🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Fevereiro de 2022. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Vídeo não mostra apreensão de ouro de ONGs pelo Exército na Amazônia

Por Luiz Fernando Menezes

23 de fevereiro de 2022, 17h40

É falso que um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra o momento em que o Exército apreendeu barras de ouro em um carro ligado a ONGs (organizações não-governamentais) que atuam na Amazônia (veja aqui). As imagens são de uma operação recente da Polícia Militar de Goiás em que foram apreendidas barras de ouro que equivalem a R$ 4 milhões. Não há relação de ONGs com o caso, segundo os policiais.

Publicações com o vídeo fora de contexto somavam centenas de compartilhamentos nesta quarta-feira (23) no Facebook e também circulavam no WhatsApp (fale com a Fátima).


Selo falso

Apreensão não tem relação com ONGs na Amazônia.

Postagens nas redes sociais enganam ao compartilhar um vídeo que mostra a apreensão de barras de ouro escondidas em um carro com a legenda de que seria resultado de uma ação do Exército contra ONGs que atuam na Amazônia.

Na verdade, as imagens são do momento em que a Polícia Militar de Goiás, por meio do COD (Comando de Operações de Divisas), encontrou ouro de origem ilegal dentro do veículo de um empresário na sexta-feira (18). A ação foi registrada em reportagens do portal Metrópoles e do jornal goiano Opção (aqui e aqui).

A polícia apreendeu cerca de R$ 4 milhões em barras de ouro que estavam escondidas no câmbio de uma caminhonete. O subcomandante do COD, Renyson Castanheira, afirmou ao Aos Fatos que o minério era originário de garimpos ilegais do Pará e do Mato Grosso e estava sendo transportado por um advogado e por um segurança. Ambos foram detidos.

O transporte do ouro estava a serviço de um empresário de Goiás que era o proprietário do veículo abordado. Embora o seu nome não tenha sido divulgado pelos policiais, Castanheira afirma que ele não tem relação com ONGs.

O Boatos.org também desmentiu essa peça de desinformação.

Referências:

1. PM-GO
2. Metrópoles
3. Jornal Opção


Esta reportagem foi publicada de acordo com a metodologia anterior do Aos Fatos.

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