Roberto Stuckert Filho/PR

🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Março de 2016. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Buscas por Lula acompanham popularidade da Lava Jato e ultrapassam interesse por reeleição

Por Sérgio Spagnuolo

17 de março de 2016, 20h55

As buscas por “Luiz Inácio Lula da Silva” no Google dispararam a tal ponto nas últimas semanas, que o ex-presidente desperta mais interesse agora do que quando foi reeleito em 2006, segundo ferramenta de pesquisa Google Trends.

Em uma escala de 0 a 100 sobre o interesse de usuários ao longo dos anos, o ápice de buscas pelo petista está neste momento em março de 2016 — e ainda estamos em meados do mês. Os dados fornecidos vão apenas até 2004.

Fonte: Google Trends

Embora a ferramenta não permita saber quantas consultas foram efetivamente realizadas, o gráfico mostra as buscas por termos específicos em relação ao total de buscas realizadas no Google. Segundo a empresa norte-americana, isso demonstra a popularidade de um assunto na internet.

O Google é a maior ferramenta de buscas online no mundo, com cerca de 90% de participação de mercado, segundo a Statista.

Coincidentemente — ou não — março de 2016 também está registrando o máximo de interesse pela Operação Lava Jato, do Ministério Público Federal, que investiga uma série de casos de corrupção em várias esferas do setor público e privado.


As buscas por “Dilma Rousseff”, por outro lado, estão bem aquém dos períodos eleitorais dos quais a presidente participou.

Até mesmo o termo “Impeachment Dilma” perdeu força em relação ao ápice em dezembro de 2015. A autorização para iniciar o processo contra ela aconteceu no dia 2 daquele mês. Vale notar que isso não quer dizer que as pessoas não têm falado do assunto nas ruas e redes sociais, mas sim que têm feito menos buscas na internet — talvez porque agora já saibam o que isso significa.


O termo “corrupção” ainda é popular, mas não tanto quanto em 2005, ano em que foi deflagrado o escândalo do “mensalão”.

Buscas pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), alvo de investigações e de possível expulsão do comando da Casa, perderam força desde o ápice, em dezembro do ano passado.


Assim como Aécio Neves (PSDB-MG), que está bem longe de sua popularidade durante as eleições de 2014.

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