🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Março de 2022. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Alexandre de Moraes não mandou PF prender Otoni de Paula

Por Marco Faustino

24 de março de 2022, 12h01

Não é verdade que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes mandou a PF (Polícia Federal) prender o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ), como afirmam postagens nas redes sociais (veja aqui). O magistrado expediu em agosto do ano passado mandado de busca e apreensão de documentos e bens dentro da investigação sobre manifestações no Sete de Setembro, mas não determinou a prisão do congressista.

Publicações com a informação enganosa acumulavam ao menos 11 mil compartilhamentos nesta quinta-feira (24) no Facebook.


Selo falso

Deputado desafia Alexandre de Moraes após ministro mandar PF para prendê-lo

Legenda de post engana ao dizer que Moraes mandou prender Otoni de Paula

Publicações nas redes sociais enganam ao afirmar que o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes mandou a PF (Polícia Federal) prender o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ). Não existem registros na página da corte, na imprensa ou no site da Polícia Federal que atestem esta alegação.

A informação falsa circula acompanhada de um vídeo em que o congressista critica, no plenário da Câmara, a apreensão de seu celular, o bloqueio de suas redes sociais e a quebra de sigilos determinados pelo magistrado, o que de fato ocorreu. Em agosto de 2021, Moraes expediu um mandado de busca e apreensão de bens e documentos no âmbito da investigação sobre as manifestações do Sete de Setembro.

Otoni de Paula é um dos investigados do inquérito 4879, de caráter sigiloso, que apura a convocação da população, por meio das redes sociais, para atos violentos que atentaram contra a democracia.

Procurados por Aos Fatos, a PF e o deputado Otoni de Paula não responderam até a publicação desta checagem.

Referências:

1. Governo Federal
2. Poder360
3. O Globo
4. Jota


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Esta reportagem foi publicada de acordo com a metodologia anterior do Aos Fatos.

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