🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Abril de 2022. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Bolsonaro não disse ao ‘Estadão’ que ‘vai morrer muita gente’ se Lula vencer eleição

Por Priscila Pacheco

7 de abril de 2022, 13h29

Não é verdade que o presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou ao jornal O Estado de S.Paulo que “para mim e para os que me apoiam, é e será inaceitável a esquerda e Lula no governo do Brasil! Se insistirem, vai morrer muita gente”, como sustentam posts (veja aqui). O Estadão negou ter veiculado qualquer declaração do mandatário com esse teor. Aos Fatos não localizou declaração semelhante de Bolsonaro a esse ou outro veículo.

Esta peça de desinformação reunia ao menos centenas de compartilhamentos nesta quinta-feira (7) no Facebook e também circula no WhatsApp (fale com a Fátima).


Selo falso
Postagem engana ao dizer que Estadão registrou ameaça de Bolsonaro


É falso que o presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou ao jornal O Estado de S.Paulo que “para mim e para os que me apoiam, é e será inaceitável a esquerda e Lula no governo do Brasil! Se insistirem, vai morrer muita gente”. O Estadão afirmou que não publicou entrevista com esta alegação e não existe publicação semelhante, seja recente ou antiga, no acervo do veículo.

Também não há registro de que o presidente tenha dito que vai “morrer muita gente” se Lula for eleito para o Planalto em entrevistas para outros meios de comunicação, em pronunciamentos ao vivo, ou em publicações nas suas redes sociais, como observado no monitoramento diário das declarações de Bolsonaro feito por Aos Fatos.

Em janeiro, Bolsonaro chamou seus adversários de “bandidos” e “canalhas”. "Querem reconduzir à cena do crime o criminoso, juntamente com Geraldo Alckmin? É isso que queremos para o nosso Brasil?", disse em referência à aliança entre Lula e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB). No dia 27 de março, Bolsonaro chamou a disputa eleitoral de luta do “bem contra o mal”. O presidente repetiu o discurso alguns dias depois.

Referências:

1. Aos Fatos
2. Estadão (Fontes 1, 2, 3 e 4)
3. Planalto


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Esta reportagem foi publicada de acordo com a metodologia anterior do Aos Fatos.

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