🕐 ESTA REPORTAGEM FOI PUBLICADA EM Dezembro de 2022. INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE TEXTO PODEM ESTAR DESATUALIZADAS OU TEREM MUDADO.

Bolsonarista presa incitou fuzilamento de Moraes em grupo no Telegram

Por Ethel Rudnitzki

29 de dezembro de 2022, 16h38

Uma das quatro pessoas presas nesta quinta (29) em operação contra atos de vandalismo em Brasília compartilhou no Telegram correntes incitando o fuzilamento de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal). Na semana passada, ela compartilhou texto dizendo que o ministro Alexandre de Moraes iria “receber uma venda nos olhos diante de um pelotão”.

Klio Damião Hirano frequentava o acampamento golpista em frente ao Quartel General do Exército e é suspeita de ter participado da tentativa de invasão da sede da Polícia Federal, no dia 12 de dezembro, após a diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

  • Hirano foi candidata a prefeita da cidade de Tupã (SP), em 2020, pelo PRTB;
  • Ela possui um perfil com mais de 4.000 seguidores no Instagram e é administradora das páginas Tupã Livre em outras redes sociais, incluindo um grupo no Telegram com 75 membros;
  • Lá, na quinta passada (22), ela compartilhou uma mensagem com ameaças: “Os últimos dias de Alexandre de Moraes”, dizia a corrente, encaminhada a partir de uma comunidade fechada, com mais de 11 mil membros;
  • Alguns dias antes, em 18 de dezembro, outro membro do grupo encaminhou mensagem que citava falso decreto que proibiria a emissão de passaportes diplomáticos também como ameaça a políticos e magistrados. “Ninguém vai escapar da prisão e do fuzilamento.”

O grupo administrado por Hirano também compartilhou dezenas de fotos e vídeos das manifestações contra a prisão do militante bolsonarista na noite do dia 12 de dezembro, que acabaram em vandalismo.

Além do Tupã Livre, ela também fazia parte dos grupos B-38 e Ucraniza Brasil no Telegram, bloqueados por decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) após o segundo turno das eleições.

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