Luís Macedo/Câmara dos Deputados

🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Abril de 2017. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Como os Estados votaram na reforma trabalhista — e o impacto das bancadas

Por Tai Nalon e Sérgio Spagnuolo

27 de abril de 2017, 15h41

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (27) o projeto de lei que estipula novas regras para as relações trabalhistas no Brasil. Foram 296 favoráveis e 177 contrários — uma aprovação de 62,6% no plenário.

O recorte geográfico das bancadas na Câmara, entretanto, revela nuances. Há focos de resistência à proposta em três Estados do Nordeste: Ceará, Alagoas e Sergipe. O Rio Grande do Sul também se mostrou majoritariamente contrário ao projeto. Desses 4 Estados, 3 são governados pelo PMDB — sigla do presidente Michel Temer e principal fiador das mudanças no Congresso. São eles AL (Renan Filho), SE (Jackson Barreto) e RS (José Ivo Sartori).

Outras duas unidades da federação em que a votação foi apertada foram o Distrito Federal e o Espírito Santo, onde houve número igual de votos favoráveis e contrários à reforma. São, entretanto, duas das menores bancadas da Câmara, junto com Estados contrários à reforma, como Sergipe e Alagoas.

No Senado, onde o projeto será analisado agora, o tamanho das bancadas por unidade da federação é igual. Com ascendência sobre congressistas nordestinos, o ex-presidente do Senado e líder do partido na Casa, Renan Calheiros (AL), tem demonstrado contrariedade às propostas da maneira que foram aprovadas na Câmara.

Para ser aprovado no Senado, o projeto precisa conseguir maioria simples dos votos favoráveis.

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