a Covid-19, conforme afirmam postagens nas redes sociais (veja aqui). Ela foi fotografada em um evento público com o marido em 10 de novembro deste ano, mesmo dia em que a informação falsa passou a ser disseminada. A empresa farmacêutica também desmentiu a veracidade da alegação.
Esta postagem enganosa acumulava ao menos dezenas de compartilhamentos no Facebook nesta sexta-feira (19).
Postagens nas redes sociais enganam ao afirmar que Myriam Bourla, esposa de Albert Bourla, CEO da Pfizer, morreu por causa de complicações causadas pela vacina contra a Covid-19. Além da alegação ter sido desmentida pela assessoria da empresa farmacêutica, registros públicos atestam que ela está viva e bem de saúde.
Esta informação falsa passou a circular na internet no último dia 10, quando foi veiculada pelo site canadense Conservative Beaver. O conteúdo, atualmente fora do ar, sustentava que Myriam Bourla havia morrido em um hospital de Nova York (EUA).
Um dia após a publicação enganosa, Albert Bourla postou uma foto com a esposa em sua conta autenticada no Twitter. O registro foi feito durante um evento realizado pela organização Atlantic Council no dia 10 de novembro, em Washington, nos EUA. O executivo discursou na cerimônia sobre o papel da Pfizer no combate à pandemia de Covid-19.
Aos Fatos entrou em contato com o site Conservative Beaver, mas não teve retorno até a publicação desta checagem.
Esta alegação falsa também foi checada por Agência Lupa, Boatos.org, USA Today, Politifact, AP News, Reuters e The Independent.
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